tag:blogger.com,1999:blog-21456341482809341212024-03-12T14:54:20.114-03:00DA TERRA PARA AS ESTRELASO Universo bem acima de vocêOTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.comBlogger446125tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-25199661045098364902019-07-20T18:05:00.000-03:002019-07-20T18:05:30.501-03:0050 anos do HOMEM NA LUA: um olhar sobre o passado e o futuro<br />
No momento que escrevo esse texto, o mundo está celebrando os 50 anos de um feito tão grandioso que até hoje muitos duvidam que realmente tenha acontecido.<br /><br />
Há 50 anos, a maioria dos habitantes desse planeta estavam na expectiva
de presenciar um momento que entraria para a História. A humanidade iria
pisar na Lua.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="394" data-original-width="700" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJnK6PN0jr9BQDr1g6-YT-Mj1i_X6CMOQxy-bTXRoIyzuXr-DSQGXAT_Y0VS68ypzRJY0icDjXA0PSGDI66H-wnKO1o1ZKBUVWupFrxeSF2BkxxrboZgn-IHKVrSwY9pmVENJ4ICbm5Wc/s400/49043275_303.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A 1ª pegada na Lua</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJnK6PN0jr9BQDr1g6-YT-Mj1i_X6CMOQxy-bTXRoIyzuXr-DSQGXAT_Y0VS68ypzRJY0icDjXA0PSGDI66H-wnKO1o1ZKBUVWupFrxeSF2BkxxrboZgn-IHKVrSwY9pmVENJ4ICbm5Wc/s1600/49043275_303.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"> </a> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Dois representantes do nosso mundo pousavam pela primeira vez em um
outro mundo. Naquele momento, eles eram as pessoas que mais distante
estavam de casa, que sentiram a solidão no sentido mais humano.<br /><br />A
Lua sempre esteve no céu das nossas noites, povoando nossos mitos e
religiões. Sempre fez parte do nosso imaginário como um lugar presente,
mas inacessível para nós, tão mágico que poderíamos acreditar que fosse
povoado por qualquer divindade, e já acreditamos mesmo. Na mitologia
grega, Selena, a personificação da Lua, ao se por no céu, toda noite
tocava numa montanha para beijar seu grande amor, que num sono eterno,
preserva uma juventude imortal. No Brasil, as religiões africanas
levaram São Jorge, um dos mais adorados santos do cristianismo, até a
Lua, fazendo lá sua morada.<br />Já quando o italiano Galileu, ao observar
a Lua pelo seu rudimentar telescópio, descobriu que ela não era
perfeita, como se esperava ser uma criação divina, criou assim o início
do seu inferno pessoal que levaria a própria morte. A Lua apresentava
montanhas e crateras, algo imperdoável.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEKaaBs9bpoNh68l6etaMzMfzJprX_WTTxYdFZsWzSv-_VruVWDgPty2EcShtvRDC2shK9NH2Tg0Nxt45jl40hqO4qcmspKlSST1iUonu0x_jLf32A0B6j8PmzWfMuLfwxcU4fQABNm9Q/s1600/show_lua_ACD9D7B1-96C0-4516-B28E-E618ECF39BE9.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="491" data-original-width="872" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEKaaBs9bpoNh68l6etaMzMfzJprX_WTTxYdFZsWzSv-_VruVWDgPty2EcShtvRDC2shK9NH2Tg0Nxt45jl40hqO4qcmspKlSST1iUonu0x_jLf32A0B6j8PmzWfMuLfwxcU4fQABNm9Q/s320/show_lua_ACD9D7B1-96C0-4516-B28E-E618ECF39BE9.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Neil Armstrong, Mike Collins e Buzz Aldrin</td></tr>
</tbody></table>
<br />A humanidade evoluiu e em
um contexto histórico único, dois países que ao mesmo tempo ameaçavam a
sobrevivência da nossa espécie numa Guerra Fria e um holocausto atômico,
criaram os caminhos para que pudéssemos chegar à Lua. <br />É impossível
não comparar a ida do homem a Lua com as grandes navegações, tanto pela
motivação de supremacia quanto pela grandeza do feito.<br /><br />O que mais impressiona nessas datas históricas é a possibilidade de observarmos onde nós estávamos e como evoluímos.<br />
Até
um século antes do lançamento da Apollo 11, um observador acharia um
negro escravo no Brasil, sem que isso fosse minimamente questionado,
exceto por pouquíssimas pessoas. A primeira tabela periódica tinha
acabado de ser compilada e há pouco tínhamos entendido a eletricidade e
magnetismo.<br />Do primeiro voo de Santos Dumont até a primeira pegada na
Lua se passaram apenas 63 anos. Hoje, nossa expectativa de vida é maior
do que isso. <br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9-fskrmxHbZHw3EdY9tGWxFzmD_XScKdYNI3Ouo5aFSR-60AHqWvaz7Y5o91SlnOMk-8Eit95tZd7dNkSFBFI2zW85Qg5SZdFH7LqN0Zwgc4O-JtR2fQeN4KbHU1UjxkmvT3wWGi9mpw/s1600/227606.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9-fskrmxHbZHw3EdY9tGWxFzmD_XScKdYNI3Ouo5aFSR-60AHqWvaz7Y5o91SlnOMk-8Eit95tZd7dNkSFBFI2zW85Qg5SZdFH7LqN0Zwgc4O-JtR2fQeN4KbHU1UjxkmvT3wWGi9mpw/s400/227606.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Buzz Aldrin</td></tr>
</tbody></table>
<u><b>Dito isto, quais são as perspectivas que temos para o futuro?</b></u> As marcas que deixamos na Lua foram apenas resultado de um conflito por poder ou realmente marcou um novo tempo?<br /><br />Eu acredito que a humanidade evoluiu como espécie com a chegada à Lua. Conseguimos demonstrar que somos fantásticos quando queremos ser, que conseguimos fazer proezas que nossos antepassados ficariam assombrados. Quando deixamos de lado o instinto primitivo que nos acompanha como resquício de uma evolução biológica, tentando nos lembrar que passamos milhares de anos em selvas lutando pela sobrevivência, vemos que provavelmente nossa espécie e o lugar que ela chegou pode ser uma raridade em todo esse Universo que promete vida em cada esquina da galáxia, mas que até hoje só nos deu um silêncio.<br /><br />Para que sobrevivamos a longo prazo, a chegada do homem na Lua tem que ter sido apenas o início de uma exploração que nos ajudará a manter bases da nossa espécie longe do nosso planeta-mãe quando ele cansar de nos dar sinais de esgotamento ou quando nossa loucura acabar com nós mesmos. A bomba já armada da mudança climática, epidemias globais, guerras atômicas, impacto de asteroides. Esses são apenas alguns exemplos de como é imperativo à nossa espécie a exploração espacial.<br /><br />É plenamente possível que a minha geração veja a chegada do homem em Marte e a construção das primeiras bases permanentes na Lua. Olharemos toda noite para o céu e saberemos que a Lua, antes habitada por deuses e santos, agora será a morada de humanos. Já tem anos que nós mantemos uma estação espacial, ininterruptamente habitada, na órbita do nosso planeta e às vezes vemos a sua passagem iluminar o céu.<br /><br />Por fim, acredito que nossos descendentes lembrarão dessa data como o dia em que a humanidade conquistou a maioridade como espécie.<br />
<br />
<b style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;"> - <span style="background: 0px 0px; border: 0px; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;">Escrito por </span></b><u><b><span style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;"><span style="background: 0px 0px; border: 0px; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;"></span><a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo" style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;">Otávio J. Ângelo</a></span></b></u><b style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;"><a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo" style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;">, para o </a></b><b style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;"><a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo" style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;"><b style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;"></b></a><b style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;"><a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/?fref=ts" style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;">Da Terra Para As Estrelas</a></b>, em 20 de julho de 2019.</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHgjUJpLf5To9sKbcozejPmOb9-3VzUpcTASddboJHbT5oJlKAGi3CHGmcGNpo3H_rnwL7BdKbIW-PhQ8QmsPU3yoEFL2jIv5eiiB_xH8azmxvCU5pejjISDdozwpsENdpbANcfQ9yzm0/s1600/p02wx97j.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="1280" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHgjUJpLf5To9sKbcozejPmOb9-3VzUpcTASddboJHbT5oJlKAGi3CHGmcGNpo3H_rnwL7BdKbIW-PhQ8QmsPU3yoEFL2jIv5eiiB_xH8azmxvCU5pejjISDdozwpsENdpbANcfQ9yzm0/s640/p02wx97j.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<u><b>FRASES DE NEIL ARMSTRONG</b></u>, o 1° homem a pisar na Lua:<br />
<br /> <b>“Houston, base da Tranquilidade aqui. A Águia pousou”, </b>no instante do pouso do Módulo Lunar.<br />
<b><br /> “É um pequeno passo para um homem, um grande salto para a Humanidade”</b>, ao deixar a primeira pegada na Lua. <b><br /><br />
"De repente eu notei que aquela pequena e bela ervilha azul era a
Terra. Eu levantei meu dedão e fechei um olho, e meu dedão cobriu
totalmente a Terra. Eu não me senti um gigante. Me senti muito, muito
pequeno."</b>OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-59128877285641410352018-12-24T20:52:00.000-02:002018-12-24T20:52:05.360-02:00Reflexões sobre o ‘Nascer da Terra’: 50 anos depois<div>
<div>
<h2 style="background: 0px 0px rgb(239, 239, 239); border: 0px; color: #999999; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 10px; letter-spacing: 0.2em; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 0px 20px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; text-align: center; text-transform: uppercase; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;">
<span style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #932f2f; font-family: verdana, geneva, sans-serif; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;"><span style="background: 0px 0px; border: 0px; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;">UMA DAS FOTOS MAIS MARCANTES DO SÉCULO </span></span></h2>
</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Hoje, 24 de Dezembro, na véspera do Natal, é o dia que marca os 50 anos que o astronauta William Anders, da Apollo 8, tirou a imagem icônica da Terra nascendo acima da superfície lunar. Essa foi a primeira missão que levou homens para além da órbita da Terra e também a primeira com transmissão ao vivo.<br /><br /> Anders, autor da imagem, gosta de dizer que "viemos explorar a Lua e descobrimos a Terra", com Lovell ficando impressionado com o fato de que podia esconder todo o globo terrestre atrás de seu polegar ao ver a Terra de longe. "Mais de 3 bilhões de pessoas, montanhas, oceanos, desertos, tudo o que eu já conheci estava por trás do meu polegar", lembra ele.<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihq3uaXnFKjl7wWn4eS316gTUX7xsiElSUT0qp4HYt0vcO9cJU1faWaDDB8PXRhWgZ54RqVB-9t6wQEVJ2M7yyF3gSRkmtDYgN0gqbXqaUKzUZMFgsj66-XOO-YBeghj3UssV3gjBdLUg/s1600/Earthrise_node_full_image_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="700" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihq3uaXnFKjl7wWn4eS316gTUX7xsiElSUT0qp4HYt0vcO9cJU1faWaDDB8PXRhWgZ54RqVB-9t6wQEVJ2M7yyF3gSRkmtDYgN0gqbXqaUKzUZMFgsj66-XOO-YBeghj3UssV3gjBdLUg/s640/Earthrise_node_full_image_2.jpg" width="640" /></a></div>
<br /><div class="separator" style="clear: both;">
O ano de 1968 foi marcado por assassinatos de peso (de Martin Luther King Jr. e do presidente Kennedy), tumultos generalizados, protestos sociais e a Guerra do Vietnã, então a boa notícia de que a NASA estava conseguindo levar humanos para a Lua com sucesso foi o respiro de esperança e união que os EUA tanto precisavam em uma época difícil. Inclusive, os astronautas aproveitaram a <a href="https://moon.nasa.gov/resources/318/apollo-8-genesis-reading/">transmissão ao vivo durante a noite de Natal</a> para ler os dez primeiros versículos do Livro do Gênesis, do Antigo Testamento — o que, apesar de críticas por misturar ciência com religião, acabou sendo um momento bonito e emocionante para a população norte-americana, com a câmera transmitindo imagens da superfície da Lua e também da Terra vista de longe enquanto os astronautas faziam a leitura. Na época, a transmissão foi o programa de televisão mais assistido da história do país.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
O sucesso da Apollo 8 foi um verdadeiro alívio, pois, nas palavras de Jim Bridenstine (atual administrador da NASA), "se houvesse uma falha, destruiria o Natal não apenas de todos nos Estados Unidos, mas de todos em todo o mundo".</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Frank Borman, James Lovell e William Anders ainda estão vivos. Borman e Lovell têm 90 anos de idade, e Anders tem 85. Borman conta que, depois de voltar à Terra, recebeu um telegrama apenas dizendo: "Obrigado, você salvou 1968".</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrNQnasHdNbj8mJkV2AR-Qsd8DM6kSZ1-0AAUzwOMIQuCPM3kQxrfndGIe4TQt0tOysgQnkTFM6bk4W9UV5JO3fVoPGqqRhyi083PUutAwWPwJYnfZdNJRwwr1HPZulk1cMqOQB6pQWqg/s1600/230551.463103-Frank-Borman-James-Lovell-e-William-Anders.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="683" data-original-width="1024" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrNQnasHdNbj8mJkV2AR-Qsd8DM6kSZ1-0AAUzwOMIQuCPM3kQxrfndGIe4TQt0tOysgQnkTFM6bk4W9UV5JO3fVoPGqqRhyi083PUutAwWPwJYnfZdNJRwwr1HPZulk1cMqOQB6pQWqg/s400/230551.463103-Frank-Borman-James-Lovell-e-William-Anders.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">William Anders, James Lovell e Frank Borman nos dias de hoje</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
E também foi Borman que encontrou "algo apropriado" para ser dito durante a transmissão ao vivo de Natal, escolhendo os versículos do Livro do Gênesis para tal. Ele conta que "todos tentamos por um bom tempo descobrir alguma coisa, e tudo se tornou banal ou tolo". Então o astronauta lembrou que a esposa de um amigo teve a ideia de eles levarem o Gênesis para a missão, e então Anders começou a ler, em voz alta: "No começo, Deus criou o céu e a terra...". Borman encerrou a transmissão dizendo que "a tripulação da Apollo 8 fecha com boa noite, boa sorte e um Feliz Natal, e Deus abençoe a todos vocês, todos vocês na boa Terra".</div>
<div>
<br />Na manhã de Natal, a nave deu a última volta ao redor da Lua e, na manhã do dia 27 de dezembro, a incrível jornada foi encerrada, com a revista Time classificando os três astronautas como os "Homens do Ano".<br />Borman e Anders nunca mais voltaram ao espaço. Lovell, no entanto, comandou a quase trágica Apollo 13, que enfrentou um problema durante o voo, com os astronautas precisando se virar durante a viagem para conseguirem retornar à Terra sãos e salvos — o resultado foi a sobrevivência dos astronautas, mas o fracasso em um novo pouso na Lua.<br /><br />A imagem, conhecida como ‘Earthrise’ (Nascer da Terra), foi reconhecida como o início de um movimento ambiental global. Agora, o diretor do Centro de Astronautas da ESA, na Alemanha, e também astronauta Frank De Winne, compartilha a sua perspectiva sobre o nosso planeta visto do espaço.</div>
<div>
Embora Frank não se lembre da foto ‘Earthrise’ na sua infância, ele lembra-se claramente do pouso na Lua, chamado naquela época de alunissagem.</div>
“Os meus pais me acordaram para assistir. Ter que me levantar no meio da noite para assistir televisão foi muito impressionante”, diz ele.<br />Mal sabia ele que um dia estaria no seleto grupo de pessoas iriam para o espaço, passando 198 dias em órbita ao redor da Terra e ganhando toda uma nova perspectiva sobre o planeta que chamamos de lar.<br /><br />Frank diz que cada experiência na vida tem um impacto, mas a fragilidade do nosso planeta, o fino de nossa atmosfera e a imensa natureza do universo impressionam quando se vai para o espaço.<br /><br />“A outra parte, é claro, é que no espaço não há fronteiras”, explica ele. “Pode olhar o quanto quiser, mas não se pode ver uma fronteira entre a Alemanha e a Polónia ou entre a Polónia e a Ucrânia. Passamos milhares de anos lutando por linhas imaginárias num mapa que simplesmente não existem em órbita.”<br /><div>
O escritor White chama essa mudança de consciência de “efeito visão geral” e diz que, embora as ideias que Frank De Winne e que muitos outros astronautas descrevem sejam conhecidas intelectualmente por nós, é essa experiência direta que as torna tão poderosas.<br /><div>
<br /><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyKg93hr0pccDEX_3WXLVrPk4DLWE_mpP9-MmhkH7z00q4nc2cQUYEasOSwelcJe3jK28UUdiQTUbo4dDHcdyTqDGDno9u7-jX0OspXUoW6Tus3egjNPYqw3gQsk14PhC2jAUe79SLjrk/s1600/Frank_De_Winne_in_the_Soyuz-TMA_spacecraft_node_full_image_2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="467" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyKg93hr0pccDEX_3WXLVrPk4DLWE_mpP9-MmhkH7z00q4nc2cQUYEasOSwelcJe3jK28UUdiQTUbo4dDHcdyTqDGDno9u7-jX0OspXUoW6Tus3egjNPYqw3gQsk14PhC2jAUe79SLjrk/s400/Frank_De_Winne_in_the_Soyuz-TMA_spacecraft_node_full_image_2.jpg" width="266" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Astronauta Frank De Winne, na Soyus</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br />“Alguns dos astronautas que entrevistei falaram sobre ir ao Grand Canyon, nos Estados Unidos – pode descrevê-lo, pode falar sobre ele, pode tentar explicar, mas essa não é a experiência” explica ele.<br />Apesar disso, ele acredita que a imagem ‘Earthrise’ e outras tantas imagens captadas pelos astronautas desempenham um papel vital ao nos ajudar a entender melhor o nosso lugar no universo e a necessidade de um pensamento global.</div>
<div>
<br /></div>
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“A ‘Earthrise’ amplificou o movimento ambiental aqui na Terra. É um bom exemplo de como, ao compartilhar as suas experiências com pessoas que podem não ter a oportunidade de viajar para o espaço, os astronautas podem influenciar o nosso pensamento e comportamento.”<br /><br />Para Frank De Winne, o efeito geral permanece sempre presente, mas atualmente ele olha para a Lua.<br />“Percorremos um longo caminho desde que esta foto foi tirada,” diz ele. “Pisamos na Lua seis vezes. A sonda Rosetta pousou num cometa, sondas e rovers pousaram em Marte, estamos trabalhando em conjunto com vários países na Estação Espacial Internacional.<br /><br />“Agora é hora de dar o próximo passo e ir em frente para a Lua – não para plantar uma bandeira e ser o primeiro, mas para realmente explorar como uma comunidade internacional em benefício da Terra."<div>
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<b style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;"> - <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/?fref=ts" style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;">Da Terra Para As Estrelas</a><span style="background: 0px 0px; border: 0px; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;">, por </span><a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo" style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;">Otávio J. Ângelo</a>. Escrito em 24 de dezembro de 2018</b></div>
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<b style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;"><br /></b></div>
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<b style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;">Fonte: </b></div>
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<b style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;"><a href="http://www.esa.int/por/ESA_in_your_country/Portugal/Refleccao_sobre_o_Nascer_da_Terra_50_anos_depois" target="_blank">ESA</a> (European Space Agency)</b></div>
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<b style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease 0s; vertical-align: baseline;"><a href="https://canaltech.com.br/espaco/ha-exatos-50-anos-a-tripulacao-da-apollo-8-foi-a-primeira-a-partir-rumo-a-lua-129525/" target="_blank">Canaltech</a></b></div>
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OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-49563130899232270442018-07-27T15:01:00.000-03:002018-07-27T15:06:11.329-03:00HOJE: Eclipse da Lua mais longo do século + Marte com brilho máximo<div>
<h2 style="background: 0px 0px rgb(239, 239, 239); border: 0px; color: #999999; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 10px; letter-spacing: 0.2em; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 0px 20px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; text-align: center; text-transform: uppercase; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">
<span style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #932f2f; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;"><span style="background: 0px 0px; border: 0px; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">eclipse será logo ao nascer da lua </span></span></h2>
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Daqui a pouco, logo ao anoitecer, grande parte do Brasil poderá acompanhar um fenômeno que sempre chama atenção de todos: um eclipse total da Lua. E dessa vez, será o mais longo do século. Além disso, ao lado da Lua, o planeta Marte está visível com o maior brilho.</div>
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Mas é preciso atenção, para conseguir observá-lo você deverá procurar um lugar em que o horizonte leste (onde a Lua nasce) esteja visível, sem prédios por exemplo. Isso é importante porque para toda a parte leste do Brasil a Lua já vai nascer durante a fase total do eclipse e para a parte oeste do Brasil, o eclipse será visto somente como parcial. E também deverá estar atento logo ao nascer da Lua.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp94ur1O8Hpd-t_teLL1MwjW973YI8GnusWLK5EcAX5tmACWhNaFFcBIj6gjEapzyUmwdKrP-ZIgusRdmsXTytJjS4L57I6aUCCgySGz5AWtzbvnIOkeK6bupIv0pZdFpHiqPu8omtfTc/s1600/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="295" data-original-width="403" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp94ur1O8Hpd-t_teLL1MwjW973YI8GnusWLK5EcAX5tmACWhNaFFcBIj6gjEapzyUmwdKrP-ZIgusRdmsXTytJjS4L57I6aUCCgySGz5AWtzbvnIOkeK6bupIv0pZdFpHiqPu8omtfTc/s400/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" width="400" /></a></div>
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Veja os horários (estão no horário de Brasília):</div>
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- 14h14min – A Lua entra na penumbra (não é possível observar mudanças significativas na luminosidade da Lua).</div>
- 15h24min – A Lua começa a entrar na sombra da Terra (momento de início da parte visível do eclipse)<br />
- <b>17h21min</b> – <u>INÍCIO</u> do Eclipse Total da Lua (a Lua estará totalmente imersa na sombra da Terra).<br />
- <b>18h13min</b> – <u>TÉRMINO</u> do Eclipse Total da Lua.<br />
- 19h19min – A Lua sai totalmente da sombra da Terra.<br />
- 20h28min – A Lua sai da penumbra da Terra.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdjzLuk6yqhO9W5o96zNzgrZ0Gl5Hopi1fXlCK0_dniWq-DpvkOZlUFkrZ4emZlEE_xVxkG1_JXKjKwvBb3F8nfjf6amlmCyaELGWP6gQSobpa8Kyt8ca9aWRSfCo7FJHe2Q1Sxl1JxTI/s1600/eclipsewebv2-1532535824713_615x894.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="820" data-original-width="615" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdjzLuk6yqhO9W5o96zNzgrZ0Gl5Hopi1fXlCK0_dniWq-DpvkOZlUFkrZ4emZlEE_xVxkG1_JXKjKwvBb3F8nfjf6amlmCyaELGWP6gQSobpa8Kyt8ca9aWRSfCo7FJHe2Q1Sxl1JxTI/s640/eclipsewebv2-1532535824713_615x894.png" width="480" /></a></div>
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Em quase todas as cidades haverá observação pública com algum clube de astronomia ou entusiastas. Em <b>Campos do Goytacazes - RJ</b> haverá uma programação especial com o fechamento de uma das pontes da cidade para a observação do eclipse!</div>
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A Ponte da Lapa (ponte Saturnino de Brito) será fechada nos dois sentidos, das 17h às 19h30min. O <b>Clube de Astronomia Louis Cruls</b> levará telescópios para que a população possa observar esse fenômeno.</div>
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Dois fatores fizeram deste eclipse o mais longo do século. A coincidência com o apogeu da Lua (posição da órbita lunar mais distante da Terra) e por ser um eclipse central, que é quando a Lua atravessa o centro perfeito da sombra da Terra. A fase total do eclipse durará 103 minutos e ao todo, contando com todas as fases, o eclipse durará 6 horas e 13 minutos.</div>
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Além do eclipse, poderemos observar o planeta Marte em seu ponto de maior brilho. Chama-se "oposição", e acontece quando o planeta está diametralmente oposto ao Sol, ou seja, no exato momento em que o Sol se por, o planeta surgirá no horizonte leste. Essa geometria faz com que o planeta receba, nessa posição, maior incidência de raios solares, ficando então mais brilhante.</div>
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Se na sua cidade estiver nublado, veja o eclipse ao vivo <a href="https://www.youtube.com/watch?v=wZMR930hDSQ" target="_blank">AQUI</a></div>
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<b><u>Entenda o Eclipse da Lua</u></b></div>
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O eclipse lunar ocorre durante a Lua Cheia, e é caracterizado pela passagem da Lua na sombra da Terra. O eclipse solar ocorre durante a Lua Nova, e é caracterizado pela passagem da Lua na frente do Sol. Podem ocorrer de dois a sete eclipses por ano. Se o plano da órbita da Lua em torno da Terra, coincidisse com plano da órbita da Terra em torno do Sol (eclíptica), teríamos eclipses a cada Lua Nova ou a cada Lua Cheia. Porém o plano da órbita da Lua está inclinado aproximadamente cinco graus em relação a eclíptica. Assim somente quando a Lua cruza, durante a Lua Nova ou a Lua Cheia, o plano da órbita da Terra em relação ao Sol é que pode ocorrer um eclipse.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3cYCPNggcEnLlcfasZDt-J6G-aOK1y_iGqjQtfBkBuwLktjXyJBh2uQo5hWX2Jl8UssRfj1b5vMrsspDyTvmdOrNAHar7rcu_U_8CbB2VfBqgju26W_xJYQ080wzifNKpVjfjCaUqFF4/s1600/eclipse2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="299" data-original-width="594" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3cYCPNggcEnLlcfasZDt-J6G-aOK1y_iGqjQtfBkBuwLktjXyJBh2uQo5hWX2Jl8UssRfj1b5vMrsspDyTvmdOrNAHar7rcu_U_8CbB2VfBqgju26W_xJYQ080wzifNKpVjfjCaUqFF4/s400/eclipse2.jpg" width="400" /></a></div>
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A coloração vermelha da Lua deve-se a dispersão dos raios de Sol na atmosfera terrestre. Como a Lua entra no cone de sombra da Terra, ela recebe a luz solar que passa pela nossa atmosfera. Ao atingir a atmosfera terrestre, esta absorve e refrata alguns comprimentos de ondas. A cor é relacionada com o comprimento de onda, assim a nossa atmosfera absorve mais comprimentos de onda referentes a cor azul (o que explica a cor do nosso céu de dia) e refrata o vermelho. Assim, essa luz vermelha atinge a Lua.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2BV-hwyxFsl5FV-ndy-QEM2HodxV-hiZjuMCMBY7LIYajT1zts3VUHa8ORwAGgZ4iJKY_meDoDxXI6SqhqOmqMp4NOP-je0A7G2q_owhpUFuuNzKQ7wk4j3qDq-6N4T2wxfHZK_jVSX8/s1600/lunarEclipse.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="1024" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2BV-hwyxFsl5FV-ndy-QEM2HodxV-hiZjuMCMBY7LIYajT1zts3VUHa8ORwAGgZ4iJKY_meDoDxXI6SqhqOmqMp4NOP-je0A7G2q_owhpUFuuNzKQ7wk4j3qDq-6N4T2wxfHZK_jVSX8/s400/lunarEclipse.png" width="400" /></a></div>
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Existe uma classificação quanto ao brilho dos eclipses, chamada Escala Danjor. A coloração dos eclipses varia porque a absorção dos comprimentos de onda pela atmosfera não é sempre igual. Se, por exemplo, um vulcão jogar partículas em suspensão na atmosfera na mesma época que um eclipse, essas partículas impedirão até a luz vermelha de ser refratada pela atmosfera, assim esses eclipses são mais escuros. Quanto "mais limpa" for a atmosfera terrestre perto do eclipse, mais vermelha (ou mais cor de cobre, mais precisamente) a Lua ficará.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhACKiChPMlTVxybNwDat3u1KSyQyBOp1mCmd8CdcMMK2scVgvtCfS7WRteczibRHBYQuo14ddFGFp2Bc9SRb0Zygc0eSfeGYX-RJHXosQtNMok3DBxG4wgueZCLB0HVIOdPH4xGKvgmsM/s1600/cor_da_lua_eclipse_20140411-112005_big.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="541" data-original-width="1024" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhACKiChPMlTVxybNwDat3u1KSyQyBOp1mCmd8CdcMMK2scVgvtCfS7WRteczibRHBYQuo14ddFGFp2Bc9SRb0Zygc0eSfeGYX-RJHXosQtNMok3DBxG4wgueZCLB0HVIOdPH4xGKvgmsM/s400/cor_da_lua_eclipse_20140411-112005_big.jpg" width="400" /></a></div>
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<b style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;"><span style="background: 0px 0px; border: 0px; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">- </span><a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/?fref=ts" style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">Da Terra Para As Estrelas</a><span style="background: 0px 0px; border: 0px; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">, por </span><a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo" style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">Otávio J. Ângelo</a>. Escrito em 27 de julho de 2018</b>OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-51658049772064990812017-12-07T19:34:00.001-02:002017-12-07T19:39:55.088-02:00Astrofísico Alex Filippenko virá em Encontro de Astronomia no Brasil<div>
<h2 style="background: 0px 0px rgb(239, 239, 239); border: 0px; color: #999999; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 10px; letter-spacing: 0.2em; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 0px 20px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; text-align: center; text-transform: uppercase; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">
<span style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #932f2f; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;"><span style="background: 0px 0px; border: 0px; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">EVENTO E ALOJAMENTO GRATUITO </span></span></h2>
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O famoso astrofísico norte-americano <u><b>Alex Filippenko</b></u> é o primeiro palestrante master confirmado no 11º Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica (IMAA, na sigla em inglês), que acontecerá entre os dias <b>12 e 14 de abril de 2018</b> na cidade de Campos dos Goytacazes. Entre no <a href="https://www.facebook.com/events/174259253159550/" target="_blank">evento</a> no <i>Facebook</i>.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4heiQ0bCFQM9cv3GvWof-uMIcTpivDtngNfY40WLD9HyglIAKCAnkAAa6Bw4FCRC-nKfxBum_WxDDKtkf_iwjeIUGVHN56k692czJig9L51FZ_Qls5ZbA2cYv3kOWcyuI2vcetFXc5y4/s1600/alex_filippenko_web2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="400" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4heiQ0bCFQM9cv3GvWof-uMIcTpivDtngNfY40WLD9HyglIAKCAnkAAa6Bw4FCRC-nKfxBum_WxDDKtkf_iwjeIUGVHN56k692czJig9L51FZ_Qls5ZbA2cYv3kOWcyuI2vcetFXc5y4/s640/alex_filippenko_web2.jpg" width="424" /></a></div>
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Alex Filippenko ficou mundialmente conhecido por participar de 50 episódios da série <i>The Universe</i> e aparecer em cerca de 100 documentários de TV. </div>
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É PhD pelo CalTech, especialista nas áreas de supernovas, galáxias ativas, buracos negros e expansão do universo, e suas pesquisas já foram citadas em mais de 500 artigos científicos!</div>
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Também é professor de astronomia na Universidade de Berkeley, tendo sido eleito 9 vezes o melhor professor dessa que é uma das melhores universidades do mundo.</div>
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Um dos astrônomos mais citados em pesquisas, foi eleito membro da Academia Nacional de Ciências e da Academia Americana de Artes e Ciências. Já recebeu o Prêmio Carl Sagan de Divulgação Científica e é viciado em observar os eclipses solares totais (16 até agora).</div>
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A décima primeira edição de um dos maiores eventos de divulgação científica do país acontecerá em Campos dos Goytacazes - RJ, e como todo ano, reunirá centenas de pesquisadores, cientistas, estudantes e entusiastas em torno de palestras e minicursos.</div>
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Todo o evento será gratuito e para quem vier de outras cidades e estados contará com alojamento, também gratuito. A organização é do <a href="https://www.facebook.com/groups/louiscruls/" target="_blank">Clube de Astronomia Louis Cruls</a>, que há 22 anos divulga astronomia, sendo também o fundador do ENAST (Encontro Internacional de Astronomia).</div>
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Ao longo dos 11 anos do IMAA, já trouxemos mais de 120 palestrantes de 32 de países.</div>
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As INSCRIÇÕES podem ser feitas <a href="https://www.eventbrite.com/e/11th-international-meeting-of-astronomy-and-astronautics-tickets-38450248729" target="_blank">aqui</a>.</div>
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Entre no <a href="https://www.facebook.com/events/174259253159550/" target="_blank">nosso evento no Facebook</a> e receba informações sobre os outros palestrantes e a programação final.</div>
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<b style="background: 0px 0px rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;"><span style="background: 0px 0px; border: 0px; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">- </span><a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/?fref=ts" style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">Da Terra Para As Estrelas</a><span style="background: 0px 0px; border: 0px; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">, por </span><a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo" style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">Otávio J. Ângelo</a>. Escrito em 07 de dezembro de 2017</b></div>
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OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-42418374167117228422017-08-21T11:13:00.000-03:002017-08-28T19:43:21.245-03:00Eclipse do século: assista AO VIVO e saiba tudo sobre o eclipse solar<h2 style="background: 0px 0px rgb(239, 239, 239); border: 0px; color: #999999; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 10px; letter-spacing: 0.2em; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 0px 20px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; text-align: center; text-transform: uppercase; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">
<span style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #932f2f; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;"><span style="background: 0px 0px; border: 0px; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">O evento do ano na astronomia</span></span></h2>
Hoje a tarde (dia 21) acontecerá um eclipse total do Sol, e devido as suas condições únicas de observação, está sendo chamado de "eclipse do século". Ele será visível na sua totalidade nos Estados Unidos, e parcialmente em toda América do Norte e Central, e no norte do Brasil.<br />
<span style="color: red;"><i>Atualização: Veja as fotos do eclipse no final do artigo</i></span><br />
<br />
Essa denominação dada, de "eclipse do século", nada tem a ver com alguma característica astronômica anômala ou especial, mas pelo fato da região de observação da totalidade passar sobre todo os Estados Unidos, da costa leste a oeste, fazendo deste um dos mais observados da história. Segundo estimativas da NASA, cerca de meio bilhão de pessoas observarão. E como a maioria das publicações sobre astronomia vem dos ianques, esse termo começou a ser propagado aqui no Brasil, tanto na mídia comercial como em algumas páginas de divulgação.<br />
<br />
Vale lembrar que nós aqui do Brasil já observamos um eclipse solar parcial esse ano no domingo de Carnaval, inclusive visto de mais estados do que esse hoje. Ano que vem não teremos eclipses totais, mas em 2019 (em 2 de julho), a região sul e sudeste será contemplada com esse espetáculo no céu.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYHoVbhbuWL7c3U6zFZuR40CYEdhLUpQzdbcB7HVDUuXZJDqtYthXcb2cFw73w9riBrKeyrWSmQawpM2kQcF0sC65X7Qa8AwsW-pnwz49VzZVxIapnU7to58AUY3paMyV_jJaA-0e2f1s/s1600/fotoeclipse.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="407" data-original-width="515" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYHoVbhbuWL7c3U6zFZuR40CYEdhLUpQzdbcB7HVDUuXZJDqtYthXcb2cFw73w9riBrKeyrWSmQawpM2kQcF0sC65X7Qa8AwsW-pnwz49VzZVxIapnU7to58AUY3paMyV_jJaA-0e2f1s/s1600/fotoeclipse.png" /></a></div>
<br />
No Brasil, o melhor lugar para ver o eclipse será no Monte Caburaí, em Roraima, chegando a quase 50% do Sol encoberto pela Lua. Um outro fator complicador para a observação desse eclipse aqui no país e que ele será visível para nós no fim da tarde (entre 17h e 17h30), o que significa que o Sol estará se pondo no céu, diminuindo a visibilidade tanto por questões de horizonte quanto por poluição. Mas, para quem puder observar, será um visão inesquecível do por do sol no horizonte, com a Lua a sua frente.<br />
<br />
Para a visão da totalidade, é o trecho entre Lincoln Beach (Oregon) até Charleston (Carolina do Sul). Nesta região dos EUA, o Sol ficará completamente preto durante 2 minutos e 40 segundos. Mas a transição completada da costa oeste norte-americana até a costa leste será de mais de 4 horas.<br />
<br />
Os eclipses solar totais são sempre muito esperados e raramente alguém consegue observar sua totalidade no mesmo lugar geográfico duas vezes na vida. Uma das causas dessa raridade é que a faixa onde os observadores vêem o eclipse sendo 'total' (faixa de totalidade) é bem estreita, cerca de 270 km de largura. Já as regiões em até 3000 km ao norte e sul dessa faixa conseguem observar o chamado eclipse parcial, quando a Lua não bloqueia completamente os raios solares.<br />
<br />
<span style="color: red;">A NASA tem um <a href="https://eclipse2017.nasa.gov/" target="_blank">site oficial</a> para o eclipse e a um site com <a href="https://www.nasa.gov/eclipselive/#NASA+TV+Public+Channel" target="_blank">TRANSMISSÃO AO VIVO</a>. O eclipse total começa às 14h15min (horário de Brasília)</span><br />
<br />
- <b><u>LOCAIS E HORÁRIOS DE OBSERVAÇÃO</u></b><br />
No Brasil, a tabela mostra as capitais onde será possível observar, o horário de início e fim, e a porcentagem de cobertura do Sol:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfRpvpGAZ7lqj7hIp0yfp5n72XGQ4bDECjDeNiKsN1B9jlUNUWyb9xXIauDg4o9imdLOzQ7DX20vKQs4eRNTNiyZ1YZB0lRxrFn5ZE97pnKLtWDuO1LquUUyxOCiOrZyxMrobqXY7bOrU/s1600/tabela_horario_eclipse_solar_21ago2017_20170818-110209.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="828" data-original-width="640" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfRpvpGAZ7lqj7hIp0yfp5n72XGQ4bDECjDeNiKsN1B9jlUNUWyb9xXIauDg4o9imdLOzQ7DX20vKQs4eRNTNiyZ1YZB0lRxrFn5ZE97pnKLtWDuO1LquUUyxOCiOrZyxMrobqXY7bOrU/s640/tabela_horario_eclipse_solar_21ago2017_20170818-110209.jpg" width="492" /></a></div>
<br />
Nos Estados Unidos, o mapa mostra será a totalidade:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbE6HjOmc7iQvU1bHhOZZe3vrSl7ii_XTX5eHlHr9h0OYy598pkk7d_4NZbcxHe4e7IvYswjz0_x8MK5SAMei3e7np-4cvhcpYDG0OkZtNPWDEo6-2-kzRr02-xQ8-ui7UK3v9RD3ZQP0/s1600/mapaeclipseeua.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="570" data-original-width="961" height="377" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbE6HjOmc7iQvU1bHhOZZe3vrSl7ii_XTX5eHlHr9h0OYy598pkk7d_4NZbcxHe4e7IvYswjz0_x8MK5SAMei3e7np-4cvhcpYDG0OkZtNPWDEo6-2-kzRr02-xQ8-ui7UK3v9RD3ZQP0/s640/mapaeclipseeua.png" width="640" /></a></div>
<br />
- <b><u>O QUE É UM ECLIPSE SOLAR</u></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/O6ZXoiH0RMw/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/O6ZXoiH0RMw?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<b> - <u>PERIGO DE OBSERVAÇÃO</u></b><br />
Uma das informações mais importantes: NUNCA se deve olhar diretamente para o Sol, podendo ter consequências irreversíveis para o observador que insistir nessa prática nociva. Inclusive, a nível de curiosidade, acredita-se que a causa da cegueira de Galileu Galilei no fim de sua vida, seja as constantes observações do Sol, diretas e sem proteção, que ele fazia com sua luneta.<br />
<br />
O ideal é usar um filtro astronômico, que só permite a passagem de uma parte do espectro da luz solar. Na ausência deste, o melhor a usar é um vidro de máscara de solda, o mais espesso, de tonalidade 14. Nada de usar óculos escuros, negativos de fotos antigas ou chapas de raios X. Isso não protege a visão! O melhor mesmo é procurar grupos ou clubes de astronomia, que além de oferecem proteção adequada, ainda darão uma completa explicação do fenômeno.<br />
<br />
Nesse link é possível ler uma de descrição completa e técnica: <a href="http://www.geocities.ws/naelton/eclipse.htm" target="_blank">Métodos de observação segura do Sol e eclipses solares</a><br />
<br />
<br />
<span style="color: red;"><i>Atualização: dia 23 de agosto, às 18h45min</i></span><br />
<b><u><br /></u></b>
<b> - <u>AS MELHORES FOTOS DO ECLIPSE</u></b><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6UNX_f-qmUib7CaN42-PSqRt327KFTkAifLyBMKndrLaZD0-55fDW7NwfQI0Vz5cjrn1tU-Ohva2rNiZpLMSx4fSMe5r8n_DRn8xZgmEN39ZlwOn1_pU-0Y1HTQw4EZjTdoaRGeQhKJQ/s1600/20914435_1601171803286866_3636891100615385216_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="768" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6UNX_f-qmUib7CaN42-PSqRt327KFTkAifLyBMKndrLaZD0-55fDW7NwfQI0Vz5cjrn1tU-Ohva2rNiZpLMSx4fSMe5r8n_DRn8xZgmEN39ZlwOn1_pU-0Y1HTQw4EZjTdoaRGeQhKJQ/s640/20914435_1601171803286866_3636891100615385216_n.jpg" width="512" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Babak A. Tafreshi) Foto tirada às 10h10min, horário local, a cerca de 45000 pés de altura, voando à beira da estratosfera, a cerca de 400 km da costa de Oregon, acima do Oceano Pacífico coberto de nuvens.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpWUvM3guREVO3c49g6k5R4UqCAMelvLfstNFQkfKznSYeVeLELPpMVxgPuoVfkIjoYOnyybGRgiCcdMzsHb_JTeJ7HdkO0c7pXNjDhuyRFW84DOmIULv2LQzlk9GHQVm6ASXv2kgAIOg/s1600/01-eclipse-slack-line-keith-ladzinski.adapt.1190.1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="794" data-original-width="1190" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpWUvM3guREVO3c49g6k5R4UqCAMelvLfstNFQkfKznSYeVeLELPpMVxgPuoVfkIjoYOnyybGRgiCcdMzsHb_JTeJ7HdkO0c7pXNjDhuyRFW84DOmIULv2LQzlk9GHQVm6ASXv2kgAIOg/s640/01-eclipse-slack-line-keith-ladzinski.adapt.1190.1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Keith Ladzinski) Durante o eclipse solar total em Jackson Hole, Wyoming. Nada melhor do que um esporte radical com esse cenário.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhi3iCKrr1hNPfl7nb3qq4Jw35EE5CITCRvBIvV5R5WCqFCuR_Zqmb9ikx_BXikSqo2-daJCSdG9G9lm210pwKhs1GR_6mKXpEXkaTCja5w0XSfEubb4lYkTM67QyflasjXep8zRj21po/s1600/18-exclusive-solar-eclipse-photo-nat-geo.adapt.1900.1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhi3iCKrr1hNPfl7nb3qq4Jw35EE5CITCRvBIvV5R5WCqFCuR_Zqmb9ikx_BXikSqo2-daJCSdG9G9lm210pwKhs1GR_6mKXpEXkaTCja5w0XSfEubb4lYkTM67QyflasjXep8zRj21po/s640/18-exclusive-solar-eclipse-photo-nat-geo.adapt.1900.1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Ken Geiger) Uma compilação das fases do eclipse, em Teton Range.</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv-3A5WTHK5xEAHnuxw0mCAma9bTcHK8nNSDFzcZJXSUwVSckglAdk620CXl0umrvZu3CuXDq59lpIvxezHMH36IeQCGgISrh-zOyGLA153LJgro58ouHqQdcWSJa2Beg3dYBHDvd6jT4/s1600/13-exclusive-solar-eclipse-photo-nat-geo.adapt.1900.1+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv-3A5WTHK5xEAHnuxw0mCAma9bTcHK8nNSDFzcZJXSUwVSckglAdk620CXl0umrvZu3CuXDq59lpIvxezHMH36IeQCGgISrh-zOyGLA153LJgro58ouHqQdcWSJa2Beg3dYBHDvd6jT4/s640/13-exclusive-solar-eclipse-photo-nat-geo.adapt.1900.1+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Ronan Donovan) O eclipse se aproxima da totalidade em Jackson, Wyoming.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5G-5y2YerH6ZbFgkf8vCqR_Yceo0hOqKkAY4zjI1oR3nB2_1hFkvj6bvz53O-7W_D3jmLOU8dcY7tXtLWnULPRZCbmcC5Nr8t01bNd9YHrzKb_TuCdz9_DbJ75CiQVzh5Xu1iFgBk6yw/s1600/12-exclusive-solar-eclipse-photo-nat-geo.adapt.1900.1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5G-5y2YerH6ZbFgkf8vCqR_Yceo0hOqKkAY4zjI1oR3nB2_1hFkvj6bvz53O-7W_D3jmLOU8dcY7tXtLWnULPRZCbmcC5Nr8t01bNd9YHrzKb_TuCdz9_DbJ75CiQVzh5Xu1iFgBk6yw/s640/12-exclusive-solar-eclipse-photo-nat-geo.adapt.1900.1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Aaron Huey) O céu escurece logo após às 10h da manhã, enquanto uma multidão observa a totalidade, vista para Madras, Oregon.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOMvSJdC_zEBQdK0Ht2PGNLu8rT-82-tvIln4LPKkvdQXlbE1al-RajFv_iDrlPvqM3x4nJa5Nu-vaR5wnqVTL3_n71IHNtB4JowQ6xNc-11nSUZNyhaOXsn0c3pW15KKkrf82xsnW2o4/s1600/05-exclusive-solar-eclipse-photo-nat-geo.adapt.1900.1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1068" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOMvSJdC_zEBQdK0Ht2PGNLu8rT-82-tvIln4LPKkvdQXlbE1al-RajFv_iDrlPvqM3x4nJa5Nu-vaR5wnqVTL3_n71IHNtB4JowQ6xNc-11nSUZNyhaOXsn0c3pW15KKkrf82xsnW2o4/s640/05-exclusive-solar-eclipse-photo-nat-geo.adapt.1900.1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Babak A. Tafreshi) A bordo do avião que segue a sombra do eclipse, Tafreshi captura um passageiro que olha para o anel pálido da atmosfera externa do sol, ou Corona.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPGumzBfKLI-gs-xkDbqUkUA15O1as5rzbH-1IF6OCho4YC0mW0XemIQW4HTxpnwe-863gWMDSSApGjrUGw6PKH-VzoD0kHGFi17OBy5ldRVrFF-56QFCi2V44Dbox1ryf2_Q_bcGiyTA/s1600/20988836_10159267883150088_7376177576345380581_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPGumzBfKLI-gs-xkDbqUkUA15O1as5rzbH-1IF6OCho4YC0mW0XemIQW4HTxpnwe-863gWMDSSApGjrUGw6PKH-VzoD0kHGFi17OBy5ldRVrFF-56QFCi2V44Dbox1ryf2_Q_bcGiyTA/s640/20988836_10159267883150088_7376177576345380581_o.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Stephen W. Ramsden) O eclipse total, em sua plenitude.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc-9JoLymXGe_HOeLoGIHUA9r5Lr1dIdDZoQjLRjoPTd8c0W5xSR4gC98pE_ApUWddqMm7daQ3hEwmTQJban8rCfkWGsfkPzvakDaWAqIJUzq192HU9jL14tA1Cti864fjLVmNj6gupLg/s1600/20915655_10155860492145934_2031499273049498503_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="574" data-original-width="802" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc-9JoLymXGe_HOeLoGIHUA9r5Lr1dIdDZoQjLRjoPTd8c0W5xSR4gC98pE_ApUWddqMm7daQ3hEwmTQJban8rCfkWGsfkPzvakDaWAqIJUzq192HU9jL14tA1Cti864fjLVmNj6gupLg/s640/20915655_10155860492145934_2031499273049498503_n.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(Damian Peach) Nos Estados Unidos, várias vias de acesso e estradas com anúncios do eclipse</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6zd-ZnwYxfodspL4CCDEIlEpegH81AsOvmo6PY741lqQugEguAkbx9SQ6l-lUXDQpaVhpkpDc7YuRqIniEt2U8_kTsm3DEGz_fg7D4BAXys7Qa1lNPzL44zNyvLGvX3f_Pzk-7FRcUms/s1600/trump-eclipse-fran.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6zd-ZnwYxfodspL4CCDEIlEpegH81AsOvmo6PY741lqQugEguAkbx9SQ6l-lUXDQpaVhpkpDc7YuRqIniEt2U8_kTsm3DEGz_fg7D4BAXys7Qa1lNPzL44zNyvLGvX3f_Pzk-7FRcUms/s640/trump-eclipse-fran.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">(AP Photo/Andrew Harnik) Trump olha direto para o sol durante o eclipse</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjafgwAzssVbbUBXZnordFt2GRKQO4u_qrGYnLXvLs0NzLFOtN-5GzNDFiB94inj8sB7vqk2DxJ4lwhBp7pjg4mVfoIqw-c1WmpJW3wPV-WX1jz8XKtSuRLanYU-ZGCaOUw40a3dJk_1_M/s1600/iss052e056122.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="693" data-original-width="1041" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjafgwAzssVbbUBXZnordFt2GRKQO4u_qrGYnLXvLs0NzLFOtN-5GzNDFiB94inj8sB7vqk2DxJ4lwhBp7pjg4mVfoIqw-c1WmpJW3wPV-WX1jz8XKtSuRLanYU-ZGCaOUw40a3dJk_1_M/s640/iss052e056122.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">À medida que milhões de pessoas em todo os Estados Unidos experimentaram um eclipse total à medida que a umbra, ou a sombra da lua passou por eles, apenas seis pessoas testemunharam a umbra do espaço. Viram o eclipse da órbita Randy Bresnik, Jack Fischer, Peggy Whitson, Paolo Nespoli, o Comandante Fyodor Yurchikhin e Sergey Ryazanskiy. A estação espacial cruzou o caminho do eclipse três vezes enquanto orbitava acima dos Estados Unidos, a uma altitude de 250 milhas.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJjhXHkoidPBHvV89c3l20vozJFLkv5pkYFsF2vDzKraQLL2snw1EQJ-dZ-2FWAeJPptUs-7ScSudjx3TZubDAiMWFlGDX2S16rOeZsv8THB34iZW2CYjyOZq2pAunQS0LogiLWz_bXY4/s1600/sdogif.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="585" data-original-width="1041" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJjhXHkoidPBHvV89c3l20vozJFLkv5pkYFsF2vDzKraQLL2snw1EQJ-dZ-2FWAeJPptUs-7ScSudjx3TZubDAiMWFlGDX2S16rOeZsv8THB34iZW2CYjyOZq2pAunQS0LogiLWz_bXY4/s640/sdogif.gif" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Enquanto muitos experimentavam um eclipse solar total, o Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da NASA, viu um eclipse parcial. Nesse dia, a SDO viu apenas 14% do Sol bloqueado pela Lua.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgrkvl_AEx8PmlBlrGttXrPQ7TKhcBqFBo9dx6PrsQEBhPM_6UNq8Mlz1z46VsvKPgHueJV50ZHfFSPdjLsKGLrXX5EV6FLwLp0Gy-kypSiolYY4duAawlnsheCCEQajpiuETG27QdVyM/s1600/acd17-0154-006-orig.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1096" data-original-width="1041" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgrkvl_AEx8PmlBlrGttXrPQ7TKhcBqFBo9dx6PrsQEBhPM_6UNq8Mlz1z46VsvKPgHueJV50ZHfFSPdjLsKGLrXX5EV6FLwLp0Gy-kypSiolYY4duAawlnsheCCEQajpiuETG27QdVyM/s640/acd17-0154-006-orig.jpg" width="606" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A totalidade do eclipse visto pelas pessoas que participam de um evento de exibição num parque de diversões em Salem, no Oregon. (NASA/Dominic Hart)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUNSjq2-eEt2ZnFiLruziS_WM30wcacKRDHIY7zZqDl1UNRcbABbL5ML3uVORhDzCoqwlBMEewgp6_wclShKVifYCVzdjwjSP_VD8X7GYLL_BKoxdvAwTmDd9K5VP9NGLOiA-cmz8jk5c/s1600/dscovr-epic-21-aug-2017-solar-eclipse-shadow.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="780" data-original-width="1041" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUNSjq2-eEt2ZnFiLruziS_WM30wcacKRDHIY7zZqDl1UNRcbABbL5ML3uVORhDzCoqwlBMEewgp6_wclShKVifYCVzdjwjSP_VD8X7GYLL_BKoxdvAwTmDd9K5VP9NGLOiA-cmz8jk5c/s640/dscovr-epic-21-aug-2017-solar-eclipse-shadow.gif" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A 1,6 milhão de km no espaço, a câmera de imagem policromática terrestre da NASA (EPIC) capturou 12 imagens de cores naturais da sombra da lua sobre a América do Norte. A EPIC está a bordo do Observatório do Clima Profundo da NOAA (DSCOVR), onde fotografa todo o lado iluminado pelo sol todos os dias, dando-lhe uma visão única dos eclipses solares totais. A EPIC normalmente tira cerca de 20 a 22 imagens da Terra por dia. (<span style="font-size: 12.8px;">NASA/EPIC)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilyvrifwUTnmCU34YIHfFt-DgoCD2BoT9HPm7R-n3k1OYqDNszEKop2iD4IuzOaY3GDzCa1ISDU08jZmgpouL1A6zGRtQdbcKz31aihDLnqT4cPMvQTSkcdlYhyphenhyphenadhN5948uCzIgLQPYQ/s1600/36670875426_39d028e28a_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1041" data-original-width="1041" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilyvrifwUTnmCU34YIHfFt-DgoCD2BoT9HPm7R-n3k1OYqDNszEKop2iD4IuzOaY3GDzCa1ISDU08jZmgpouL1A6zGRtQdbcKz31aihDLnqT4cPMvQTSkcdlYhyphenhyphenadhN5948uCzIgLQPYQ/s640/36670875426_39d028e28a_o.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esta imagem composta, feita a partir de sete quadros, mostra a Estação Espacial Internacional, enquanto transita na frente do Sol, por cerca de 8 km/s, perto de Banner, Wyoming. (<span style="font-size: 12.8px;">NASA / Joel Kowsky)</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ0W797DASfYGnU73_1p0LOmfvvnY5UrM6mcHZRly8c3aMEI8nOFQy915tTvy547DmA7yzydpWDQbDQWRTxrhgFkGol0CNu7ltwzWDQu3Sumebo0fCU4bQYJqIHeScUoXG64ftGpzoiBA/s1600/sdo3048212017transit.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1041" data-original-width="1041" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ0W797DASfYGnU73_1p0LOmfvvnY5UrM6mcHZRly8c3aMEI8nOFQy915tTvy547DmA7yzydpWDQbDQWRTxrhgFkGol0CNu7ltwzWDQu3Sumebo0fCU4bQYJqIHeScUoXG64ftGpzoiBA/s640/sdo3048212017transit.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem da Lua que transita através do Sol, tomada por SDO, em 304 angstrom de luz ultravioleta extrema. (NASA/SDO)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJSqc8Xan_thF4S8y69_qk-9NmjAQoVaifTspsJjyh1thBY8RvrAYOlaAeNExQ_9OKM4qB7R_C6_kNNDgU0j_cfj-k2A7_BiRKM_8ythqfVbnBVPbslD7yXYci6H6C3v09a-IxPYj3cic/s1600/iss052e056225.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="693" data-original-width="1041" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJSqc8Xan_thF4S8y69_qk-9NmjAQoVaifTspsJjyh1thBY8RvrAYOlaAeNExQ_9OKM4qB7R_C6_kNNDgU0j_cfj-k2A7_BiRKM_8ythqfVbnBVPbslD7yXYci6H6C3v09a-IxPYj3cic/s640/iss052e056225.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O eclipse total do Sol, como visto pelos 6 integrantes da missão 52 da Estação Espacial Internacional. Durante o fenômeno, a Estação passou 3 vezes sobre o continente americano.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXxuv23yytLA-Z7864dE4rftJ_noG7RfePVT-SXmLgKVAOwCjiPNmpDlKzlXZEHZWTb667HPue_rAXgaDwUZIR6w2jThJwk3n2i9w5z1tIDf_tkfK3CrNNNCCYwoU7xibFfVoct2vUj1E/s1600/20915454_1856835847666041_6744493902240721229_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="912" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXxuv23yytLA-Z7864dE4rftJ_noG7RfePVT-SXmLgKVAOwCjiPNmpDlKzlXZEHZWTb667HPue_rAXgaDwUZIR6w2jThJwk3n2i9w5z1tIDf_tkfK3CrNNNCCYwoU7xibFfVoct2vUj1E/s640/20915454_1856835847666041_6744493902240721229_n.jpg" width="608" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto divulgada pela NASA do eclipse solar. Ops... essa foto não deveria estar aqui...</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<b style="color: #2a3744; font-family: "source sans pro", sans-serif; font-size: 14px;"><span style="background-position: 0px 0px; border: 0px; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">- </span><a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/?fref=ts" style="background-position: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">Da Terra Para As Estrelas</a><span style="background-position: 0px 0px; border: 0px; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">, por </span><a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo" style="background-position: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">Otávio J. Ângelo</a>. Escrito em 21 de agosto de 2017</b><br />
<br />
Fonte:<br />
<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Eclipse_solar_de_21_de_agosto_de_2017" target="_blank">Wikipédia</a><br />
<a href="http://brazilianspace.blogspot.com.br/2017/08/eclipse-total-do-sol-sera-visto-como.html" target="_blank">Brazilian Space</a><br />
<a href="http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/eclipse-solar-ira-cobrir-o-sol-completamente-nos-eua-nesta-segunda.ghtml" target="_blank">G1</a><br />
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=-biBhzZL49s" target="_blank">Programa Céu da Semana</a><br />
<a href="http://www.geocities.ws/naelton/eclipse.htm" target="_blank">Naelton: Céu Urbano</a><br />
<a href="http://www.on.br/index.php/pt-br/component/content/article.html?id=344" target="_blank">Observatório Nacional</a><br />
<a href="http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Eclipse_do_Sol_sera_mega_evento_nos_EUA_e_podera_ser_visto_no_Brasil&posic=dat_20170818-110621.inc" target="_blank">Apolo11</a><br />
<a href="http://www.nationalgeographic.com/photography/proof/2017/08/keith-ladzinski-eclipse-slackline-red-bull/" target="_blank">National Geografic</a><br />
<a href="https://www.nasa.gov/image-feature/the-eclipse-2017-umbra-viewed-from-space-1" target="_blank">NASA</a><br />
<a href="https://www.nasa.gov/image-feature/goddard/2017/sdos-view-of-the-aug-21-2017-solar-eclipse-animation" target="_blank">NASA</a><br />
<a href="https://www.nasa.gov/image-feature/solar-eclipse-totality-at-oregon-state-fairgrounds" target="_blank">NASA</a><br />
<a href="https://www.nasa.gov/image-feature/goddard/2017/nasas-epic-view-of-2017-eclipse-across-america" target="_blank">NASA</a><br />
<a href="https://www.nasa.gov/image-feature/iss-transit-during-a-partial-solar-eclipse-2017" target="_blank">NASA</a><br />
<a href="https://www.nasa.gov/image-feature/iss-transit-during-a-partial-solar-eclipse-2017" target="_blank">NASA</a><br />
<a href="https://www.nasa.gov/image-feature/goddard/2017/sdo-views-2017-solar-eclipse-304-angstrom" target="_blank">NASA</a><br />
<a href="https://www.nasa.gov/image-feature/the-eclipse-2017-umbra-viewed-from-space-0" target="_blank">NASA</a>OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-26431905099870282442017-08-18T07:07:00.000-03:002017-08-18T18:30:03.638-03:00A morte de Juan Barrio, presidente da Associação Brasileira de Planetários<h2 style="background: 0px 0px rgb(239, 239, 239); border: 0px; color: #999999; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Arial, Verdana, sans-serif; font-size: 10px; letter-spacing: 0.2em; line-height: 1.4em; margin: 0px 0px 0px 20px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; text-align: center; text-transform: uppercase; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">
<span style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #932f2f; font-family: "verdana" , "geneva" , sans-serif; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;"><span style="background: 0px 0px; border: 0px; font-size: 12px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">Luto na astronomia brasileira</span></span></h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
No domingo (dia 6), a astronomia brasileira perdeu um grande ícone. Faleceu em Goiânia, o presidente da Associação Brasileira de Planetários (ABP), Juan Bernardino Marques Barrio. Professor da UFG, diretor do Planetário de Goiânia, físico e astrofísico, Juan Barrio falava da astronomia com um encanto único. </div>
<br />
Tive o prazer de conhecê-lo e não poderia deixar de mostrar aqui minha admiração por ele. Teve toda sua vida dedicada à educação e a divulgação científica, sempre com profundo zelo, em tudo o que fazia.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Em outubro de 2015, numa entrevista ao <a href="https://jornalufgonline.ufg.br/n/84495-entrevista-juan-bernardino-marques-barrio-contemplar-o-ceu-e-preciso">Jornal UFG</a>, ele disse: "O Planetário é uma constante fantasia, um sonho. É uma utopia. Não vou chegar no pote de ouro no final do arco-íris nunca, mas eu quero caminhar para lá. No nível coletivo, quero dar às pessoas o que acho fantástico, o que me faz feliz".</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9vOz3_pd6QSNt1fI-nYjvoKxHxqWSf_t9rtYsX5YJZ1syXEupAY0sAzXMapOXDK7yYxl5dSurOoyhLbz7Wlh-pIhaYPS2Hhl5aYooHIzxaIWMLTW4zpXWogvcs4gw5sm7AVPsfOY0MtE/s1600/20663995_1639338849410318_4921408278997218474_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="748" data-original-width="720" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9vOz3_pd6QSNt1fI-nYjvoKxHxqWSf_t9rtYsX5YJZ1syXEupAY0sAzXMapOXDK7yYxl5dSurOoyhLbz7Wlh-pIhaYPS2Hhl5aYooHIzxaIWMLTW4zpXWogvcs4gw5sm7AVPsfOY0MtE/s400/20663995_1639338849410318_4921408278997218474_n.jpg" width="385" /></a></div>
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Publico aqui um dos capítulos do livro "Educação em Astronomia no Brasil - história oral de vida de professores", no qual ele conta sua história de vida.<br />
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JUAN BERNARDINO MARQUES BARRIO<br />
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Meu nome é Juan Bernardino Marques Barrio. Nasci em Goiânia, em 26 de fevereiro de 1955. Então, eu sou “goiano do pé rachado”, como a gente costuma brincar. Sou filho de espanhóis. Meus pais moraram no Brasil no período de 1948 até 1973, que foi quando eu fui embora para Espanha também. Nós fomos todos juntos, e lá eu fiz a graduação no curso de Física, com área de concentração em Astrofísica.<br />
Meu pai e minha mãe, saindo da Espanha em 1948, gastaram 22 dias de navio para chegar a Santos, porque avião era impossível. Eles foram para o interior de Minas tomar conta de uma fazenda, por dois anos, e, depois vieram até Goiânia. Por que Goiânia? Porque eles tinham ouvido falar de um espanhol de uma cidade vizinha à dele na Espanha, que estava em Goiânia. E chegaram sem profissão. Meu pai não tinha profissão; nem ensino médio ele tinha feito. <br />
<a name='more'></a><br />
Ele veio na aventura, por questões de família, já que minha avó, mãe dele, não aceitava o casamento com a minha mãe, então eles resolveram ir embora. Coisas normais! E tinha ainda a tal conquista da América, desde o final do século XIX e a primeira metade do século XX. Isso foi muito forte para os europeus, entre eles muitos espanhóis. E vieram muitos da região da Galícia motivo pelo qual os espanhóis em geral são chamados de galegos. Meu pai não era galego, mas era de uma região, de uma cidade muito próxima da Galícia, na fronteira da Galícia, uns 30 Km. Então, praticamente, era um galego.<br />
<div>
<br />
Como disse antes, primeiramente, eles ficaram na fazenda em Minas Gerais. Como lá não deu certo vieram para Goiás à procura dessa pessoa que estava em Goiânia, mas que ele não conhecia. Ele veio de trem para Goiânia. Inclusive, há histórias interessantes da viagem, como na travessia da fronteira de Minas com Goiás, que eles tiveram que descer do trem, para poder passar a ponte e o trem passar. Depois eles voltaram, porque a ponte não suportava o peso.</div>
<div>
<br />
Ele chegou aqui, em Goiânia, e como não tinha profissão nenhuma. Pensou: “- Vou fazer o quê?” Foi fazer churros, vender churros nas festas religiosas e em lugares por aí. A experiência que meu pai tinha era de açougue. Com o tempo, ele acabou montando um açougue. Juntando-se com outro espanhol, eles montaram um dos primeiros açougues que vendia frangos já limpos. Normalmente, no início dos anos cinquenta, você comprava o frango em pé na feira. Cada um matava o dele em casa. Eles não! Eles arrumavam e já davam o frango limpo. Isso foi uma das novidades naquele tempo! Estou falando de cinquenta, cinquenta e cinco, sessenta anos atrás, praticamente.</div>
<div>
<br />
Quando meus pais vieram para o Brasil, eu tinha uma irmã que veio quando eles já estavam em Goiânia. Outra irmã tinha falecido de sarampo na Espanha antes da vinda deles. E aqui, nascemos, meus dois irmãos e eu em 1955. Um em 1957 e a outra, depois, em 1964. <br />
Em 1958, aos meus três anos a família foi para a Espanha. Morei lá entre 1958 e 1962. Nós voltamos quando eu tinha sete anos, justo no início da escolaridade. Só que eu fui alfabetizado lá, e aprendi o espanhol, naquele meu início, entre os meus quatro e seis anos. Chego aqui, e entro na escola. Minha vida escolar foi sempre em escola pública, sempre. Eu nunca estive numa escola particular, e sempre fui um aluno, daqueles “meia-boca”, eu acho, nada de “nerd”. </div>
<div>
<br />
Em 1973, quando nós voltamos para a Espanha, foi toda a família, inclusive, minha irmã mais velha, que já estava casada com um espanhol. O retorno da minha família para a Espanha tinha dois motivos, basicamente: primeiro, a minha irmã casada tinha tido duas gravidez, com nascimentos de crianças que morreram, uma com quatro horas de nascimento e outra com três dias. Os médicos diziam que um dos problemas poderiam ser o clima de Goiânia. Tanto é que, depois, quando voltou para a Espanha, ela teve dois filhos sem nenhum problema.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvavfjkGNMAfjqxkarsjJz1DORFa-UpACxEFb1bsCR5QUMCrasWpiSokDk9db7BPkY2qD4WR4BItiurjgM06VK4uL8kfQksrqxGNKHH-qwOye_XErqoKkkTCRDdCPGxEaPdia-YjoZthA/s1600/20638958_824993381001366_4856809233800373721_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvavfjkGNMAfjqxkarsjJz1DORFa-UpACxEFb1bsCR5QUMCrasWpiSokDk9db7BPkY2qD4WR4BItiurjgM06VK4uL8kfQksrqxGNKHH-qwOye_XErqoKkkTCRDdCPGxEaPdia-YjoZthA/s400/20638958_824993381001366_4856809233800373721_n.jpg" width="400" /></a></div>
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O segundo motivo era: o Juan queria fazer Física e queria ir para o Rio de Janeiro estudar. E eles acharam: “- Não! Então vamos todos para a Espanha, você estuda lá!”. Foi um pouco para resolver os problemas da família como um todo. Os irmãos mais novos não eram problema. Por quê? A Cristina, que era a pequena, estava com oito anos e o meu irmão Carlos tinha 15. Só eu que estava com os meus 18 e já estava no final do Ensino Médio e era início da universidade.</div>
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<br />
Eu tinha meu gosto pela Física e Matemática. Eram áreas que eu sempre tive facilidade e sempre acabava passando cola para os colegas. Era certo poder a mais nas relações. E foi uma vida normal. Participei do movimento estudantil. Eu acho que é difícil você pegar alguém, entre os anos 70, 72, no atual Ensino Médio, antigo científico, naquela faixa de 15 a 17 anos, e que não tivesse o mínimo de comprometimento social. Eu não vou dizer nem político, mas que não acabasse se envolvendo de alguma forma naqueles movimentos da época da ditadura. Eu tive amigos que desapareceram nesse período, e que estavam na presidência do grêmio estudantil. Então isso me fez, eu diria, de alguma forma, pensar muito na minha vida até hoje. Eu passei a ter sempre uma preocupação muito mais pelo coletivo do que pelo individual. É evidente que a gente não vai fazer nada contra si próprio, mas sempre pensando de forma coletiva, eu posso construir algo que seja melhor para viver. Eu acho que a minha vida estudantil foi pautada por esse certo envolvimento político estudantil. Não era uma liderança. Não, eu era um pouco a massa de manobra que os líderes tinham.</div>
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Com relação à Astronomia o meu primeiro contato se deu de forma explícita e muito marcante no período de 1958 a 1962, com meu avô, pastor, na Espanha, onde eu estive com ele duas noites e três dias na montanha, com as ovelhas. Ele me contava as histórias das constelações. Eu acho que tem dois grupos de pessoas que têm um conhecimento fantástico do céu: os pescadores do mar, não de rio, e os pastores. </div>
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Ele me contou muita história, mas não foi isso que determinou minha ida para a Astronomia. Porque, na realidade, quando eu fui para a Espanha, também não fui para fazer nada ligado à Astronomia. Queria trabalhar com Física Nuclear. Naquele momento, 1973, a usina de Angra estava em plena ebulição. E eu tinha ouvido algumas coisas sobre esta área do Luis Pinguelli Rosa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Está no governo hoje. </div>
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Pinguelli trabalhou com a área de Energia Nuclear no Brasil, naquele momento, e isso me atraiu. Eu queria fazer Física Nuclear. Então, fui para a Espanha fazer Física Nuclear. Tanto é que eu participei durante algum tempo na minha graduação, em laboratório de energia nuclear, que pesquisavam a produção de energia por fusão termonuclear, com um TOKAMAK.<br />
Eu estudei de 1974 a 80 na Universidade Complutense de Madrid. A turma que entrou nesse ano e foi fazer Física, tinha 460 estudantes. Pensar em 460 pessoas fazendo primeiro ano Física, é uma coisa de louco!. Foi uma turma muito grande! .</div>
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A graduação era de cinco anos. Eu demorei seis. O primeiro ano, apesar de eu ter um certo controle da língua espanhola, não foi fácil, nada fácil, porque uma coisa é você entender a língua, outra é você ser capaz de raciocinar nela. Eu tive muita dificuldade e, então, foi o primeiro ano onde eu, das quatro disciplinas, passei apenas em uma.<br />
Na Faculdade de Física da Universidade Complutense, tinha um grupo de Astrofísica, onde eu comecei a me identificar com as pessoas, mais do que com o conhecimento em si. Então, houve essa identificação, particularmente, com um professor, José Pelayo (Pepe) e com os colegas de turma. </div>
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A partir do 3º ano, nós tínhamos que fazer uma opção. Você ia para Física Teórica, Astrofísica ou Física Meteorológica. Estas eram as áreas. Foi aí quando eu resolvi ir para Astrofísica. Então, apesar da vivencia com meu avô na infância, não é uma coisa de dizer que desde que eu era pequeno eu queria isso. Não! Foi uma coisa um pouco acidental, eu diria.</div>
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Eu acabei escolhendo essa área e não as outras pelo gosto do conteúdo trabalhado. Chamava-me muito mais atenção e, talvez, até um pouco pela forma da Astronomia, as idas a observatórios. Tudo isso começava a mexer comigo. Fui para o observatório de Granada, fui também a um Centro de Radioastronomia, instalado perto de Madri e estive na Estação de Segmento da Nasa, ali perto de Madrid, a 20km da cidade. E tem também o professor Pepe que foi também responsável por meu retorno para vir trabalhar no Brasil com Astronomia.<br />
Em 1980, quando eu terminei a graduação, o Pepe tinha o contato com o professor espanhol Teodoro Vives, que estava dirigindo o Valongo . Na época eu vim, então, já com uma recomendação para ir trabalhar, exatamente, no Valongo.</div>
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O Pepe tinha sido orientando do Vives. E, O Viver já havia ficado uns anos em Belo Horizonte antes de ir para o Rio de Janeiro. Teodoro Vives é aquele que tem o livro de Astronomia de Posição. Ele era professor na Espanha e veio para o Brasil nos anos 70 para trabalhar na Universidade Federal de Minas, e, depois foi para o Valongo. Ele voltou para a Espanha, em 1982, e foi dirigir o Observatório Astronômico europeu de Almeria.</div>
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Eu terminei meu curso em setembro e em dezembro eu estava vindo para o Brasil. Eu vim e a ideia era ficar no Rio de Janeiro. Minha esposa que também é brasileira foi para a Espanha em 1978 e nós nos casamos lá. Ela também tinha um convite para trabalhar na UFRJ na área de Imunologia. Ela tinha trabalhado na Espanha num laboratório de Imunologia, de certo nível, de validação internacional e ela iria trabalhar com um pessoal no Rio de Janeiro. </div>
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Então aconteceram duas questões muito loucas. A primeira, quando eu chego ao Brasil, o meu pedido de contratação como professor colaborador, já estava na mesa do reitor da Universidade do Rio de Janeiro. Isso foi em finalzinho de dezembro e no dia primeiro de janeiro, o Presidente Figueiredo proíbe as contratações. Foi um período no qual ocorreram aquelas primeiras greves que houve na universidade brasileira, de mudança do plano de carreira. Então, aqueles professores, que eram contratados como colaboradores, eram convidados e depois faziam a efetivação. </div>
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Então, minha contratação foi suspensa naquele momento. Isso foi logo no final. Então, era janeiro, eu estava em Goiânia. E o que acontece? Até no meio do ano, passados três meses, naquele primeiro semestre eu tive um contato com a professora Zulema, no Centro de Radioastronomia do Mackenzie. Então, também tive uma possibilidade de ir para lá, para São Paulo, porque eu fui preparado para ser um Astrofísico, não um educador. Na verdade, Astrofísico puro.</div>
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Na minha graduação não era nada de licenciatura. Primeiro, porque na Espanha não existe uma distinção e, segundo, porque minha formação inicial era em Astrofísica. Eu brinco com essa questão: Astrofísica de altos voos, não de baixos. Estar lá no mundo do Universo! Então, eu tinha uma preparação adequada para aquilo. Essas coisas foram acontecendo. <br />
Por outro lado, o professor com o qual a minha esposa ia trabalhar no Rio faleceu. Então, também foi outro problema! Não é para ir para o Rio. E, portanto, eu fiquei em Goiânia e surgiu um concurso para a Católica e, nesse concurso eu entrei e passei a ser professor lá. Na Católica eu fiz concurso para professor de Equações Diferenciais e para trabalhar com Física, como professor de Física Geral nos cursos de Biologia, Engenharia e no curso de Física. Era bem eclético. Lá eu comecei em agosto de 1981.</div>
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Também nesse primeiro semestre de 1981, eu fui ao Planetário de Goiânia e falei: “- Bem, já que eu estou por aí...” O espaço que eu teria é o planetário. No Planetário de Goiânia eu fui para conhecer, fazer um contato e ver a possibilidade de poder também começar a trabalhar lá. Afinal, se eu tinha feito Astrofísica, o espaço daqui, de Goiânia, em que poderia usar esse conhecimento, era o Planetário: “- Deixa eu ver o que tem para mim.” Não tinha nada a ver com a questão educacional.<br />
No planetário senti algo como “aqui não tem lugar para mim”. Fiquei meio desanimado, que lá não era o meu lugar e, de alguma forma, a gente fica sabendo de coisas que acontecem, onde houve uma articulação exatamente dos gestores da época. Naquele período, o reitor tinha contratado como colaboradores algumas pessoas para ficarem no planetário, mas que não tinham nenhuma formação em Astronomia. E eu acho que eles também sentiram um certo receio, do tipo: “- Puxa, tá chegando alguém.” Também tinha o Cláudio, que estava já contratado como astrônomo, e então eles podiam pensar: “- Nós vamos ter dois astrônomos aqui!” Eu entendo naturalmente, não guardo rancor. Tanto é que, depois, quando eu entrei no planetário, em 1991, ingressei na vaga que era do diretor naquele momento. Para mim, essas coisas são etapas e fases da vida. </div>
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A questão da Educação não começa a aparecer para mim, até 1983, 84. Inclusive, quando eu começo as primeiras aulas na universidade, em 1981, eu era aquele professor bem tradicional, conteudista de “cabo a rabo”. Eu fui dar aula de Física e, talvez a melhor coisa que me aconteceu naquele momento foi que eu tive que dar aula de Física para a área de Biomédicas. Isso sim foi um desafio!. Um desafio imenso, porque eu comecei a enxergar que eu não podia trabalhar com a Física que eu estava trabalhando com os alunos da Engenharia, da mesma forma que com os alunos da Biomedicina. E isso me levou a começar a pensar que o ensinar já era diferenciado, não podia ser o mesmo. Os conteúdos sim, mas a forma, as metodologias que eu teria que utilizar não eram as mesmas. <br />
Então, eu costumo dizer: “- A melhor coisa que me aconteceu em termos profissionais foi isso.” Poder perceber logo que tinha uma diferença. Isso, depois, com o tempo, eu vou adquirindo, em 1983, já dentro do curso, já que no planetário não me aceitaram.</div>
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Mas em 1983, foi necessário fazer a reforma curricular no curso de Física da Católica. Na época, eram aqueles cursos de licenciatura em Ciências com habilitação em Física, Geologia e Matemática, que era um pouco aquela licenciatura curta, de três anos. A discussão era de que nós precisávamos criar licenciaturas plenas. Foi o primeiro momento onde eu comecei a pensar em algo ligado a currículo e, em função da minha formação daqueles dois anos anteriores, no ensino da Física para diferentes áreas, eu comecei a perceber que a construção do currículo passava por muitas outras questões que não eram só os conteúdos. Naquele momento, eu consegui já criar um espaço para a Astronomia dentro do curso de Física. Então, fui construindo um espacinho próprio.</div>
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Ele foi só meu próprio, mas também entendo que um físico, um professor de Física, do Ensino Médio, que não tiver as mínimas noções de Astronomia, ele é capenga, como pode ser em muitos outros conteúdos, mas talvez esse é até mais importante do que muitos outros. <br />
Então, esse foi o começo. Comecei a entender a necessidade da Astronomia de diferentes formas. Criei a disciplina Astronomia, na Católica, que era optativa. Na época, se chamava optativa para qualquer curso da universidade. Então, comecei a ter alunos de todos os cursos: da Arquitetura, da Enfermagem, do Direito, e assim por diante, e isso me levou também a começar cada vez mais a pensar de que forma o ensino da Astronomia e o ensino de todas as áreas da Física, que eu trabalhava, tinha que ser feito em função do curso que a gente ia trabalhando, mas, em particular, da Astronomia. <br />
Eu tinha feito um mestrado na Espanha, quando terminei em 1980. Poderia ter revalidado, mas não o fiz. Em 1986, eu comecei a fazer o mestrado em Belo Horizonte, tendo o prof. Luis Paulo Ribeiro Vaz, como orientador. O mestrado era em Astrofísica. Nada a ver com Educação. Mas já tinha alguma coisa das questões do ensino, e de educação dentro de mim.</div>
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Comecei a fazer na Astrofísica. Analisando as variáveis físicas que influenciam na curva de luz de Estrelas Binárias Eclipsantes e como poderíamos construir a curva com menos pontos observados. Era uma ponte entre algo observacional e teórico na constelação de Hércules. O problema todo era que naquele momento a programação para construir a curva pedia milhares de pontos, o que levava muito tempo nos computadores da época.</div>
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Nessa época teve, também, um momento marcante, que foi a passagem do Halley, e o contato com o público, na observação. A Serra da Piedade abriu seus telescópios para o público. Eu acho que foi o meu primeiro contato com a Educação em Astronomia. Eu senti: “- Estou fazendo alguma coisa na área de Educação”.<br />
Foi uma atividade pública, na qual conversando com as pessoas tínhamos que explicar e fazê-las entender o que era aquilo que estavam vendo. Então, eu acho que foi realmente, de verdade, o primeiro momento. Porque, mesmo que eu tivesse criado, já em 1984, 85, a disciplina de Astronomia no curso de Física, não era a mesma coisa. Ainda era aquele ensino muito formal, conteudista, onde eu passava aqueles conteúdos para os alunos da Física. Mas acho que a partir dali que eu comecei. Em 1991 eu fui aprovado no concurso para professor da Federal .</div>
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Vale dizer que eu não defendi a dissertação. Ela ficou pronta, impressa e o Luis Paulo foi para os Estados Unidos fazer o pós-doc dele e eu assumi a direção de uma unidade acadêmica da Católica. Isso foi em 1990. O mestrado foi com muita dificuldade, porque eu não tive licença. Então, eu saía daqui de Goiânia nos domingos à noite, viajava de ônibus até 2ª feira cedo, assistia aula 2ª, 3ª e 4ª, à noite eu voltava, dava aulas 5ª, 6ª e sábado. Isso foi durante um ano, para fazer os créditos. No terceiro semestre eu tive que fazer a disciplina de EPB que era às 6ªs feiras. Como só tinha essa disciplina tinha que viajar só para ela pois era presencial. Algumas vezes, os colegas assinavam para a gente, mas nem sempre!</div>
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Mas não deu certo de defender. E não deu certo por uma questão muito simples: o projeto que a gente tinha era de como nós construíamos uma curva de luz, usando o menor número de pontos para fazer a integração. Para quê? Economizar tempo de computador. Até aquele momento, entre 1990, mais ou menos, os computadores eram aquelas “vacas sagradas”, aqueles recintos fechados, com ar condicionado, que ninguém podia entrar, onde o operador do computador era uma única pessoa e ninguém mais podia ir naquele espaço. Você chegava com o programa, entregava e voltava dois ou três dias depois para pegar aquele punhado de folhas. Então, qual era a ideia? Era economizar tempo ali.</div>
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Às vezes, uma integração de uma curva de luz levava 9, 10 horas. E isso, porque eu teria que ter milhares de pontos. Então, nós fizemos a curva de luz simplesmente com 28 pontos para integrar. Então, o resultado estava pronto, só que, naquele momento, entre o Luís Paulo nos Estados Unidos, eu aqui, assumindo a direção da unidade, surgem os primeiros computadores de mesa. E o que a gente gastava 9 horas para fazer no computador grande, você fazia em dois minutos no computador pequeno. E a dissertação acabou perdendo o seu valor. Não tinha mais sentido, naquele momento. <br />
Inclusive, lá mesmo, em Belo Horizonte, nós começamos a ter, naquele momento, as conexões de “internet”, já via telefone, porque o Luís Paulo tinha feito Doutorado na Dinamarca, e ele tinha também contato com o pessoal da Espanha através deste meio. </div>
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Então esse mestrado ficou perdido. Não tive a titulação. Acabei sem título nenhum, porque eu não defendi. Então larguei e retornei às minhas atividades. Em 1994, deixei a direção da unidade acadêmica que eu tinha assumido na Católica e, fui introduzindo uma mudança que era um pouco a ideia que eu trazia da formação da Espanha: a licenciatura com uma área de concentração. Nós teríamos durante três anos uma licenciatura mais ou menos geral e no quarto ano você fazia uma área de concentração. Então, você está fazendo uma licenciatura em Física, e no quarto ano você faz uma área em Astronomia, em Física Teórica, por exemplo.</div>
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A ideia era essa. Só que aí se criou como se fosse especialização. E ao ser especialização, já era pós-graduação. Discussões legalistas. Também, durante a licenciatura, a ideia nossa era criar o que nós chamávamos de disciplinas nucleares. Então, nós íamos ter atividades interdisciplinares, uma por semestre, onde todos os alunos, de todas as licenciaturas fariam. Por exemplo, nós teríamos um assunto, que funciona como tema gerador, o Universo. Então, nessa atividade, no semestre, podia ser aluno da História, da Geografia, da Filosofia ou de Letras; eles teriam que fazer essas atividades. Estaria o corpo docente de todas as áreas trabalhando a concepção de Universo, na História, na Filosofia, na Letras, na licenciatura e assim por diante. </div>
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Só que essas atividades, inicialmente pensadas assim, acabaram se transformando em “feudos” de disciplinas. Das seis atividades que tinham sido pensadas, que os alunos fizessem na licenciatura, acabaram se transformando em mais de trinta disciplinas. E uma dessas trinta era a Astronomia. Durante um período, entre 1994 e 1997, ministrei uma disciplina que se chamava “Astronomia e poesia”. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Em setembro de 1991, com a aposentadoria de um professor do Planetário da UFG foi aberto um concurso e me apresentei como candidato. Fui aprovado e em dezembro desse ano assumi como professor. E aí começa minha vida no planetário. Ao ser professor das Universidades Católica e Federal ao mesmo tempo, comecei a trazer o quantitativo muito grande de alunos da Católica, do curso de Física e de outros também para ter atividades no planetário. A direção do planetário, na época, o professor Aloísio, me autorizou para isso e eu tinha autonomia. Então, eu comecei a utilizar a cúpula do planetário como a minha sala de aula. E esse período, principalmente, de 1994 a 1997, foi o que me deu possibilidade de desenvolver um processo de pesquisa e ação, de ter os dados, que eu depois utilizei na minha tese de Doutorado.</div>
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Mas tudo isso, eu fui fazendo empiricamente, muito empiricamente, sem um referencial teórico por trás. Eu não tinha! Eu tinha a percepção de que aquilo poderia vir a ser algo. Eu comecei fazer teatro com os alunos. O “Joãozinho da Maré” foi representado várias vezes pelos alunos da graduação. As poesias foram declamadas. Nós tínhamos saraus de poesia astronômica. Os alunos da disciplina é que montavam isso. Então, eu ia buscando muitas formas. Observação: nós tínhamos observatório astronômico também em funcionamento, que também utilizei. Então, usei os caminhos que dispunha. E talvez a minha sorte para o Doutorado foi que fui guardando tudo destes anos.<br />
Mas anteriormente ao Doutorado, eu tinha feito o mestrado aqui mesmo na UFG, entre 1994 e 1996, porque, sendo professor da universidade, a titulação acaba sendo fundamental. E eu precisava do mestrado. E, já que as duas tentativas anteriores não tinham se materializado no título, fui fazer o mestrado na Física Estatística. Por quê? Era o único que havia por aqui e eu não podia pegar licença naquele momento. Então, no mestrado fui trabalhar com o fulereno carbono 70. Conversando com o meu orientador, Nikolai, que é russo, ele me apresentou algumas propostas de trabalho. Bem típico da área dura. Ele disse: “- Eu tenho isso, isso e isso. Quer fazer o quê?” </div>
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Acho que na Educação a gente tem um pouco essa flexibilidade de escutar o que o nosso aluno quer fazer, qual é a questão que está inquietando ele. Lá, não! E então, na hora que ele me apresentou o trabalho sobre Carbono 70, me chamou muito a atenção, porque eu vi nele o olhar da Astrofísica.<br />
Os fulerenos foram descobertos a partir das observações astronômicas. Então eu adorei. Falei: “- Bom, alguma coisa da Astronomia vai sair aí no meio.” E eu fiz essa dissertação. Terminei em dois anos. Foram oito trabalhos publicados na Física Review, na Física Letters, e outras revistas; fui apresentar os resultados em congressos internacionais em São Petersburgo, fui para Oxford. Com a facilidade de produção e publicação nessa área de conhecimento você fica até meio fascinado. Isso foi, mas não era o que eu gostava. <br />
Então, entre 1997 e 1998, eu comecei a rever as coisas. Estive na Espanha, entre janeiro e fevereiro de 1998, no Departamento de Educação da Universidade de Alcalá de Henares, com uma Bolsa Carolina de intercâmbio. Fiquei dois meses. Isso foi o meu primeiro contato, de verdade, com os referenciais teóricos da área de Educação. Não vou falar de Educação em Astronomia. Educação em geral. </div>
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Antes disso, outro fator que mexeu um pouco nessas questões da Educação, foi participar, em setembro de 1992, em Gramado, do Encontro Latino Americano de Ensino de Física, que o professor Marco Antônio Moreira organizou, onde tive um contato com educadores, da área do Ensino de Física, da Espanha, da América Latina. Com isso, eu comecei também a acompanhar um pouco o surgimento, nos anos 90, da área da Educação em Ciências no Brasil. Ela se configura na criação da ABRAPEC , já eu estando na Espanha, no Doutorado, um pouquinho antes. Depois, eu estando lá, é que a área 46 aparece na CAPES . Então, esses fatores foram influenciando e já me direcionando. Pensei: “- Bom, o que eu quero é fazer algo nessa linha.”</div>
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Entre 1996 e 1998 comecei a fazer mais leituras dentro da Educação. Não era nem em Educação em Ciências. Então eu comecei a ter referenciais teóricos que podiam me dar uma fundamentação, uma ideia. Não vou dizer que era um projeto, mas era uma ideia para o Doutorado. Então eu decidi ir para a Espanha. Por que para a Espanha? Aí é uma questão familiar. Para alguém me orientar na área da Educação em Astronomia no Brasil, não tinha na área de ensino. Na Espanha também não. Então, eu fui para Valladolid, que era onde minha mãe mora, que ela estava viúva há alguns anos, e foi uma oportunidade de eu ficar fazendo Doutorado em Valladolid, com um professor que é formado em Física e Química, mas lotado na Faculdade de Educação, nas didáticas específicas, na didática das ciências experimentais. </div>
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Ele não era da Astronomia, ele era do ensino, e é uma coisa interessante, que os professores, muitos desses professores que estão na Faculdade de Educação, trabalhando com o ‘ensino de’, nas didáticas específicas, são professores que vêm do Ensino Médio. Eles não são professores da universidade, eminentemente. Eles vêm do Ensino Médio para a universidade e trazem já com eles a experiência do ensinar, da educação básica e é um olhar fantástico. E o Mariano, meu orientador na Espanha, sempre dizia para mim: “- Aqui é o seguinte - você trouxe o corpo todinho da sua tese, está aqui. Você tem o corpo, você já está com ele, agora nós temos que montar um teto para ele. Nós vamos ter que fazer.” </div>
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Eu digo que minha tese vem da prática, do experimental para o teórico, e faz uma retroalimentação a partir dos dados que já estavam obtidos. Durante o período que eu estive na Espanha, no Doutorado, eu vim ao Brasil, tomei alguns dados mais, durante um semestre, para poder fazer o fechamento da tese. Mas, aí, durante a tese, eu fui sem buscar os referenciais da Educação em Ciências e, mais, tentando levar isto para a área da Educação em Astronomia. De que forma, eu podia trabalhar os referenciais de uma área da Educação, próxima, mas que não é, especificamente, a área nossa. A Educação traz das ciências sociais; a Educação em Ciências traz da Educação os seus referenciais e a gente acha que tem ainda que construir esses referenciais com uma fundamentação epistemológica mais sólida. </div>
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Falta deixar bem claro ainda, o que são essas áreas específicas. Nós temos este problema no Brasil, que sempre vêm da Didática Geral. As didáticas específicas, eu gosto de chamá-las de metodologias. Os referenciais teóricos específicos ainda estão meio incipientes. Talvez nisso nós estamos um pouco atrasados com relação a outros países. As áreas específicas de conhecimento, em particular, na Inglaterra, na Espanha, em Portugal, França, há muitos anos estão bem consolidadas. Talvez, no Brasil, a única área que pode falar bem disso é a Educação Matemática. Ela tem uma história bem mais sólida.</div>
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Nesse período eu consegui uma licença remunerada, inclusive, da Universidade Católica. Talvez porque, para eles, era muito bom me ter longe. Eu sempre fiquei envolvido também, com o Sindicato de Professores e Associação dos Professores da Universidade. E, por muitas questões, a minha ida, naquele momento, com a reitoria que estava, era muito bom. Era interessante para eles e eu não tive nenhuma dificuldade. Tanto é que, antes, inclusive, de eu pedir a licença de afastamento na Católica, eu já estava sabendo que era só dar entrada que a autorização ia sair, porque era questão pessoal do reitor. Não era um processo como nas Federais, que nós temos toda uma hierarquia. O reitor só faz homologar aquilo que as unidades decidem. Não, lá, não. O reitor era quem decidia, e a reitora já tinha tomado a decisão. Alguns vieram me falar que sabiam que eu já estava indo embora, sem mesmo eu ter pedido a licença.</div>
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Então, isso foi bom. Não tive bolsa, pois apesar de ter solicitado ao CNPq, e apesar do parecer favorável do relator, o Comitê não concedeu a bolsa e os argumentos foram de que eu poderia muito bem fazer o Doutorado aqui, no Brasil. Não precisava sair. É discutível. Eu achei bom por um sentido, no aspecto de que você tem o reconhecimento de que aquilo que você está fazendo não é uma burrada. E ele mostrava isso. Mas isso não tem problema! Eu terminei e defendi a tese em março de 2003.</div>
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Depois disso, eu voltei para o Brasil, assumi o meu cargo na Católica e na Federal até 2010, quando eu pedi recisão de contrato na Católica e peguei dedicação exclusiva na Federal. Outra coisa que quero citar, e que para mim foi muito importante, foi o retorno do Doutorado. Eu tive que fazer revalidação. Eu fui procurar quem poderia fazer a revalidação de uma tese, que foi toda ela sobre o planetário como uma ferramenta didática no ensino de Astronomia. Eu não via quem e nenhum programa. Eu mandei para Florianópolis e a banca que fez a avaliação da tese foram os professores Demétrio, o Angotti e o Pinho. Eu costumo dizer que para mim foi a melhor coisa que pôde ter acontecido, em termos acadêmicos, de validação do meu trabalho. Porque foi uma arbitragem às cegas, de três respeitáveis nomes na Educação em Ciências brasileira e onde eu, felizmente, recebi grandes elogios. Isso, para mim, é uma coisa que, particularmente, me faz muito bem. Falei: “- Pô, acho que não fiz besteiras.”</div>
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Então eu fui avaliado duas vezes: lá e aqui. E a avaliação de lá, é diferente daqui. Lá, o orientador fica fora da banca. Ele fica ali, ao lado, e algumas das avaliações ou das críticas que podem ser feitas, também são feitas a ele. Então, a banca é composta pelos cinco membros, sem o orientador. Isso também dá outro olhar. E, antes dessa apresentação pública, é feita uma avaliação, uma arbitragem às cegas, por três membros, para que o Comitê, o conselho de Doutorado possa liberar a defesa pública. Para isso tem que ter o parecer favorável de, no mínimo, duas pessoas. Então, é um processo um pouco mais amarrado e mais burocrático e com avaliações mais variadas.</div>
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Quando relembro minha trajetória, penso que a maior dificuldade que eu tive, acho que é a formação inicial, a minha formação inicial. Eu não fui formado para pensar na educação. Eu acho que eu não tive, na minha formação inicial, nada que me incentivasse. Muito pelo contrário, tudo era denegrindo a imagem dessa função, dessa profissão professor, da educação, como algo importante. No entanto, quando eu entrei no sistema educativo e começo a ver as questões que acontecem, como que é a educação, eu tenho um conflito. Eu era dos professores, inicialmente, que preparava aquelas aulas para chegar ali e “pum, pum, pum”. Eu repetia aquilo que estava nos livros ou o que fosse, porque achava que os conteúdos eram a coisa mais importante que eu podia passar para aquelas pessoas. <br />
Então, para preparar uma aula de duas horas, eu levava oito, dez horas, tranquilamente. Mas era daqueles conteúdos bem... A vida prática foi me mostrando que não, que isso não era o mais importante. Não tinha nenhuma formação na área pedagógica. Nada, nada, nada. Em momento algum, na minha formação inicial, eu vi algo de teorias da aprendizagem, de metodologias de ensino ou que fosse na Psicologia da Educação.</div>
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Eu fui tendo que buscar na medida em que eu fui precisando. Então, você pode falar: “- Acabei sendo autodidata sim, não é?” É! Às vezes, a gente aprende muito mais. Mas é preciso, talvez, essa formação inicial, que te favorece e que te induza um pouquinho, a um tipo de conhecimento que vai facilitar no exercício da sua profissão.<br />
Hoje em dia, as maiores dificuldades para alguém que queira trabalhar nessa questão da Educação em Astronomia, é que a formação inicial continua sendo capenga, e na formação dos professores em geral. Mas também é mais difícil na Educação em Astronomia, em particular, do que na formação de professores de Física, de Química, de Biologia, de Matemática. E pior ainda, por quê? Porque os conteúdos específicos dessas áreas são trabalhados, mas os conteúdos específicos de Astronomia estão relegados àquele interesse da população e não na formalização da Educação. Ao falar de Astronomia, todo mundo fica encantado, e os físicos nos institutos adoram falar de Astronomia. Mas essa é uma coisa complicada, porque na hora que eles precisam falar de alguma coisa, a opção é a Astronomia. Mas, na hora de trabalhar na educação dela, não é. </div>
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Acho que não tem conhecimento que interesse mais à sociedade e à população em geral do que aquilo que a Astronomia estuda. E nós estamos nesse processo, de construção de uma identidade de uma área. Nós vimos, há poucos dias, as histórias dos asteroides, dos meteoros e o que é uma coisa e o que é outra. No final do ano passado, teve o “fim do mundo”, o calendário Maia. Falta uma mínima identidade, uma mínima explicação. E tem outras coisas que surgem e crescem tão rapidamente na imprensa, como essas notícias. </div>
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Eu tenho dito muito que a culpa é dos Astrofísicos, para que isso não tenha outro olhar. As pessoas não se preocupam, às vezes, com esse olhar de que a sociedade e a Educação precisam ter esse conhecimento como uma forma deles entenderem até a si próprios. Acho que são questões sociais, culturais, que a gente pode atingir de uma forma muito melhor. Eu tenho afirmado que a Astronomia pode ser o melhor caminho para se alcançar a felicidade e a democracia, porque o conhecimento deixa de ser místico. É fazer com que o conhecimento seja uma coisa natural. E a Educação em Astronomia, permite esse caminho. É possível chegar a isso. Dificuldades? Eu acho que a maior dificuldade é na formação inicial e a formação dos formadores desses professores. Nessa formação, a massa crítica que existe na área ainda é muito pequena e o nosso discurso, dessa meia dúzia, que já está nessa área, ainda não é suficiente. Mas acho que o tempo vai nos permitir construir isso. Eu espero que meus filhos, meus netos possam ser beneficiados.</div>
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Por outro lado, quando penso nas recompensas, para mim, são as que vêm no nível pessoal, no nível social também. É aquilo que eu digo: “- Nós não vamos ficar ricos nessa sociedade, sendo professores, mas nós podemos ter uma vida digna.” Mas, a vida digna, para mim, passa muito mais pelas relações interpessoais que a gente acaba construindo. Depois de 33 anos dando aula, trabalhando na Universidade com os alunos, é muito gostoso você ir pela rua e os seus ex-alunos te reconhecerem e te respeitarem e te terem como alguma referência de vida. É muito gostoso você estar aqui e, de repente, receber alunos que passaram em concurso no Instituto Federal ou na Universidade Federal do Amazonas, na Universidade Estadual do Amazonas, como tem agora, e que chega aqui, vem me procurar e dizem: “- Passei no concurso agora. Quero trabalhar com Educação em Astronomia. O que eu faço? Como é que eu faço? Me ajuda.” </div>
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Então, eu acho que, nesse sentido, de terminar uma turma da disciplina do mestrado e, de repente, você chega e ganha uma cesta de presente dos alunos. Para mim, isso é muito importante! Chegar no Instituto de Física, hoje, e ver que tem vários professores, mesmo não estando na Educação em Astronomia, mas que estão lá e que alguns estão lá porque o Juan foi conversar com eles, há vinte anos atrás, há quinze anos atrás, no colégio que eles estavam. Foi bater papo, foi falar de Astronomia, e eles vieram para cá, foram fazer Física. Muitos deles queriam fazer Astrofísica, mas no Instituto, Astronomia é meio tabu. Então eles encontram o espaço em outros caminhos! Não tem problema. Fico feliz! Então, eu acho que essa é a compensação que a gente tem.</div>
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Se me perguntar sobre em que me tornei melhor, eu diria que me tornei, a cada dia, mais humano. Cada dia mais! E, para mim, talvez, seja o melhor. E aí a idade ajuda. Não adianta! Eu acho que quando a gente pega aquelas três situações do entendimento de mundo, das coisas, e a gente tem o primeiro nível de entendimento, o da simples informação, de ser capaz de transformar a informação em um conhecimento. O conhecimento começa a resolver, mas eu acho que a gente, com a idade vai chegando naquele terceiro nível de entendimento, que é da sabedoria. E, a sabedoria passa na medida em que você começa a perceber essas outras coisas. Não quero dizer com isso que eu estou me tornando um sábio, NÃO. Vou morrer ignorante. Acho que isso é a maior coisa. Mas eu acho que algumas coisas a gente vai percebendo! E perceber essas questões vai te fazendo estar nas situações e nos espaços diferenciados e perceber o que é que aquelas pessoas estão esperando de você. Às vezes, elas não têm coragem. Mas você já tem a percepção de: “- Ah! Eu sei que... vai por aí, certo? Então você já até se adianta um pouco naquilo. </div>
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É ir a Quirinópolis, como fui 5ª feira da semana passada, para fazer uma fala com alunos da Matemática e da Geografia, uma fala que estava programada entre sete e meia e nove, porque eles moram em cidades vizinhas, e o lugar que tinha sido habilitado para isso, era um lugar onde a expectativa deles era para umas 70 a 80 pessoas. Eram os alunos das duas turmas de calouros. No entanto, tinham 170 cadeiras, e eles tiveram que colocar mais, porque não dava. E nós saímos de lá dez e meia da noite e ninguém se mexeu. Eles ficaram. E fazer o quê? É dar as respostas às ansiedades deles, as perguntas que eles têm para fazer! Você dá a eles pelo menos ou respostas ou formas de que eles sejam capazes de construir suas próprias respostas. É isso que eu tenho tentado fazer. É ver uma criança de quatro anos sair de lá, falando: “- Estrela cadente não existe, não é uma estrela que está caindo!”, entendendo que o que tem ali é um meteoro que está caindo. “- Não! O meteoro... não são estrelas que caem!” Então, isso, para mim, não tem preço e não tem compensação que me paga isso.</div>
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Rememorando, não me lembro de momentos ruins (risos). Tem momentos, lógico! Eu acho que a gente acaba sendo eletista, não é? Tem momentos ruins... Meus amigos me dizem que eu tenho uma facilidade muito grande de “mudar o chip”, de pular de uma situação para outra. Eu acho que eu tenho objetivos, vou construindo meus castelos, mas eu não fico remoendo se esses castelos não se viabilizam. Se não dá certo, me pergunto: “- Por que não deu certo?” Eu quero entender, mas não para ficar remoendo, mas para ver de que forma posso evitar esses “não deu certo”, esses obstáculos, para corrigir para outros momentos. Eu parto, vou para outros caminhos. Então, eu acho que tenho feito isso no coletivo. </div>
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Por exemplo, eu tenho um sonho. O projeto de um parque. Dá certo? Bem. Não dá? Não dá! Projeto de fazer o Espaço da Ciência, com dinheiro e tudo. Não deu certo? Também não vou ficar aqui me martirizando. Vou tentar viabilizar o que eu posso fazer agora. Penso: “- Oh! Não dei conta disso. Eu consigo viabilizar isso?” Tem as questões políticas no meio, a gente sabe disso. Então, nisso eu vou convivendo. </div>
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Estamos com um projeto de Observatório na Serra Dourada. Dá certo? Bem. Não dá? Não tem problema. Então, o que eu posso fazer no espaço que disponho? É aquele poder que cada um de nós tem, individualmente, de fazer, de viabilizar. Pude fazer uns “puxadinhos” no planetário, com recursos que o planetário me permite, sem necessidade de ninguém. Então eu vou fazendo! Vou conseguir fazer um espaço museológico em cima do planetário! Então, eu vivo muito disso, de uma construção cotidiana.... </div>
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Então, por isso que eu te falo: tem muitas histórias complicadas, muitas que fazem a gente sofrer, mas que essas fazem a gente também crescer enquanto ser humano e que vão te fazendo relativizar, de alguma forma, e falar: “- Tá! Não vou sofrer antecipadamente pelas coisas.” <br />
Sobre a imagem que tenho de mim mesmo, como um profissional que atua no campo da educação em Astronomia, penso que a gente sempre se cobra, achando que pode fazer mais. Eu tenho isso muito claro. Eu tenho muito claro que eu sempre poderia ter feito algo mais. Mas eu me sinto tranquilo. Tranquilo, em que sentido? Eu acho que eu sou muito provocador, de fazer com que as pessoas que estão próximas de mim sejam capazes de ter autonomia, de crescer. Não quero criar seitas de seguidores, não. Então, não me considero nem melhor nem pior do que ninguém. Nada, mas nada mesmo. Para mim, o aluno, às vezes, quando eu olho para cara dele eu sei se ele está triste, se ele está com algum problema e de ser capaz de chegar nele e perguntar: “- Posso te ajudar em alguma coisa?” Eu já fiz isso muitas vezes, de fechar a porta de minha sala, com o aluno, e ver “- O que está acontecendo?” Em minha sala ou em qualquer outro espaço.</div>
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Então, volto: o conhecimento, para mim, é uma forma de você alcançar a autonomia. E essa autonomia só se dá quando o ser humano tem seu coração “todo rasgado”. Eu costumo brincar com isso. O coração para estar “todo rasgado”, com “arranhões” para todo lado é sinal de que ele viveu intensamente as coisas. Se ele tiver um coração lisinho, bonitinho, é porque não sofreu nada. E o sofrimento faz parte da vida! Agora, é saber assimilar esse sofrimento. Eu já tive muito? Tenho! Tenho meus problemas de saúde, pessoal, cuido deles, convivo com eles, faço aquilo que é possível, tento melhorar. E cada dia mais tem isso. Talvez, se você me perguntasse isso há 30 anos, eu diria que a dinamicidade da vida está nisso.</div>
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Sobre momentos marcantes nas atividades profissionais, posso dizer que teve um que me chamou muito a atenção. Foi um fato em março de 2004. A passagem, a aproximação de Vênus. Eu tinha acabado de assumir a direção do planetário. Estávamos só três pessoas: o Cláudio, o Isaúl e eu com um telescópio “vagabundo”. E, o Juan faz a loucura de abrir o planetário para observação astronômica da aproximação de Vênus. Então, chamamos a imprensa e a imprensa veio! Eu sei que entre oito horas da noite e uma hora da manhã, nós atendemos 1.480 pessoas. E com um telescópio só, e para piorar o motor de acompanhamento não estava funcionando! E a minha decepção de olhar para Vênus e ver não mais do que um pontinho. Então, o que eu fiz? Preparei a cúpula do planetário com um slide de Vênus bonito e todas essas 1.480 pessoas passaram por dentro da cúpula, naquela noite. O Cláudio me xingou e o Isaúl, a mesma coisa, dizendo: “- Você não sabe o que está fazendo!” Eu falei: “- É!” Realmente não sabia quando eu pensei, mas são momentos que me marcaram. <br />
Outro momento foi na Católica com a disciplina Astronomia que era para todos os cursos. Então tinha como alunos, o pai e um filho, que faziam Administração de Empresas, e a disciplina comigo. Um dia nós fomos para o observatório e eles foram. Aí, eles me pediram para ver se podia levar a mãe, a esposa, e uma irmã. Falei: “- É claro que podem ir!” Porque isso era uma das coisas que acontecia nas minhas aulas na graduação, de repente, quando vinha para o planetário, eles falavam: “- Eu posso levar minha mãe? Posso levar meu pai?” E eu dizia: “- Pode! Leva quem você quiser lá para dentro. Não tem problema na cúpula.” E chegar lá no planetário, lá no observatório, eles olharem para a Lua, e você vê eles começarem a chorar, então nesses momentos você fala: “- Vale muito a pena! Vale muito a pena a gente fazer essas coisas!”. </div>
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Ou momentos em que ao chegar as crianças no planetário, de repente, começam a ter medo lá dentro da cúpula e eu deitar no chão com elas ao meu lado, me abraçarem e ficarem ali, a sessão toda assistindo, e sair de lá contando as histórias que tinham visto. <br />
Então, esses pequenos momentos são os que marcam a vida da gente e são os que alimentam a alma, se a gente pode dizer assim. É o alimento da alma, usando a expressão, que não sei o que quer dizer muito não, pela minha formação. Mas usando algo que é comum para mim, isso faz a gente viver melhor, se sentir melhor, e eu me sinto bem com isso.</div>
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Se eu pensar naquilo que poderia mudar em minha trajetória, caso fosse possível voltar, diria que nada! Nada, porque voltar com a cabeça de hoje, aí, não tinha graça. Não ia ter graça essas coisas. A graça é a gente apanhar. Eu manteria tudo. Se eu pudesse fazer, talvez, até com mais intensidade o que eu fiz, mas de fazer diferente, não.</div>
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Por fim, gostaria de dizer que quando eu terminei a minha tese, já há 10 anos, eu cutuquei nessa linha da busca de referenciais para a Educação em Astronomia, da necessidade da gente ter um referencial para poder trabalhar o ensino de Astronomia. Não criar disciplinas por aí. Não é isso! Mas é ver a importância que ela tem socialmente e desse momento é de que nós sejamos capazes, não é por mim não, é para que o Brasil, para que a gente possa ter algo, um grupo, uma massa crítica capaz de perceber essas necessidades.</div>
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É um grupo que está nascendo, está começando, e que a gente possa, de repente, falar: “- Pô, nós não estamos sozinhos. Deixa eu ver quem são? Ah! Tem o Michel, lá em Belém; o Jafelice em Natal, o Germano Afonso está lá no Amazonas, agora, a Cris está em São Paulo, o Bisch está em Vitória, o Longhini está em Uberlândia, o Langhi está em Bauru; a Dora, no Rio... E que que a gente possa ter o momento onde falar: “- Pô, espera lá! Olha! Nós temos muita gente, nós temos muita gente que está pensando nisso e não é egoisticamente não; é coletivamente, é socialmente, e de poder fazer algo para a sociedade!” Nós estamos a serviço do povo. E ninguém melhor do que ele para ter retorno daquilo que a gente está fazendo.</div>
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Para mim, isso é um compromisso social. Eu recebo um salário que vem de todo mundo, dos impostos que as pessoas pagam. Então, a primeira pessoa que eu tenho que dar retorno é para essas pessoas. É nesse sentido que eu me preocupo. Em atender esse público que chega aqui, agora, e atender bem e acabar a sessão, conversar com eles, dar a eles todo o espaço para poderem falar das suas angústias, ver se eu posso ajudar. Então, eu acho que é nesse sentido, essa é a minha aspiração. De ver, daqui a 10 anos, que nós temos um grupo não de 10, 15 pessoas, mas que tem “trocentas” pessoas que estão pensando nisso aí. Em Educação em Astronomia. Com isso, eu ficaria feliz da vida, muito feliz! <br />
<i>Entrevista concedida em nov/2013.</i><br />
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<span style="background: 0px 0px rgb(255 , 255 , 255); border: 0px; color: #2a3744; font-family: "source sans pro" , sans-serif; font-size: 14px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;"><b><span style="background-position: 0px 0px; border: 0px; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">- </span><a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/?fref=ts" style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">Da Terra Para As Estrelas</a><span style="background-position: 0px 0px; border: 0px; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">, por </span><a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo" style="background: 0px 0px; border: 0px; color: #4d469c; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration-line: none; transition: all 0.17s ease; vertical-align: baseline;">Otávio J. Ângelo</a>.</b></span><br />
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<b>Fonte:</b><br />
<b> - Jornal </b><a href="http://www.opopular.com.br/editorias/cidade/diretor-do-planet%C3%A1rio-da-ufg-morre-em-goi%C3%A2nia-1.1323016" style="font-weight: bold;">O Popular</a><br />
<b> - </b><a href="https://jornalufgonline.ufg.br/n/84495-entrevista-juan-bernardino-marques-barrio-contemplar-o-ceu-e-preciso"><b>Jornal UFG</b></a><b><br /> - <a href="https://www.ufg.br/n/99237-juan-barrio-diretor-do-planetario-da-ufg">UFG</a></b><br />
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<b> - <a href="http://planetarios.org.br/noticias/el-cielo-de-goiania-se-ve-triste/" target="_blank">ABP</a></b></div>
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OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-85634490589051915972017-05-04T13:17:00.001-03:002017-07-11T22:22:26.770-03:00Inscrições para o Curso à distância do Observatório Nacional 2017: Sistema SolarUm dos cursos mais esperados para os entusiastas em astronomia abriu <a href="https://daed.on.br/moodle/ead-2017/index.php?page=cadastro" target="_blank">INSCRIÇÕES</a> hoje. E nesse ano o assunto será o Sistema Solar, fundamental para qualquer um que queira entender mais sobre o nosso lugar no Universo.<br />
<br />
Este curso terá duração de quatro meses, tendo início no dia 3 de julho de 2017 e encerrando no dia 13 de novembro de 2017. <b>Entre no grupo de discussão do curso no <a href="https://www.facebook.com/groups/1547240912207642/" target="_blank">Facebook</a>. Se preferir, entre no grupo do <a href="https://chat.whatsapp.com/FWez7aCrdZM0Ub3IwFE5z7" target="_blank">Whatsapp</a></b><br />
<b>Veja o site <a href="https://daed.on.br/moodle/ead-2017/index.php" target="_blank">OFICIAL AQUI</a>.</b><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfEEpFw3iuHZEoLMkc1JREcwGQVfRBPKcb6hCG_d4tpB-vTYiOZfrlObOM0qjnORsCxpBMK17Ud2_TSvYiJfjhnhrwHsRzdDQ3p19MJehyphenhyphen_BcD3Lq-Y2PEEkrobE7gg2QnbCMfuGiTRf4/s1600/Banner_Pagina_ON.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfEEpFw3iuHZEoLMkc1JREcwGQVfRBPKcb6hCG_d4tpB-vTYiOZfrlObOM0qjnORsCxpBMK17Ud2_TSvYiJfjhnhrwHsRzdDQ3p19MJehyphenhyphen_BcD3Lq-Y2PEEkrobE7gg2QnbCMfuGiTRf4/s1600/Banner_Pagina_ON.jpg" /></a></div>
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
As inscrições permanecerão abertas até o final do último dia de prova (13/11/2017). O participante pode se inscrever a qualquer momento. Se perder um módulo ou uma prova, não há problema, pode participar da fase seguinte.</div>
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
O curso é gratuito. Nenhuma taxa é cobrada aos participantes. O material produzido, disponibilizado no site, pode ser copiado (download) e impresso, desde que não seja publicado em outros meios ou vendido, o que caracteriza crime de propriedade intelectual. O participante que receber qualquer mensagem ou sugestão que indique custos, deve enviar imediatamente uma cópia para daed@on.br para tomarmos as providências cabíveis.<br />
<br />
O curso à distância na área de astronomia, em nível de divulgação, é oferecido regularmente pela Divisão de Atividades Educacionais do Observatório Nacional. O seu principal objetivo é socializar o conhecimento científico por meio de um veículo eletrônico que hoje é usado por grande parte da população, a internet. Hoje os cursos a distância são uma importante ferramenta de inserção social, pois permitem que todas as camadas da população tenham acesso à informação científica, veiculada com uma linguagem simples. Este curso é uma grande oportunidade para aproximar a ciência da sociedade.<br />
<br />
Tratando-se de um curso em nível de divulgação científica, não é necessário conhecimento prévio para acompanhá-lo, uma vez que ele está voltado para um público não especializado em ciências exatas.<br />
<br />
<b><u>DURAÇÃO DO CURSO</u></b><br />
<br />
O curso "O Sistema Solar" terá duração de 04 (quatro) meses, sendo iniciado no dia 03 de julho de 2017 e encerrado no dia 13 de novembro de 2017. O curso é constituído de 03 (três) módulos.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi56haGgDi_uHhIgulBMwc7jLyjZRm5hr_zuQyYbU2b0bvVK6j6wxn-eMZnPbEfwZxuQrk3qAktWcIs9M9GzP_-oekwz1T7pk_o5_T-erJA5vvdh-2NpMKwD_Jk14Rk-C3YN-EsE4DDGHs/s1600/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi56haGgDi_uHhIgulBMwc7jLyjZRm5hr_zuQyYbU2b0bvVK6j6wxn-eMZnPbEfwZxuQrk3qAktWcIs9M9GzP_-oekwz1T7pk_o5_T-erJA5vvdh-2NpMKwD_Jk14Rk-C3YN-EsE4DDGHs/s400/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" width="400" /></a></div>
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<br />
<br />
<b><u>INSCRIÇÕES</u></b><br />
<br />
Neste curso teremos uma nova forma de inscrição e emissão de certificados. As inscrições serão abertas no dia 04 de maio de 2017 e permanecerão abertas até o final do último dia de prova (13/11/2017).<br />
IMPORTANTE: O aluno pode se inscrever a qualquer momento. Se perder um módulo ou uma prova, não há problema, pode participar da fase seguinte.<br />
<br />
<b><u>PROVAS</u></b><br />
<br />
Serão realizadas 03 (três) provas durante o curso.<br />
As provas terão duração de 4 (quatro) dias, sempre iniciando numa Sexta-Feira às 0h e terminando num Domingo às 23:59. Durante este período o aluno poderá consultar previamente a prova, sem precisar fazê-la.<br />
<br />
Recomendamos ao aluno copiar a prova para o seu computador (download), responder as questões e depois entrar no sistema para realizar a prova. Isso diminui o risco do aluno ter sua prova enviada incorretamente por algum problema de transmissão de dados da sua rede internet.<br />
<br />
A rede e o sistema de energia do Observatório Nacional são redundantes (duplicados), ou seja, o risco de falhas é bastante minimizado. Também recomendamos que os alunos evitem realizar a prova no último dia, pois o sistema poderá ficar lento ao acesso à prova, aumentando assim os riscos de falhas (rede, energia elétrica, etc).<br />
<br />
Quando o aluno terminar a prova, deve, obrigatoriamente, clicar no botão ENVIAR RESPOSTAS, para que o sistema dê por encerrado o evento com sucesso.<br />
Não haverá, em hipótese alguma, segunda chamada.<br />
<br />
IMPORTANTE: somente no período de provas o aluno utilizará, obrigatoriamente, o LOGIN e a SENHA.</div>
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<br />
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<u><b>CERTIFICADO DO CURSO</b></u><br />
<br />
Ao final do curso o certificado será emitido e disponibilizado na página do Observatório Nacional, sem qualquer custo. Não será emitido ou enviado certificado impresso ou declarações. A divulgação das notas e o acesso ao certificado são restritos ao aluno.<br />
<br />
Cada módulo corresponde a 40 horas de curso. No final do curso o certificado será emitido multiplicando-se o número de módulos por prova realizada, com nota média mínima igual a 6,0(seis), por 40 horas. Assim, o aluno que tiver feito todas as três provas, tendo obtido a nota mínima em cada uma delas, terá um certificado de 120 horas.</div>
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<b><br /></b></div>
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<b><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px;">Fonte: </span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;" /><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px;">- </span><a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/?fref=ts" style="color: #4d469c; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-decoration-line: none;">Da Terra Para As Estrelas</a><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px;">, por </span><a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo" style="color: #4d469c; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-decoration-line: none;">Otávio J. Ângelo</a>.</b><span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span></div>
OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-38393423464065958622017-04-05T21:14:00.004-03:002017-07-11T22:22:41.077-03:0010º Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica<div class="" style="clear: both; text-align: left;">
Começa amanhã, e vai até o próximo sábado (dia 08), um dos mais esperados eventos de divulgação da astronomia no Brasil.<br />
A décima edição do Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica será na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ) e por três dias contará com a presença de pesquisadores de vários países do mundo e centenas de entusiastas. Haverá palestras, mini-cursos, oficinas, observação do céu, exposições, atividades culturais e outras atividades. Veja o <a href="https://www.eventbrite.com/e/10th-international-meeting-of-astronomy-and-astronautics-tickets-16069110141" target="_blank">site oficial</a>.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_8bRLhfRTyz6YJpU5t-wheOei0jBoNi258wtNmZdCtne73MVJ1cFPWIlJhfLR8LZV74WmdLL5Be4rkLDRgADzEXOiPcynyk7db4XJXXEUmJklfiS10Go-6RiD57Iifd39NSWwjve6uq4/s1600/17636759_10155135803953498_5774622587148503821_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_8bRLhfRTyz6YJpU5t-wheOei0jBoNi258wtNmZdCtne73MVJ1cFPWIlJhfLR8LZV74WmdLL5Be4rkLDRgADzEXOiPcynyk7db4XJXXEUmJklfiS10Go-6RiD57Iifd39NSWwjve6uq4/s640/17636759_10155135803953498_5774622587148503821_o.jpg" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Todo o evento será gratuito e, para os participantes de outras cidades, será oferecido alojamento gratuito (no CEPOP). Para fazer a inscrição, <a href="https://www.eventbrite.com/e/10th-international-meeting-of-astronomy-and-astronautics-tickets-16069110141">clique aqui</a>, mas é possível fazer inscrições no próprio evento. A realização é do Clube de Astronomia Louis Cruls, que esse ano faz 21 anos de fundação, se consolidando com um dos grupos mais atuantes do mundo, com apoio da Prefeitura de Campos, Câmara dos Vereadores, Instituto Federal Fluminense, Palace Hotel, Colégio Bittencourt, entre outros.</div>
<br />
- <b><u>PALESTRANTES:</u></b><br />
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Na imagen é possível ver os principais palestrantes do evento.<br />
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF7DQP_wKwt4qgt6wKcd2xvtb2PuLvDHeCMSNNUXQSjdxhUXXmbm2SbZHz7cNGgLXXvBUeDqXWrRJjReOrjRUkWy60jkQOJIvv01NeFz2DMkpbAmBJeYkfx-srARBO2QIhlTry4jIMvG8/s1600/palestrantes.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF7DQP_wKwt4qgt6wKcd2xvtb2PuLvDHeCMSNNUXQSjdxhUXXmbm2SbZHz7cNGgLXXvBUeDqXWrRJjReOrjRUkWy60jkQOJIvv01NeFz2DMkpbAmBJeYkfx-srARBO2QIhlTry4jIMvG8/s640/palestrantes.png" width="464" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<br />
Entre os convidados, estão o Dr. David Levy, um dos mais famosos astrônomos do mundo, co-descobridor do cometa Schoemaker-Levy que colidiu com Júpiter e escritor de vários livros e artigos; Dra. Rosaly Lopes, brasileira cientista da NASA e maior especialista em vulcões do mudo; Dr. Patrick Miller, diretor e fundador da Campanha Internacional de Busca de Asteroides (IASC); Yuri Beletsky, bielo-russo e um dos mais famosos astrofotógrafos do mundo; Dr. Claudio Melo , diretor Científico do ESO no Chile; entre outros destaques na área.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
<br />
- <b><u>PRÉ-ENCONTRO</u></b>: "Vamos falar das Estrelas?"<br />
Entre os dias 31 de março e 2 de abril aconteceu o evento "Vamos falar das Estrelas?" no Boulevard Shopping. Considerado o pré-evento do 10º Encontro Internacional, levou a um público variado telescópios e maquetes, etc.<br />
<div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmnYgMuHPHvbdXTz7Mfd-O_EMRHN2Of6YiNoM3PPRw0rurBjBDXEJ2vRZu7y3zF7GnncGIgzZs8jyeGmW9f8iu6Nr2bd2SBm1NiVrSBkVtnHcQKcCOQ6Iv-aJSxhhCWwYI5ZA1rKZO2sc/s1600/17626170_10155121576908498_4404477068434265728_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmnYgMuHPHvbdXTz7Mfd-O_EMRHN2Of6YiNoM3PPRw0rurBjBDXEJ2vRZu7y3zF7GnncGIgzZs8jyeGmW9f8iu6Nr2bd2SBm1NiVrSBkVtnHcQKcCOQ6Iv-aJSxhhCWwYI5ZA1rKZO2sc/s320/17626170_10155121576908498_4404477068434265728_n.jpg" width="320" /></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKKvhtBK0Mue6Bp9McX0epUXmzy8sokZHxW19HEPLBO9thwerXB71k8bXiq4lpMxrOX3pb40z1QI8mRWEjauuhVt01cDFt77Fauj2R_ifj_Njn49A3-5qndP8ED6H1Pr5-5L-kQPHGv-Q/s1600/17635375_10208808698117142_774167594536166935_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKKvhtBK0Mue6Bp9McX0epUXmzy8sokZHxW19HEPLBO9thwerXB71k8bXiq4lpMxrOX3pb40z1QI8mRWEjauuhVt01cDFt77Fauj2R_ifj_Njn49A3-5qndP8ED6H1Pr5-5L-kQPHGv-Q/s400/17635375_10208808698117142_774167594536166935_o.jpg" width="400" /></a><br />
<div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<b style="color: #141823; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px;"> - <u>PROGRAMAÇÃO COMPLETA</u>:</b><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><b><u>6 de abril</u></b></span></div>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><b><u>Teatro Municipal Trianon</u></b></span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><b>9:00h</b> – Abertura </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><b>10:00h</b> – Clube de Astronomia Louis Cruls – 21 anos de ensino e popularização da Astronomia e da Astronáutica. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">10:15h – “A Missão Cassini a Saturno e suas Luas” – Dr. Rosaly Lopes – JPL/NASA”</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">11:30h – “Arte e Ciência em Fotografia de Paisagem Noturna” – Mr. Yuri Beletski (Carnegie Institution for Science e TWAN)</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">12:30h – Almoço</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">14:00h – “Não só de camarão vive o homem: aventuras de um Astrônomo potiguar” - </span><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Dr. Cláudio Melo (ESO)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">14:30h – “Relato da visita de uma equipe Brasileira ao ESO” – Time do Clube de Astronomia</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">14:45h – </span><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">“Descobertas originais em programas educacionais on-line - Colaboração internacional de Busca Astronômica” – Dr. Patrick Miller (IASC - Hard-Simmons University) </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">15:45h – “Asteroides, os mini corpos do sistema Solar, e a participação no IASC” - Hélio Honório Dutra (UENF e CALC) and Luís Gabriel de Sales Castillo (Colégio Bittencourt e CALC)</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">16:00h – Intervalo</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">16:30h – “A jornada de um Observador Noturno - Conversas, Textos e Músicas: Minha vida como um observador de estrelas e um descobridor de cometas” – Dr. David H. Levy (Jarnac Observatory.- National sharing the Sky Foundation)</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">19:00h – Observação do Céu e Atividades Culturais</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><u><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">7 de Abril</span></u></b></div>
<b><u><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Campus- Campos Guarus do Instituto Federal Fluminense</span></u></b><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">9:00h – Abertura </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">9:15h - “Histórias do espaço-tempo: O despertar do homem e vida lá fora” – Dr. Cláudio Melo (ESO)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">10:15h – “Fotografando o Céu Noturno” – Carlos Fairbairn (Astrofotógrafo)</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">11:15h – Intervalo e Apresentação de Painéis</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">11:30h – “Pesquisa e Práticas Educativas em Popularização da Astronomia do MAST: 32 anos de Atuação” – Dr. Douglas Falcão – MAST</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">12:30h – Almoço </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">14:00h – 15:30h - Sessão Solene na Câmara dos Vereadores de Campos dos Goytacazes</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">16:00h – Workshops</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “Astronomia prática (aprender fazendo) na sala de aula” – Dr. Patrick Miller (IASC - Hard-Simmons University)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- "Um Papo Sobre Fotografia Noturna e Processamento de Imagens" – Carlos Fairbairn (Astrophotographer) </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “Por que Divulgar Ciência e Tecnologia para a população leiga é importante? Qual o Papel da Astronomia?” – Dr. Douglas Falcão (MAST) </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “O Sol e a Humanidade – Conhecendo nossa Estrela” – Caio Crespo Moares (CALC, IFF e Charlie Bates Solar Astronomy Project) </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “Noções de espaço-tempo curvo e Cosmologia” – MSc. Arthur Scardua (CBPF) </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “Noções Básicas de Astronomia” – Clube de astronomia </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- ASTROmania: Passeando nas Estrelas” – Antonia Aila Alencar de Oliveira, Iara Brandão Ferreira, Marcelo Augusto do Amaral Ferreira e Vinicius Roberto Barbosa Leal (MAST)</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">19:00h – Observação do Céu e Atividades Culturais</span><br />
<br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<div style="text-align: center;">
<b><u><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Dia 8 de Abril</span></u></b></div>
<b><u><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Campus- Campos Guarus do Instituto Federal Fluminense</span></u></b><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">9:00h – Trabalhos Orais</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “Sky sentinel, vasculhando o céu” – Mr. Guilherme Ferreira Franco (CALC e UENF)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">– “Astronomia Inclusiva” – Tamirys Pessanha Salles de Assis (CALC e IFF), Ramon Dantas e Carlos Augusto Cruz (CALC e UENF)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “Astronomia no Rio Grande do Sul” – Prof. Valdir Boesel (Clube de Astronomia Nós e os Astros)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “Divulgação de Astronomia em Nova Friburgo: O Trabalho Desenvolvido pelo GACEC (Grupo de Astronomia do Colégio Estadual Canadá)” – MSc. Adriana Oliveira Bernardes (SEEDUC-RJ/CEDERJ/GACEC) </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “Arte nas estrelas. Ensino interdisciplinar da Astronomia – Flávia Milena Sampaio (Feira de Santana – Bahia) </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “Observatório Ronaldo Rogério de Freitas Mourão em Morro do Coco” – Adonis Teixeira de Azevedo (CALC) </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- Busca por ETI a partir da Detecção de Átomos de Selênio: uma Possível Aproximação entre Astrobiologia, Neurociência e Filosofia da Mente” - Prof. David Guarniery (Colégio Estatual Attílio Codato)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “Missão X: Experiência em Tangará da Serra” – Maria Gisllanny e Prof. Silvana Copceski ( E.E. Jada Torres)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “Resultados da Missão X em Campos dos Goytacazes” – Fernando Crespo, Kelly Rezende, Dayana Batista, Daniel Florindo, Bianca Siqueira e Wagner Oliveira (ISECENSA)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- O ASTROmania e a Interação Museu e Público – Iara Brandão Ferreira (MAST), Marcelo Augusto do Amaral Ferreira (MAST) e Vinícius Roberto Barbosa Leal (MAST)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- Grupo Astronômico Carl Sagan, resumo de sua história de divulgação científica no estado do Espírito Santo” – Murilo Viana Maia (IFES), Gabriel Henrique Vieira Barbosa (IFES) e Carine Ribeiro dos Santos (IFES)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “Projeto CALC SAT – um inovador e criativo nanosatélite” – Arthur Schwartz de Castro Becker (CALC) e Lesley Beethoven (CALC) </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- “Realidade Aumentada no MAST“- Eugênio Reis Neto, Sandro Oliveira Gomes, Antonia Oliveira, Vinicius Leal e Rafaela Ferreira Moço (MAST)</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- 10:30h – Intervalo e Apresentação de Painéis</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- 11:00h – “Atividades de ensino e divulgação da astronomia em Moçambique” – Paulo Oliveira - Conselheiro do Clube de Astronomia de Moçambique</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">-11:30h – “Radio Astronomia para estudantes no Observatório Green Bank” - David Offner - Hard-Simmons University </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">-12:00h – “Relato da visita de uma equipe Brasileira ao Observatório de Green Bank” – Time do CLube de Astronomia Louis Cruls</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- 12:15h – Almoço</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">-14:00h – Buracos Negros: das Ondas Gravitacionais a Radiação Hawking” - Dr. Marc Casals (ICBPF)</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- 15:00h - "Astronomia: Estudo dos corpos celestes" - Fatima Faize (World Peace Minister in International Parliament) </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- 15:30h – “Solar Calc – O Sol para todos” - Caio Crespo Maraes (IFF, CALC e Charlie Bates Solar Astronomy Project)</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- 15:45h – Intervalo</span><br />
<br style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">-16:00h – “Poesia da Noite: O Céu na Literatura Inglesa” – Dr. David H. Levy (Jarnac Observatory.- National sharing the Sky Foundation) </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">-17:00h – “Uma Missão para Marte” – Dr Marcelo de Oliveira Souza (UENF e CALC) </span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">- 17:30h – Encerramento</span></div>
</div>
<div>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
<div>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
<b>Fonte: <br /> - <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/?fref=ts">Da Terra Para As Estrelas</a>, por <a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo">Otávio J. Ângelo</a></b>OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-51734757629045738492016-04-14T11:36:00.000-03:002016-04-14T12:18:05.630-03:00Participe do 9º Encontro Internacional de Astronomia e AstronáuticaComeçou hoje, e vai até o próximo sábado (dia 16), um dos mais esperados eventos de divulgação da astronomia no Brasil.<br />
A nona edição do Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica será na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ) e por três dias contará com a presença de pesquisadores de vários países do mundo e centenas de entusiasta<span style="font-family: inherit;">s. Haverá <span style="background-color: white; line-height: 21px;">palestras, mini-cursos, oficinas, observação do céu, sessões no Planetário Inflável, exposições, competições, atividades culturais e outras atividades. </span></span>Veja o <a href="http://www.eventbrite.com/e/9th-international-meeting-of-astronomy-and-astronautics-tickets-19288827402" target="_blank">site oficial</a>.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWizU-29qSQZW4Gp8_IB3_1Ptue60Caxozu3mzUfVV9Slsrt49ZVjyyugStd2lH00uxdJSCm_ug38xd70tPQnMqeZ25TSwhlLj5IKGZxwh_rklG1du_4hw2IjDNx2uKBfafyF2CU-8Efg/s1600/logo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="503" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWizU-29qSQZW4Gp8_IB3_1Ptue60Caxozu3mzUfVV9Slsrt49ZVjyyugStd2lH00uxdJSCm_ug38xd70tPQnMqeZ25TSwhlLj5IKGZxwh_rklG1du_4hw2IjDNx2uKBfafyF2CU-8Efg/s640/logo.png" width="640" /></a></div>
<br />
Todo o evento será gratuito e, para os participantes de outras cidades, será oferecido alojamento gratu<span style="font-family: inherit;">ito. Para fazer a inscrição, <a href="https://www.eventbrite.com/register?orderid=6ebcae50ff3511e58b9322000b5b866d&client_token=735d95381be7488ea96a41988ea8890f&eid=19288827402" target="_blank">clique aqui</a> ou no próprio evento. A realização é do Clube de Astronomia Louis Cruls, que esse ano faz 20 anos de fundação, se consolidando com um dos grupos mais atuantes do mundo.</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b><br /></b></span>
<b> -<u> PALESTRANTES</u>:</b><br />
<div style="letter-spacing: 0.5px; padding: 0px 0px 8px;">
Na imagem é possível ver os principais palestrantes do evento.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgROwLrqCEcm9CrQmDcLXXs2_ohyphenhyphenzNwfEBTOs_9ZyPoeBWDptBm6ZlRFX-yVlPFktcKVxSTMIpa8sabcQeu4Ar_fYNe1rnz4vycbvdPv_pg63aujAlG6-V6NyI4-5mEebo635cvWZTMnOw/s1600/palestrantes.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="368" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgROwLrqCEcm9CrQmDcLXXs2_ohyphenhyphenzNwfEBTOs_9ZyPoeBWDptBm6ZlRFX-yVlPFktcKVxSTMIpa8sabcQeu4Ar_fYNe1rnz4vycbvdPv_pg63aujAlG6-V6NyI4-5mEebo635cvWZTMnOw/s640/palestrantes.png" width="640" /></a></div>
<div style="letter-spacing: 0.5px; padding: 0px 0px 8px;">
<br /></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px;"><span style="font-family: inherit;"><b> - <u>PRÉ-ENCONTRO: "Passeio pelo Universo"</u></b></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px;"><span style="font-family: inherit;">Entre os dias 8 e 10 de abril aconteceu o evento "Passeio pelo Universo" no Boulevard Shopping. Considerado o pré-evento do 9º Encontro Internacional, levou a um público variado telescópios e maquetes, etc .</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja1JMh3Q-InhL36uavxWy-3lIsViXiHt5s0JPd8sZtywCPtOmUtOWo3z7cDBK9DsfnMjW3gJMp0wYvWtDsvvDSXaS0ZE-4XnjIjKwcOXMNlm8FLKEFK08f88hT7LsPa6GZgJ9MHYWcmfk/s1600/12472451_10206178589726076_5650922301508535297_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja1JMh3Q-InhL36uavxWy-3lIsViXiHt5s0JPd8sZtywCPtOmUtOWo3z7cDBK9DsfnMjW3gJMp0wYvWtDsvvDSXaS0ZE-4XnjIjKwcOXMNlm8FLKEFK08f88hT7LsPa6GZgJ9MHYWcmfk/s320/12472451_10206178589726076_5650922301508535297_n.jpg" width="320" /></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvqI-5ia_Wy_0qZ8yM2FVwOv-brSjYQteTlKCWP5YahwVXQWRg5HHpocXNky76G1ptL-F_0_sJLtu5Em001mIAjWUFUneBGqtzNrhpCSuPLfLB3HCtjG0en3Whfp5wCHY6rY0_mnPPGJY/s1600/12932949_10206185827507016_4247357504766221090_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvqI-5ia_Wy_0qZ8yM2FVwOv-brSjYQteTlKCWP5YahwVXQWRg5HHpocXNky76G1ptL-F_0_sJLtu5Em001mIAjWUFUneBGqtzNrhpCSuPLfLB3HCtjG0en3Whfp5wCHY6rY0_mnPPGJY/s320/12932949_10206185827507016_4247357504766221090_n.jpg" width="320" /></a><br />
<span style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span>
<span style="color: #141823;"><span style="background-color: white; line-height: 19.32px;"><b> - <u>PROGRAMAÇÃO COMPLETA</u>:</b></span></span><br />
<br />
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; text-align: center;">
<span style="line-height: 19.32px;"><b><u><span style="font-family: inherit;">14 de abril</span></u></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<b><u><span style="font-family: inherit;">Teatro Municipal Trianon</span></u></b></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;"><b>9:00h</b> – Abertura<br /><b>10:00h</b> – Clube de Astronomia Louis Cruls – 20 anos de ensino e popularização da Astronomia e da Astronáutica.<br /><b>10:15h</b> – “Explorando o Universo com Visualizações Cinemáticas Científicas” – Frank Summers (Space Telescope Science Institute (STScI) )<br /><b>11:30h</b> – “Como a Astronomia nos mostra nosso lugar no Universo” – Mike Simmons (Astronomers without Borders)<br /><span style="font-family: inherit;"><b>12:00h</b> – Almoço<br /><b>14:00h</b> - “Treinando como um astronauta” – Charles Lloyd (NASA)<br /><b>15:00h</b> – “O Futuro é AGORA. Divulgue Ciência para incentivar a exploração espacial” - Stephen Ramsden (Charlie Bates Solar Astronomy Project)<br /><b>16:00h</b> – “Observação Solar em Campos dos Goytacazes” – Caio Crespo Moraes (CALC and IFF)<br /><b>16:15h</b> – Intervalo<br /><b>16:30h</b> – “Astrono-Mágico - Uma Palestra sobre Astronomia com Mágica” – Florian Gourgeot (Flodjo)<br /><b>19:00h</b> – Observação do Céu e Atividades Culturais</span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<b style="line-height: 19.32px;"><u><span style="font-family: inherit;">15 de Abril</span></u></b></div>
<b><span style="font-family: inherit;"><u><i>Campus- Campos Guarus</i> do Instituto Federal Fluminense</u></span></b><br />
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;"><b>9:00h</b> – “Capturando o Céu em movimento: Projetos de longo prazo em Astrofotografia” – Tunç Tezel (TWAN-Turkey)<br /><b>10:00h</b> – “Astrofotografia no Brasil: A Vitória de uma Paixão” – José Carlos Diniz (NGC51 and CANF)<br /><b>11:00h</b> – “Registros do Céu Fluminense” – Any Gomes (CALC)<br /><b>11:15h</b> – Intervalo – Apresentação de Painéis<br /><b>11:30h</b> – “Cooperação Espacial entre o Brasil e a Rússia: projetos recentes e perspectivas futuras no campo das estações de monitoramento GNSS e observação de detritos espaciais” – Gennady Saenko (ROSKOSMOS) e Renato Borges (UnB)<br /><b>12:30h</b> – “O CubeSat do CALC” – Anthony Garotinho Barros Assed Matheus de Oliveira (CALC)<br /><b>12:30h</b> – Almoço</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;"><b>14:00h – 15:30h </b></span><span style="font-family: inherit; line-height: 19.32px;">- Sessão Solene na Câmara dos Vereadores de Campos dos Goytacazes – vagas limitadas</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;"><b>16:30h</b> – Workshops</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;">– “Identificando fenômenos solares com um telescópio Alpha Hydrogen devidamente ajustado” – Stephen Ramsden (Charlie Bates Solar Astronomy Project)</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="line-height: 19.32px;"><span style="font-family: inherit;">– “Divulgação da Ciência Espacial: Desenvolvendo sua própria nave espacial para explorar o cometa 67P“ – Suresh Bhattarai (EurAstro World and NASO)</span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;">– “Diferenciação Planetária da Terra com Ênfase na Sucessão da Vida no Planeta” – Carlos Peres Silva (UFSC)</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;">– “Astrofotografia” – Tunç Tezel (TWAN- Turkey)</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;">- "Buracos negros e Relatividade Geral para curiosos" – Arthur Scardua e Gabriel Silva (ICRA-CBPF)</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;">– “Noções Básicas de Astronomia” – Clube de Astronomia Lois Cruls</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;"><b>19:00h</b> – Observação do Céu e Atividades Culturais</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<u style="font-family: inherit; line-height: 19.32px;"><b>Dia 16 de Abril</b></u></div>
<span style="font-family: inherit;"><b><u><i>Campus- Campos Guarus</i> do Instituto Federal Fluminense</u></b></span><br />
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;"><b>9:00h</b> – Trabalhos Orais</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;">– “Escola de Astronomia” – Ramon Dantas (CALC and UENF) e Raiza Aparecida Chagas Cruz de Sá (CALC and IFF)<br />– “Universo Desconhecido” – Róbson Vasconcelos Chagas (CALC and IFF), Tamirys Pessanha Salles de Assis (CALC and IFF) e Carlos Augusto Cruz (CALC and UENF)<br />– “Astronomia no Proemi (Projeto Ensino Médio Inovador)” – Adriana Oliveira Bernardes (UENF)<br />- Foguete de Garrafas PET de Dois Estágios MAC-2 com Propelentes a Água - Prof. Miriam Bitencurti (E.E. Prof. Idene Rodrigues dos Santos), Alberto Alves e João Canalle (UERJ)<br />- “A Astronomia e a Astronáutica como ferramenta no ensino de Ciências nos Ensinos Fundamental e Médio” - Nelson Lage da Costa (Universidade Estácio de Sá) e Prof. Paulo Alberto de Vasconcellos Brigagão (Universidade do Grande Rio)<br />– “Ensino de Astronomia como motivador para o Ensino de Ciências: Um Estudo a partir de um Projeto-Piloto de Extensão” – Nayara Bassetti de Melo (UFES) e Raphael Goes Furtado (UFES)<br />– “Eclipse Solar na Indonésia e oficina de ensino e divulgação da Astronomia da IAU na Ilha Ternate” - Marcelo Domingues (CASB)<br />- “Resultado da Missão X” – Mônica Silvana Brandão (PUC Minas, CEC Diocesano e Escola Estadual José Gorutuba) e Prof. Gilson Luna da Silva (UERJ e ABRATE)<br />- “O Sol e a Saúde” – Sandra Regina de Moura Dias (Colégio Estadual Anacleto de Medeiros)<br />- “Camera All-Sky” – Guilherme Ferreira Franco (CALC and UENF)</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;"><b>10:30h</b> – Intervalo – Apresentação de Painéis</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;"><b>11:00h</b> – “Ondas Gravitacionais: os sons dos buracos negros e do Universo remoto” – Marc Casals (ICRA-CBPF)<br /><b>12:00h</b> – “Poluição Luminosa” – Eponine Wagner Barros Borges Souza (INEA, FAETEC e CALC)<br /><b>12:15h</b> – Almoço<br /><b>14:00h</b> – “Programas dos Astrônomos sem Fronteiras cruzando novas Fronteiras” - Mike Simmons (Astronomers without Borders)<br /><b>15:00h</b> – “Grandes Impactos e a Vida na Terra” – Carlos Peres Silva (UFSC)</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;"><b>16:00h</b> – Intervalo</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: inherit;"><b>16:10h</b> – “Práticas de Divulgação, Educação e Pesquisa em Astronomia no Nepal” - Suresh Bhattarai (EurAstro World e NASO)<br /><b>16:50h</b> – “Divulgação da Astronomia na Argentina” – Alejandro Olás (Observatory Willka Wara)<br /><b>17:20h</b> – “Meteoritos: Rochas e Minerais vindos do Espaço” – Gílson Nunes (UFOP)<br /><b>18:00h</b> – “Asteroides e a Participação no IASC” – Hélio Honório Dutra (CALC e UENF) e Adonis Teixeira de Azevedo (CALC e UENF)<br /><b>18:10h</b> – “Rumo ao Espaço: Novos Sonhos” – Marcelo de Oliveira Souza (UENF e CALC)<br /><b>18:30h</b> – Encerramento</span><br />
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<span style="font-family: inherit;"><b>Fonte: </b></span><br />
<span style="font-family: inherit;"><b> - <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/?fref=ts" target="_blank">Da Terra Para As Estrelas</a>, por <a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo" target="_blank">Otávio J. Ângelo</a></b></span></div>
OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-71741023147198822852016-01-13T19:44:00.004-02:002017-07-11T23:07:48.797-03:00Perspectivas para a ciência em 2016<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De acordo com um <a href="http://www.nature.com/news/the-science-to-look-out-for-in-2016-1.19073" target="_blank">artigo</a> publicado recentemente na Revista Nature, por <span style="line-height: 115%;">Elizabeth Gibney, o ano de 2016 promete eventos científicos significativos em todo mundo, desde explorações excepcionais </span><span style="text-align: center;">de Marte e Júpiter até análises microbianas da Terra, desde rara colaboração entre governos do Oriente Médio para instalação do primeiro Centro Internacional de Pesquisa na região até as expectativas políticas dos eleitores dos EUA e Canadá referente ao meio científico de seus países, e desde a possibilidade de reabertura de financiamento para </span><span style="line-height: 115%;">investigação sobre os vírus mais perigosos até a polêmica discussão sobre Edição de Gene, entre outros grandes acontecimentos.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 115%;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Capturando o CO2 em excesso</span></b></h3>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">A empresa suíça Climeworks foi designada para se tornar a primeira empresa
a <a href="http://www.nature.com/news/commercial-boost-for-firms-that-suck-carbon-from-air-1.18551" target="_blank">capturar dióxido de carbono (CO2) do ar e vendê-lo em escala comercial</a>, o que
é um grande incentivo para instalações maiores que poderiam auxiliar no
combater do aquecimento global em um futuro próximo. Em julho deste ano, a
empresa pretende começar a capturar cerca de 75 toneladas de CO2 por mês em sua
fábrica localizada perto de Zurique, na Alemanhã, e em seguida vender o gás
para estufas nas proximidades para estimular o crescimento das culturas. Outra
empresa — de engenharia em Calgary, no Canadá, que está capturando CO2 desde
outubro de 2015, no entanto ainda está por trazê-lo ao comércio — pretende
mostrar que pode converter o gás em combustível líquido. Instalações em todo o
mundo já capturam o gás de usinas, mas apenas uma pequena parte demonstra
resultados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<h3>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Recortar e colar genes</span></b></h3>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Testes
em humanos receberá recurso para tratamentos que usam tecnologias de edição de
DNA. Sangamo Biosciences em Richmond, Califórnia, irá testar o uso de enzimas
chamadas “zinc-finger nucleases” para corrigir um defeito de gene que causa a
hemofilia. Trabalhando com a biogênese de Cambridge, Massachusetts, será
iniciado um julgamento para verificar se a técnica pode impulsionar uma forma
funcional de hemoglobina em pessoas com a desordem de sangue β-Talassemia. Os
cientistas e eticistas esperam chegar a um acordo, sobre <a href="http://www.nature.com/news/gene-editing-summit-supports-some-research-in-human-embryos-1.18947" target="_blank">segurança geral e diretriz ética para edição de gene</a> em humanos, até o final de 2016. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">- Expectativas cósmicas</span></b></h3>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjErFOTtljEQgU6Gt25JEIOAiiqeAU046X3hSDqKKf47KWpe19CKGu3_LrJoWnPT4sUkcvMFJB4Ukrs9bnDB_A4UaH10BKJFMhnbf1KugVovuBW73LqShdszXtHYJLrL1bQhIsh_0SkAjPE/s1600/20140709_LightSail1_Space03web.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjErFOTtljEQgU6Gt25JEIOAiiqeAU046X3hSDqKKf47KWpe19CKGu3_LrJoWnPT4sUkcvMFJB4Ukrs9bnDB_A4UaH10BKJFMhnbf1KugVovuBW73LqShdszXtHYJLrL1bQhIsh_0SkAjPE/s400/20140709_LightSail1_Space03web.jpg" width="400" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: grey; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="color: #666666; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Josh Spradling/The
Planetary Society<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: grey; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="color: #666666; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">A espaçonave
LightSail passará por uma missão de teste em abril deste ano (2016)<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Físicos
consideram que, neste ano, há grande chance de acompanharmos a <a href="http://www.nature.com/news/hunt-for-gravitational-waves-to-resume-after-massive-upgrade-1.18359" target="_blank">primeira evidência de ondas gravitacionais</a> — ondulações no espaço-tempo causadas por
objetos densos em movimento, como estrelas de nêutrons em espiral — graças ao
avançado detector LIGO (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory). E
o Japão lançará Astro-H, um satélite observatório de raio-x de nova geração que,
entre outras coisas, poderá confirmar ou refutar a alegação de que os neutrinos
pesados emitem sinais de matéria escura, conhecidos como “<i>bulbulons”</i>. Sugestões de <a href="http://www.nature.com/news/lhc-sees-hint-of-boson-heavier-than-higgs-1.19036" target="_blank">nova partícula</a> no grande colisor LHC (Large
Hadron Collider), descritas em <a href="http://www.nature.com/news/supercharged-lhc-tackles-universe-s-big-questions-1.17693" target="_blank">registros</a> desde junho de 2015, poderiam
tornar-se mais claras, pois a máquina pode acumular rapidamente seus dados.
Mesmo que a partícula não seja confirmada, o LHC ainda poderá ressaltar
novamente outros fenômenos exóticos, tais como “<i>glueballs”</i> (partículas constituidas inteiramente de portadores de
força nuclear forte).<span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<h3>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Investigação arriscada</span></b></h3>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Os
cientistas vão saber em breve se o financiamento da investigação sobre os vírus
mais perigosos pode retomar. Em outubro de 2014, o governo dos EUA <a href="http://www.nature.com/news/us-suspends-risky-disease-research-1.16192" target="_blank">suspendeu abruptamente apoio financeiro para estudos de 'ganho-de-função'</a>. Estas experiências
poderiam aumentar a compreensão de como certos patógenos evoluem e como eles
podem ser destruídos, mas os críticos dizem que o trabalho também aumenta o
risco de, por exemplo, uma liberação acidental de um vírus mortal. Uma <a href="http://www.nature.com/news/us-plan-to-assess-risky-disease-research-takes-shape-1.18463" target="_blank">análise de risco/benefício</a> foi concluída em dezembro de 2015, e National Science
Advisory Board for Biosecurity dos EUA vai emitir recomendações nos próximos
meses sobre a possibilidade de retomar o financiamento — potencialmente com mais
restrições na pesquisa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<h3>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Conquistas comerciais</span></b></h3>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Um
grupo de pesquisa sortudo vai ganhar um <a href="http://www.nature.com/news/google-offers-jackpot-to-one-research-group-1.18758" target="_blank">subsídio de US $ 50 milhões </a>para pesquisa
de doenças cardíacas no Google e na American Heart Association. A base de
pesquisa do Google sobre doença está crescendo, e os neurocientistas estão
ansiosos para ver o que Thomas Insel, ex-diretor do National Institute of
Mental Health dos EUA, <a href="http://www.nature.com/news/director-of-us-mental-health-institute-leaves-for-google-1.18378" target="_blank">fará na empresa</a>. O financiamento privado também poderá
deixar a sua marca neste ano, pois a sociedade planetária sem fins lucrativos
de Pasadena, Califórnia, planeja lançar uma missão de US$ 4,5 milhões em abril
para testar sua espaçonave <a href="http://www.nature.com/news/solar-sail-to-hitch-free-ride-on-light-breeze-in-2016-1.15580" target="_blank">LightSail</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<h3>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Para Marte e além</span></b></h3>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">As
órbitas da Terra e de Marte aproximarão os planetas uns dos outros este ano,
criando a oportunidade perfeita para uma viajem ao planeta vermelho. O lançamento
da <i><a href="http://www.nature.com/news/2011/111014/full/news.2011.595.html" target="_blank">ExoMars 2016</a></i> será em março, com o
objetivo de analisar gases na atmosfera de Marte e desembarcar tecnologias de
teste no planeta. Em julho, a missão de Juno da NASA vai chegar em Júpiter, e
em setembro, o ofício da ESA que <a href="http://www.nature.com/news/historic-rosetta-mission-to-end-with-crash-into-comet-1.18713" target="_blank">Rosetta poderá se acidentar </a>no cometa em órbita;
o consolo desse fato vai acontecer com o lançamento da OSIRIS-REx da NASA, uma
missão para trazer de volta as amostras do asteroide Bennu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<h3>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Condução espacial</span></b></h3>
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;">Em
dezembro de 2015 houve o lançamento da potente sonda espacial </span><a href="http://www.nature.com/news/china-s-dark-matter-satellite-launches-era-of-space-science-1.19059" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;" target="_blank">DAMPE (Dark Matter Particle Explorer)</a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"> que custou cerca de US $ 100,000,000, agora neste ano
(2016), o Centro Nacional de Ciência Espacial da China pretende lançar as segunda
e terceira sondas de observação espaço-ciência em sua série total de cinco. Em
junho será realizado o teste do </span><a href="http://www.nature.com/news/data-teleportation-the-quantum-space-race-1.11958" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;" target="_blank">primeiro satélite quântico de comunicação</a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"> do mundo, e o telescópio de modulação Hard X-ray - que irá explorar
o cosmos em busca de fontes energéticas de radiação, como buracos negros e
estrelas de nêutrons - vai voar até o final deste ano (2016). Em setembro veremos
a China completar a construção de 500m do FAST (Aperture Spherical Radio
Telescope), que substituirá o observatório Arecibo de Porto Rico sendo o maior
radiotelescópio do mundo. No Havaí, a equipe responsável pelo controverso
Telescópio de Trinta Metros, que teve sua licença de construção revogada em
dezembro, vai tentar descobrir “se” e “como” será possível levar o projeto
adiante.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<h3>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Micro vida revelada</span></b></h3>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPpu-ScnV__vRk0gx4fq2z_8-CgGuH4RDTkkmi7Zkz1zHtycKOh-u1snjPNLmWi3sD4nuL6KgBTVcgqgJlvLcqXRH3ARcn3J4LgsfhyNn5UDPH7Vua4c9c0doCk_uKXJfiX1mV3MzpCVwy/s1600/corbis42-33340292web.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPpu-ScnV__vRk0gx4fq2z_8-CgGuH4RDTkkmi7Zkz1zHtycKOh-u1snjPNLmWi3sD4nuL6KgBTVcgqgJlvLcqXRH3ARcn3J4LgsfhyNn5UDPH7Vua4c9c0doCk_uKXJfiX1mV3MzpCVwy/s400/corbis42-33340292web.jpg" width="400" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: grey; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Stephen
Belcher/Minden Pictures/Corbis<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: grey; font-family: "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Saliva do dragão
komodo foi submetida à amostragem para o Projeto Microbioma da Terra</span><span style="font-size: 8pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Os
primeiros resultados de um projeto ambicioso para analisar as comunidades no
mundo microbiano são esperados para este ano. O <a href="http://www.nature.com/news/microbes-en-masse-the-sequencing-machine-1.10985" target="_blank">Projeto Microbioma da Terra</a>, que
foi lançado em 2010, visa sequenciar e caracterizar pelo menos 200.000 amostras
de DNA microbiano retiradas de todo solo da tundra siberiana. O projeto garante
descobrir níveis sem precedentes de diversidade biológica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<h3>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Agitação política</span></b></h3>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Em
novembro, os EUA elegerá um novo Presidente. Se um republicano assumir a Casa
Branca podem ressurgir os planos de enterrar o lixo nuclear em Yucca Mountain,
em Nevada, e do financiamento federal para o clima e ciências sociais que poderiam
enfrentar cortes, o que pode gerar debates exaustivos. E se o <a href="http://www.nature.com/news/canadian-election-brings-hope-for-science-1.18607" target="_blank">governo liberal do Canadá</a> fizer jus às suas promessas pré-eleitorais, o país terá um ofício de
ciências, o qual pesquisadores confiam que vai chegará com uma unidade para
reconstruir as categorias precárias de cientistas do governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<h3>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Genes dos sonhos</span></b></h3>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Os
neurocientistas esperam finalmente identificar genes que são cruciais para a
regulação o momento e duração do sono, mas tem sido um desenvolvimento árduo,
possivelmente porque há questões pertinentes de outras funções do cérebro. Identificar
estes genes poderá abrir novos conhecimentos sobre distúrbios do sono e sobre algumas
doenças psiquiátricas, que os cientistas evidenciam estar diretamente ligados
aos padrões do sono.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<h3>
<b><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">- Que haja luz</span></b></h3>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">O
SESAME (Synchrotron-light for Experimental Science and Applications in the
Middle East) será instalado na Jordânia no final deste ano (2016). O acelerador
de partículas em forma de anel vai gerar luz intensa para observar materiais e
estruturas biológicas até o nível atômico. É o primeiro grande <a href="http://www.nature.com/news/clashing-nations-back-sesame-1.10274" target="_blank">centro internacional de pesquisa</a> da região, e uma rara colaboração entre os governos, incluindo o
Irã, Israel e a Autoridade Palestina. O suporte para construir uma instalação
semelhante na África é provável que também ganhe apoio. E em junho, os
cientistas pretendem começar a usar brilhantes feixes de raios-X no <a href="http://www.nature.com/news/next-generation-x-ray-source-fires-up-1.18253" target="_blank">primeiro síncrotron de última geração do mundo</a>, MAX IV, em Lund, na Suécia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.nature.com/polopoly_fs/1.19073!/menu/main/topColumns/topLeftColumn/pdf/529014a.pdf" target="_blank">Revista Nature</a> 529, 14–15 (</span><span style="color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">07 January 2016</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif;">),
artigo (doi:10.1038/529014a) escrito por Elizabeth Gibney. Traduzido por
<a href="https://www.facebook.com/heloisa.zanlorensi" target="_blank">Heloisa C. Zanlorensi</a> - Blog <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/?fref=ts" target="_blank">Da Terra Para As Estrelas</a>.<span style="font-size: 10pt; font-style: italic;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
Heloisa Zanlorensihttp://www.blogger.com/profile/03954272860748036136noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-14028633796564879282016-01-02T10:55:00.000-02:002016-01-06T21:53:58.688-02:00Eventos marcantes na ciência em 2015, segundo a revista Nature<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<b></b><br />
<div style="text-align: center;">
<b><b><u>Edição de gene, mudança climática e Plutão estão entre as maiores notícias do ano</u></b></b></div>
<b>
</b>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Desde as alterações climáticas até a ética de edição de gene, pesquisadores abordaram várias questões árduas em 2015, e também fizeram importantes descobertas — incluindo montanhas de gelo em Plutão, evidências quânticas intrigantes e mais detalhes sobre os mecanismos moleculares no interior das células.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b> <span style="color: #444444;">- Caminho para Paris</span></b><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0x7Xn5ODv7UyYF9aS7HZkLHSRCEW8aReq05v5oL42ahdZLv8jDD4ij_ge5PL92Q5n55A2vFucU41_5SpJc6WGzmd7c8YRG4f8qMzoqZMP-QLhx53kBPcJhsTxNdhDNSLANcJ2ngtieG3H/s1600/111111111.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0x7Xn5ODv7UyYF9aS7HZkLHSRCEW8aReq05v5oL42ahdZLv8jDD4ij_ge5PL92Q5n55A2vFucU41_5SpJc6WGzmd7c8YRG4f8qMzoqZMP-QLhx53kBPcJhsTxNdhDNSLANcJ2ngtieG3H/s400/111111111.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">Amaud Boissou/COP21/Anadolu/Getty</span><br />
<span style="color: #666666; font-size: xx-small;"><i style="text-align: start;">Foto: Durante a reunião sobre alterações climáticas da ONU, em Paris, líderes mundiais celebraram a adoção de um histórico acordo de aquecimento global em 12 de dezembro</i><span style="text-align: start;">.</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O mundo conquistou seriedade em relação às mudanças climáticas. No início de dezembro em Paris, na Conferência do Clima da ONU (Organização das Nações Unidas), as nações industrializadas e em desenvolvimento comprometeram-se pela primeira vez a controlar ou reduzir as suas emissões de gases que provocam o efeito estufa. Como o número de promessas cresceu durante o ano — para 184 até o momento da conferência — assim como o otimismo de que a conversação em Paris seria um ponto de virada histórica nos esforços para frear o aquecimento global, a reunião, que teve lugar sob segurança máxima devido aos ataques terroristas ocorridos em Paris no mês de novembro, rendeu a aprovação de um acordo histórico no dia 12 de dezembro assinado por 195 países. Este acordo confirma o compromisso da maioria dos países para reduzir as emissões de gases poluentes e manter o aquecimento abaixo de 2 °C. A ONU vai avaliar esse progresso em 2018 e devem rever os seus compromissos climáticos a cada cinco anos a partir de 2020.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Negociadores climáticos receberam uma notícia surpreendente no início de dezembro, quando pesquisadores do Global Carbon Project informaram que as emissões mundiais de carbono caíram cerca de 0,6% em 2015. China e Estados Unidos, os maiores emissores de carbono do mundo, ajudaram a incentivar a reunião em Paris. China anunciou que iria lançar um sistema de emissões “cap-and-trade”, e depois de anos de indecisão, o presidente dos EUA, Barack Obama, fez o gesto simbólico de dizer não para o oleoduto Keystone XL que iria transportar o petróleo do Canadá para as refinarias dos Estados Unidos. Até mesmo o Papa Francisco ponderou, lançando uma encíclica sobre o meio ambiente em junho e, em setembro, discursou durante sua visita a América do Norte alertando para os perigos das mudanças climáticas e a necessidade urgente de contê-las. Duas pesquisas feitas nos Estados Unidos, as quais foram realizadas após a visita do Papa, sugeriram que ele ajudou a impulsionar a aceitação da mudança climática como uma problemática importante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas as promessas climáticas das nações podem não manter o aquecimento dentro dos limites de 2 °C dos níveis pré-industriais, e caso isso ocorra, passado esse ponto, muitos cientistas temem que o mundo sofra com "rupturas" ecológicas e econômicas relacionadas com esse aquecimento.</div>
<br />
<br />
<b> <span style="color: #444444;">- Plutão et al</span></b><span style="color: #444444;">.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvK3sdz0h2eIGJvwVCbCD4o6ZKr6q4nZUXDQ_xOBG9yKrE-j48uMG5AbYmFwg3alboVVKgbKE36TE887MI9xbw6bMn3t_-2OhNp588txY_-9X1o0oW_xAbWnOEds0e0OTP_L2gILv5aD3O/s1600/22222222222222.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvK3sdz0h2eIGJvwVCbCD4o6ZKr6q4nZUXDQ_xOBG9yKrE-j48uMG5AbYmFwg3alboVVKgbKE36TE887MI9xbw6bMn3t_-2OhNp588txY_-9X1o0oW_xAbWnOEds0e0OTP_L2gILv5aD3O/s400/22222222222222.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">NASA/JPL/SRI</span><br />
<i style="font-size: medium;"><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">Foto: Imagem espetacular enviada pela nave espacial New Horizons da NASA mostrando o rico terreno de Plutão.</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Na exploração do Sistema Solar, planetas anões governaram. Os pequenos mundos de Plutão e Ceres — este último no coração do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter — receberam sua primeira visita de uma nave espacial da Terra em 2015, revelando imagens incríveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Plutão atraiu os holofotes quando a sonda New Horizons passou voando em 14 de julho, pois seu mundo revelou-se como uma maravilha geológica de montanhas de gelo, geleiras de nitrogênio e lisas planícies gélidas. A complexidade da superfície de Plutão surpreendeu os cientistas planetários, incluindo o pesquisador principal Alan Stern, o qual levantou questões importantes a respeito do que poderia ser originada a atividade geológica do planeta. Ceres fez uma aparição muito mais gradual a partir de março, quando sua força gravitacional puxou a nave espacial Dawn da NASA em sua órbita. Esse corpo escuro rico em água revelou uma montanha com formato semelhante ao de uma pirâmide, pontos brilhantes de sal reflexivo e uma intensa neblina que preenche algumas das suas crateras pela manhã.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A sonda espacial Rosetta, da ESA (Agência Espacial Europeia), continuou a sua espetacular órbita em torno do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Seu aterrissador Philae, dado como perdido após um pouso acidental em novembro de 2014, entrou em contato com a Terra em junho antes de cair em silêncio, talvez, permanentemente, no mês seguinte. Pesquisadores analisando os dados de Rosetta relataram que o oxigênio está fluindo para fora do cometa, e que seu formato de “pato de borracha” provavelmente foi o resultado de uma colisão de baixa velocidade entre dois cometas menores.</div>
<div style="text-align: justify;">
A missão da NASA com a sonda Maven entregou suas primeiras medições detalhadas de como o vento solar despoja-se na atmosfera de Marte ao longo do tempo, ocasionando um mundo mal ventilado como Marte caracteriza-se atualmente. E 11 anos depois de chegar ao sistema de Saturno, a nave espacial Cassini confirmou que o oceano enterrado sob a superfície da lua Encélado estende-se ao redor do planeta inteiro — tornando-o um local propício para procurar indícios de vida extraterrestre.</div>
<br />
Continue lendo:</div>
<div>
<b> - Edições de gene</b></div>
<div>
- <b>Vacina vitoriosa</b></div>
<div>
<b> - "Assombração" quântica</b></div>
<div>
<b> - Terremotos artificiais</b></div>
<div>
<b> - Pontuação de confiabilidade de pesquisa</b></div>
<div>
<b> - "Holofotes" sobre sexismo</b></div>
<div>
<b> - Congelamento de flash molecular</b></div>
<div>
<b> - Fazendo a medicina precisa</b></div>
<div>
<b></b><br />
<a name='more'></a><br />
<b> <span style="color: #444444;">- Edições de gene</span></b><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSUp97qN4HU67W4LFac3BRqF46qBFh5AR2zbFm29Bj1Bth2RFjB8HSguwGYwnz81_97RRF2DjlxAWuAprdBaEiCyVwJpj8ymBrAnSvvnzKjrmNDrYA80Ai2kZ-iY4s1yTXbbQKLaj0R7WB/s1600/33333333333.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSUp97qN4HU67W4LFac3BRqF46qBFh5AR2zbFm29Bj1Bth2RFjB8HSguwGYwnz81_97RRF2DjlxAWuAprdBaEiCyVwJpj8ymBrAnSvvnzKjrmNDrYA80Ai2kZ-iY4s1yTXbbQKLaj0R7WB/s400/33333333333.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">Técnico chinês do Instituto BGI de genômica segura um "micro porco", cujo genoma foi editado usando enzimas TALEN</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Raramente há um método que surge tão rápido no âmbito de eficiência quanto o <i>CRISPR - <span style="background-color: white; line-height: 23.9167px; text-align: start;">Cas9 genome-editing system</span></i>, que apesar de fácil de usar ainda é um sistema bastante polêmico. Em abril, cientistas na China relataram o uso da técnica para editar os embriões humanos inviáveis, estimulando pesquisadores e bioeticistas para debater em editoriais e reuniões, se a tecnologia <u>nunca</u> deve ser usada em embriões humanos, mesmo para a pesquisa básica. O debate culminou com o </span><span style="background-color: white; line-height: 16px; text-align: left; white-space: pre-wrap;"><i><span style="font-family: inherit;">International Summit on Human Gene Editing</span></i></span><span style="font-family: inherit;"> no início de dezembro, em Washington, onde reuniu quase 500 eticistas, cientistas e especialistas de mais de 20 países. Os organizadores encerraram o evento com a seguinte declaração: “</span><span style="background-color: white; font-family: inherit; line-height: 16px; text-align: left; white-space: pre-wrap;">as ferramentas ainda não estão prontas para serem usadas na edição dos genomas de embriões humanos destinados a gravidez. Contudo não estamos solicitando uma proibição total deste trabalho para a pesquisa básica"</span><span style="font-family: inherit;">.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos últimos três anos, CRISPR se tornou a melhor ferramenta para os cientistas na busca de valorizar os animais, as plantações e para curar doenças humanas. Em outubro, pesquisadores estabeleceram um recorde, editando os genomas dos embriões de suínos em 62 lugares ao mesmo tempo — um movimento que poderia ajudar a revitalizar o campo do xenotransplante, e a manipulação genética poderia diminuir o risco de exposição ao vírus suínos potencialmente perigosos. Cães, cabras e ovelhas também tiveram seu DNA modificado com a tecnologia de baixo custo.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjItS6HpKGXK9cN73EP2kEErdxOW-b9BfFqdyqWsFdKe9fL0kl_V82QDcW8hFqCuCj9xcWBHDB3iCtaT0aoTM_RQjr9dv0MScJT2wbbMbf2bNw1J-Ilyz7ynZdVI3baDhqWSXU1t4ZhrZdr/s1600/5555555555555.png"><img border="0" height="352" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjItS6HpKGXK9cN73EP2kEErdxOW-b9BfFqdyqWsFdKe9fL0kl_V82QDcW8hFqCuCj9xcWBHDB3iCtaT0aoTM_RQjr9dv0MScJT2wbbMbf2bNw1J-Ilyz7ynZdVI3baDhqWSXU1t4ZhrZdr/s400/5555555555555.png" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em agosto, o Google e outros investidores investiram US$ 120 milhões para a edição de gene começar no <i>Edita Medicine</i> em Cambridge, Massachusetts. As empresas planejam usar CRISPR em 2017 nos ensaios clínicos, para corrigir uma mutação genética em algumas pessoas que são deficientes visuais. Em novembro, pesquisadores do Reino Unido anunciaram que eles tinham usado um sistema diferente — enzimas chamadas TALEN — para editar as células do sistema imunológico humano e transplantá-las para uma pessoa de um ano de idade com leucemia, possivelmente salvando a vida dela. E em dezembro, cientistas da <i>Sangamo Biosciences</i> em Richmond, Califórnia, anunciaram que em 2016 começarão uma verificação de DNA humano capaz de corrigir um defeito do gene da hemofilia.</div>
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<br /></div>
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<span style="color: #444444;"> - <b>Vacina vitoriosa</b></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4PbrZbRNUIyLVcrSJdC44x7TRGkYCv0VhgSydt4xBbcx1oix2mbqRR2rTajUOBzKEVpWnoj98cjC6uqNKpzcZqwdXKptor19ry5WgeG9Oad1zebUEIFBV7KNrEhbZ8qa7JtNgqmcqf3s-/s1600/666666666666.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4PbrZbRNUIyLVcrSJdC44x7TRGkYCv0VhgSydt4xBbcx1oix2mbqRR2rTajUOBzKEVpWnoj98cjC6uqNKpzcZqwdXKptor19ry5WgeG9Oad1zebUEIFBV7KNrEhbZ8qa7JtNgqmcqf3s-/s400/666666666666.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">Samuel Aranda/NYT/Redux/eyevine</span><br />
<div style="text-align: start;">
<i><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">Foto: Um bebê de três semanas na Guiné foi um dos últimos pacientes no surto de Ebola.</span></i></div>
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<i><span style="color: #666666; font-size: xx-small;"><br /></span></i></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Edward Jenner, que testou a primeira vacina há mais de 200 anos atrás, teria ficado orgulhoso do progresso em 2015. Depois de ser monitorada com testes em seres humanos em abril, de acordo com a análise preliminar de um ensaio clínico realizado na Guiné, a vacina rVSV-ZEBOV contra o vírus do Ebola foi aprovada para oferecer proteção efetiva para as pessoas que receberam sua dose logo após a exposição a doença. Essa vacina consiste de um vírus de gado enfraquecido, o qual foi projetado para produzir uma proteína contra o Ebola, isso resultou em um programa de desenvolvimento acelerado onde os especialistas objetivam combater outras doenças emergentes. Contudo o rVSV-ZEBOV chegou muito tarde para ter maior impacto sobre a epidemia de Ebola, que já matou mais de 11.000 pessoas em toda a África Ocidental. A doença está em declínio, mas fez um retorno surpreendente na Libéria recentemente, mesmo após afirmar duas vezes que o país tinha se livrado do vírus, anunciaram em novembro três novos casos, incluindo uma morte.</div>
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<br /></div>
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Quase 30 anos em processo de tomada de decisão, a vacina contra a malária conquistou em outubro, pela primeira vez, uma atenção maior por um grupo investigativo de vacina global. Os investigadores relataram em abril que a vacina havia alcançado uma taxa de proteção considerável de 30% em um ensaio clínico envolvendo mais de 15.000 crianças na África. Autoridades recomendaram testes-piloto da vacina, chamada RTS, S, em até 1 milhão de crianças antes de ser totalmente distribuída.</div>
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<br /></div>
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Vacinas contra a poliomielite trouxeram o mais próximo possível da erradicação mundial da doença: em 2015, apenas 66 casos foram registrados. Em julho, a Nigéria - um dos três países, junto com o Paquistão e o Afeganistão, que nunca interrompeu a propagação do vírus - comemorou um ano completo sem uma nova infecção da doença pela primeira vez, o que levou a OMS (Organização Mundial de Saúde) remover, em setembro, o país da sua lista de nações endêmicas. Isso abre o caminho para a África ser declarada livre da poliomelite em 2017. Finalmente, o México aprovou a primeira vacina contra vírus da dengue, e o fabricante da vacina (Sanofi) espera agora a aprovação de outros países da América Latina e Ásia.</div>
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<b><span style="color: #444444;"> - "Assombração" quântica</span></b></div>
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Os físicos comemoraram o 100º aniversário da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein com conferências especiais, livros e coleções de seus trabalhos. Einstein também foi manchete, quando físicos apresentaram uma prova mais convincente do que ele desprezava chamando de “ação fantasmagórica a distância”, eles afirmaram que duas partículas subatômicas poderiam estar entrelaçadas, ou seja, que uma partícula influencia o comportamento da outra, mesmo ambas estando separadas. Os pesquisadores demonstraram que poderiam produzir um entrelaçamento entre dois elétrons colocados 1,3 quilômetros um do outro. Einstein desprezou este fenômeno porque aparentemente quebra a regra universal que nada pode viajar mais rápido que a velocidade da luz. Apesar das dúvidas de Einstein, mal sabia ele que essa abordagem poderia um dia ser usada para construir uma internet quântica altamente segura e imune a hackers.</div>
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<br /></div>
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<b><span style="color: #444444;"> - Terremotos artificiais</span></b></div>
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<br /></div>
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A exploração de petróleo, gás e outras atividades relacionadas a fontes de energia são casos que podem ter provocado terremotos em todo o mundo. Em abril, o Oklahoma Geological Survey anunciou que poços de petróleo e extração de gás são provavelmente responsáveis pela ocorrência desses fenômenos. Em resposta, a Comissão da corporação de Oklahoma, que regula a exploração de petróleo e gás, disse que irá diminuir o número de poços nas áreas com atividade sísmica, devido apoio da ideia por toda indústria de energia poderosa na política do estado.</div>
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<br />
<b> <span style="color: #444444;">- Pontuação de confiabilidade de pesquisa</span></b><br />
<br />
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O debate sobre como impulsionar a reprodutibilidade dos resultados de pesquisa saiu apenas do papel para análise e ação em 2015. Pesquisadores, em uma variedade de áreas de estudos, lutam para reproduzir de forma independente os resultados publicados por muitas razões, que vão desde métodos mal descritos até análise falha de dados.</div>
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<br /></div>
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Em dezembro, o projeto de reprodutibilidade norte-americana anunciou que suas tentativas de reproduzir papéis importantes na biologia do câncer tinham caído de 50 trabalhos para 37, por causa do custo excessivo e o tempo necessário. Esforços para quantificar o problema deram frutos em 2015. Em abril, outra equipe de projeto de reprodutibilidade mostrou que dois terços das tentativas de replicar estudos de psicologia publicados terminaram em fracasso. E uma análise controversa estimou que US$ 28 bilhões são destinados anualmente para estudos biomédicos que não são reproduzíveis, muitas vezes por causa de documentação precária e falhas experimentais.</div>
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Os financiadores têm respondido. Principais institutos biomédicos no Reino Unido, incluindo o Wellcome Trust, divulgou um relatório este ano para esboçar estratégias afim de melhorar a reprodutibilidade como, por exemplo, a padronização de práticas experimentais. O NHI (Instituto Nacional da Saúde), dos EUA, lançou as diretrizes de reprodutibilidade em outubro, as quais concedem revisores para procurar falhas no esboço experimental e solicitou que concedam aos candidatos como escrever corretamente os documentos a serem autenticados. Algumas sociedades científicas disseram que as regras tornariam a preparação e revisão de documentos demasiadamente onerosa. Os editores também estão se envolvendo: cerca de uma dúzia de revistas começou a pedir aos seus autores para usar identificadores exclusivos como parte de um esforço pela Iniciativa de Identificação de Recursos.</div>
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<b> <span style="color: #444444;">- Holofotes sobre sexismo</span></b><br />
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A discussão sobre sexismo aumentou o público em 2015, impulsionado por vários incidentes que destacou como <i>chauvinismo</i> tornando-se algo que ainda permeia a ciência. Em abril, a geneticista evolucionária Fiona Ingleby da Universidade de Sussex, em Brighton, Reino Unido, revelou no Twitter que PLoS ONE tinha rejeitado um artigo que ela escreveu com uma colega, depois que um crítico disse que adicionar "um ou dois" co-autores masculinos iria melhorar a análise.</div>
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Em junho, o biólogo Tim Hunt, premiado Nobel de 2001, atraiu críticas generalizadas quando ele falou de seu "problema com meninas" em laboratórios. "Você se apaixona por elas, elas caem de amor por você, e quando você as critica, elas choram," ele disse em uma conferência internacional de ciência e jornalismo em Seoul, na Coréia do Sul. Dois dias depois Hunt renunciou ao seu posto como professor honorário na Universidade de Londres, dizendo que ele tinha sido "pendurado para fora para secar", mas a Universidade não pretende reintegrá-lo.</div>
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Outubro trouxe a maior história de todas: a revelação de que o renomado astrônomo, pesquisar de exoplanetas, Geoffrey Marcy tinha assediado sexualmente várias estudantes durante pelo menos uma década. Marcy renunciou ao seu cargo na Universidade da Califórnia, em Berkeley, em meio a indignação pública com os colegas na universidade. O caso levou a procura da ética entre sociedades científicas, e várias estão em desenvolvimento ou políticas de reavaliação destinada a prevenir o assédio sexual no local de reuniões e outros eventos.</div>
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<br /></div>
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<b><span style="color: #444444;"> - Congelamento de flash molecular</span></b><br />
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Biólogos estruturais descobriram detalhes sem precedentes no mecanismo molecular da vida, graças aos avanços em uma técnica chamada de “cryo-electron microscopy” (cryo-EM), onde os pesquisadores podem determinar as estruturas das proteínas celulares e fotografá-los em resolução quase atômica utilizando um microscópio eletrônico de congelamento de flash. Cryo-EM usurpou cristalografia de raios-X nos últimos três anos, porque ele não necessita de proteínas a serem cristalizadas em primeiro lugar, permitindo aos pesquisadores analisar muito mais moléculas.</div>
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Usando a técnica, os biólogos mapearam mais de 100 estruturas moleculares em detalhe em 2015, incluindo a Proteassoma, que recicla proteínas danificadas ou indesejadas e o spliceossoma, que corta pedaços de RNA mensageiro antes que a sequência seja transformada em proteínas. Os investigadores esperam trazer este nível de detalhe para moléculas clinicamente importantes.</div>
<br />
<b><br /> <span style="color: #444444;">- Fazendo a medicina precisa</span></b><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0EmDS-k92D55UFlbHhFFINSlWmU6jyfnRJdmRC3xcEutDjv-hT_TPkrz286elxPlAWy7Z5zUV_6xPBIG6DPDOu04e91aeB7lY4snZT3hraZFfTRXa3BCSvb94ELNgvxxrgRzuzGUQJlLz/s1600/7777777.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0EmDS-k92D55UFlbHhFFINSlWmU6jyfnRJdmRC3xcEutDjv-hT_TPkrz286elxPlAWy7Z5zUV_6xPBIG6DPDOu04e91aeB7lY4snZT3hraZFfTRXa3BCSvb94ELNgvxxrgRzuzGUQJlLz/s400/7777777.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">Pete Souza/Casabranca</span><br />
<i style="text-align: justify;"><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">Foto: Presidente Barack Obama anunciou a iniciativa de medicina de precisão em Janeiro.</span></i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A adaptação de tratamentos para pacientes individuais tem sido uma meta importante em biomedicina, sendo assim, o presidente dos EUA, Barack Obama, deu a este esforço um grande incentivo com o seu anúncio em janeiro pela “Precision Medicine Initiative” (PMI). Como parte do programa de US$ 215 milhões, que premiará seus primeiros subsídios no próximo ano, as organizações parceiras do NIH recrutaram 1 milhão de pessoas em todo o país, coletando informações genéticas, registros de saúde e até mesmo dados de dispositivos eletrônicos de monitoração de integridade. Pesquisadores usarão as informações para procurar ligações entre o risco de doença e de fatores genéticos e ambientais. O PMI inspirou outros governos para apostar em maiores estudos sobre seus próprios habitantes.<br />
Logo após o discurso de Obama, a Califórnia anunciou uma iniciativa de US $ 3 milhões e a China deverá lançar seu próprio projeto em grande escala no próximo ano, a qual vai aproveitar a capacidade considerável do país em sequenciamento genômico.</div>
<div style="text-align: justify;">
A Islândia mostrou em 2015 o que é possível com um grande número de sequências do genoma humano. Em março, a empresa islandesa deCODE Genetics, em Reykjavik, publicou quatro artigos da sua análise com mais de 2.600 sequências genômicas completas de islandeses — a maior coleção de genomas humanos de uma única população. Eles descrevem as mutações ligadas à doença de Alzheimer e taxas de mutação no cromossomo Y.</div>
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<br /></div>
<br />
<br />
<b>Fonte</b>: <a href="http://www.nature.com/news/365-days-the-science-events-that-shaped-2015-1.19016" target="_blank">Revista Nature</a> 528, 448–451 (24 December 2015), artigo (doi:10.1038/528448a) escrito por Monya Baker, Ewen Callaway, Davide Castelvecchi, Lauren Morello, Sara Reardon, Quirin Schiermeier e Alexandra Witze.</div>
<div>
<b>Traduzido por <a href="https://www.facebook.com/heloisa.zanlorensi" target="_blank">Heloisa C. Zanlorensi</a> - Blog <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/?fref=ts" target="_blank">Da Terra Para As Estrelas</a></b></div>
Heloisa Zanlorensihttp://www.blogger.com/profile/03954272860748036136noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-78309847377714692042015-10-08T17:26:00.001-03:002015-10-09T07:52:45.934-03:00Plutão possui gelo de água e um céu azulNo começo da semana a NASA anunciou que hoje, quinta (dia 8) faria um anúncio importante sobre Plutão. O anúncio, na verdade duas descobertas, são de que o céu em Plutão é azul, assim como aqui na Terra; e que o planetóide possui gelo feito de água em sua superfície.<br />
Embora pareçam descobertas irrelevantes, elas apresentam um novo panorama sobre o astro. Abaixo a tradução da nota oficial da NASA:<br />
<br />
As primeiras imagens coloridas de neblinas na atmosfera de Plutão, feitos semana pela sonda New Horizons da NASA, revelam que as neblinas são azuis.<br />
<div>
"Quem poderia esperar um céu azul no Cinturão de Kuiper? É lindo ", disse Alan Stern, investigador principal do Instituto Southwest Research (SwRI), Boulder, Colorado. Plutão é um planeta-anão, situado numa região pós-netuniana chamada Cinturão de Kuiper.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA2tp_BN8qGRZM3iZV1ydCl0WxiQIFndq9UWK2D2fFrk6YVXZ95EarkrcN1f-NblmREnNJff7CIbdmjSjNl1KgHM902BzRi0cnmlVQP69SomDQmJhCDuK7i_RUi5qa0niSsgPzNIcqmUI/s1600/blue_skies_on_pluto-final-2.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA2tp_BN8qGRZM3iZV1ydCl0WxiQIFndq9UWK2D2fFrk6YVXZ95EarkrcN1f-NblmREnNJff7CIbdmjSjNl1KgHM902BzRi0cnmlVQP69SomDQmJhCDuK7i_RUi5qa0niSsgPzNIcqmUI/s400/blue_skies_on_pluto-final-2.png" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<div>
As partículas da neblina são provavelmente cinza ou vermelha, mas a maneira como elas dispersam a luz azul chamou a atenção da equipe de ciência da New Horizons. "A impressionante tonalidade azul nos fala sobre o tamanho e a composição das partículas de neblina", disse o pesquisador Carly Howett, também do SwRI. "Um céu azul muitas vezes resulta da dispersão da luz solar por partículas muito pequenas. Na Terra, essas partículas são pequenas moléculas de nitrogênio. Em Plutão elas parecem ser maiores - mas ainda são relativamente pequenas - partículas de fuligem chamadas de <i>tholins</i>". Os cientistas acreditam que as partículas de <i>tholin</i> são formadas na alta atmosfera de Plutão, onde a luz ultravioleta do Sol se rompe e ioniza as moléculas de nitrogênio e metano, permitindo-lhes reagir umas com as outras para formar íons mais complexos, positivos ou negativos.</div>
<div>
Quando elas se recombinam, elas formam macromoléculas muito complexas, um processo que foi encontrado pela primeira vez na alta atmosfera da lua Titã, de Saturno. As moléculas mais complexas continuar a se combinar e crescer até que se tornem pequenas partículas; gases voláteis se condensam e revestem suas superfícies com gelo antes que elas tenham tempo de sair da atmosfera para chegar a superfície, onde elas adicionam a coloração vermelha para Plutão.<br />
<br /></div>
<div>
Uma segunda constatação significativa, a New Horizons detectou inúmeras pequenas regiões de gelo de água em Plutão. A descoberta foi feita a partir de dados coletados por um equipamento da sonda chamado Ralph, que estuda a composição espectral. </div>
<div>
"Grandes extensões de Plutão não apresentam água congelada na superfície", disse Jason Cook, "porque elas são aparentemente mascaradas por outros tipos de gelos, mais voláteis em quase todo o planeta. Entender por que a água aparece exatamente onde ela se faz, e não em outros lugares, é um desafio que estamos nos aprofundando."<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-hJibtglFGGmpkiT6zEt7SCR6zUlE6DJaNOblclIozCxgWG8Ns6xQXtiyf6kh7Mkku3ZlbdJ_eqJMnlmwvsif1c-EebXfwXj_az1tneGplU9fegfAMUnGax1POo0adxg92ovoFEwGl_Y/s1600/context_map3-final.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-hJibtglFGGmpkiT6zEt7SCR6zUlE6DJaNOblclIozCxgWG8Ns6xQXtiyf6kh7Mkku3ZlbdJ_eqJMnlmwvsif1c-EebXfwXj_az1tneGplU9fegfAMUnGax1POo0adxg92ovoFEwGl_Y/s640/context_map3-final.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A imagem possui cerca de 450 km e é composta por imagens no visível e em infravermelho</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<a name='more'></a>Um aspecto curioso da detecção é que as áreas que mostram as mais óbvias assinaturas espectrais de gelo de água correspondem a áreas que possuem um vermelho brilhante nas imagens coloridas recentemente divulgadas. "Estou surpreso que este gelo de água seja tão vermelho", diz Silvia Protopapa, da Universidade de Maryland, College Park. "Nós ainda não entendemos a relação entre o gelo de água e os corantes avermelhados da superfície de Plutão."<br />
A sonda New Horizons está atualmente a 5 bilhões de quilômetros da Terra, com todos os sistemas operando normalmente.<br />
<br />
<b>Autores: <a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo" target="_blank">Otávio Jardim Ângelo</a> e <a href="https://www.facebook.com/profile.php?id=100010381593550" target="_blank">Wellinton Maia</a></b><br />
<b><br /></b>
<b>Fonte:</b><br />
<b><a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas?fref=ts" target="_blank">Da Terra Para As Estrelas</a></b><br />
<b><a href="https://www.nasa.gov/nh/nh-finds-blue-skies-and-water-ice-on-pluto" target="_blank">NASA</a></b></div>
OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-49952436907909824272015-09-27T10:49:00.000-03:002015-10-09T07:51:59.525-03:00É HOJE: tudo que precisa saber sobre o Eclipse total da Lua + SuperLuaAclamado por muitos como o maior fenômeno astronômico do ano, finalmente o tão aguardado 27 de setembro chegou. E com ele, todo o país poderá ver um evento raro: um eclipse total da Lua na mesma época em que o nosso satélite natural está no ponto mais perto da Terra. A próxima vez que isso ocorrerá, sendo visível aqui do Brasil, será só no longínquo 2069.<br />
Como apareceram muitas nomenclaturas para esse evento de hoje, e como existiu muita informação errada ou incompleta, resolvi separar esse artigo em partes, para ficar mais rápido o entendimento e o acesso às informações.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijy9zxR8Hd8TwTr2UWkEILKG58qNB7VlqtKiKwoysXM64etwBHJoI1Kh299J2d1t3tjr912Vu40X8MhvE-4Gw3QnON8g5s9jtcF8Uf6OzoSQgmsh67HA_45p-DODSXJNFLYSDYoiA5UoQ/s1600/2014-04-17_534f1db352fe1_LunarEclipse4-15-2014.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijy9zxR8Hd8TwTr2UWkEILKG58qNB7VlqtKiKwoysXM64etwBHJoI1Kh299J2d1t3tjr912Vu40X8MhvE-4Gw3QnON8g5s9jtcF8Uf6OzoSQgmsh67HA_45p-DODSXJNFLYSDYoiA5UoQ/s400/2014-04-17_534f1db352fe1_LunarEclipse4-15-2014.JPG" width="400" /></a></div>
<br />
Mas antes queria ressaltar a raridade do evento de hoje e informar alguns erros que a mídia vem cometendo sobre isso. O próximo eclipse total da Lua vai ser visível aqui no Brasil e será no dia 21 de janeiro de 2019. Porém, o próximo eclipse total da Lua com uma SuperLua só acontecerá em 8 de outubro de 2033 e <u>não</u> será visível aqui do país, consertando o erro que muitos jornais cometeram compartilhando dados e vídeos da NASA. O <a href="https://www.youtube.com/watch?v=vKAw_wrIr5s" target="_blank">vídeo</a> foi feito pela agência americana, e informa o próximo eclipse desse tipo visto lá dos EUA. O próximo Eclipse Lunar Total com a Super Lua visível aqui do Brasil só será na noite de 29 para 30 de outubro de 2069, daqui a 54 anos!<br />
<br />
Abaixo apresento todos os dados sobre o fenômeno que acontece hoje, as explicações para os termos SuperLua, Lua Sangrenta e para as conspirações que dizem que esse eclipse será o início de uma época de terror no planeta.<br />
Também explico o que é um eclipse e conto o papel da Lua na mitologia grega, lembrando o quanto esse astro inspirou os visionários do passado, poetas e enamorados.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
<br />
- <b><u>O Eclipse Total do dia 27 de setembro: dados e informações</u></b><br />
O fenômeno será visível em todo o Brasil, América do Sul, leste dos Estados Unidos e oeste europeu. Os horários de cada parte do eclipse é vista abaixo, lembrando que o fenômeno começa no domingo a noite e termina na segunda de madrugada:<br />
<br />
- 21h11min – A Lua entra na penumbra (não é possível observar mudanças significativas na luminosidade da Lua).<br />
- <b>22h7min</b> – A Lua começa a entrar na sombra da Terra (momento de início da parte visível do eclipse)<br />
- <b>23h11min</b> – <b>Início do Eclipse Total da Lua</b> (a Lua estará totalmente imersa na sombra da Terra).<br />
- <b>0h23min</b> – Término do Eclipse Total da Lua.<br />
- <b>1h27min</b> – A Lua sai totalmente da sombra da Terra.<br />
- 2h22min – A Lua sai da penumbra da Terra.<br />
<br />
Se na sua cidade o céu estiver nublado e não conseguir ver o eclipse, assista online <a href="https://www.youtube.com/watch?v=pELM2OwS43I&feature=youtu.be" target="_blank">AQUI</a>. Praticamente toda cidade vai ter uma atividade pública de observação do fenômeno, procure o clube de astronomia da sua cidade. Aqui em Campos dos Goytacazes - RJ, o Clube de Astronomia Louis Cruls estará na Praça São Salvador a partir das 22h,<br />
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O eclipse lunar ocorre durante a Lua Cheia, e é caracterizado pela passagem da Lua na sombra da Terra. O eclipse solar ocorre durante a Lua Nova, e é caracterizado pela passagem da Lua na frente do Sol. Podem ocorrer de dois a sete eclipses por ano. Se o plano da órbita da Lua em torno da Terra, coincidisse com plano da órbita da Terra em torno do Sol (eclíptica), teríamos eclipses a cada Lua Nova ou a cada Lua Cheia. Porém o plano da órbita da Lua está inclinado aproximadamente cinco graus em relação a eclíptica. Assim somente quando a Lua cruza, durante a Lua Nova ou a Lua Cheia, o plano da órbita da Terra em relação ao Sol é que pode ocorrer um eclipse.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3i5MkerdBMXGh7nkhKpyXgdaBK4x_10rrTYcliG_REHYZku7iYuki-Atr0paPP_Ei6YeE8R84KkdzocPssq6DHmeFBgCOOOGCo8tzLa-CmtuoiKCCx-ArmGTwADLo5V7OqIVY1G5tCI8/s1600/eclipse2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3i5MkerdBMXGh7nkhKpyXgdaBK4x_10rrTYcliG_REHYZku7iYuki-Atr0paPP_Ei6YeE8R84KkdzocPssq6DHmeFBgCOOOGCo8tzLa-CmtuoiKCCx-ArmGTwADLo5V7OqIVY1G5tCI8/s320/eclipse2.jpg" width="320" /></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVizEG88OABlNsxDJx2kDaBLMO6J2zse3oXweTlz9vtba4rd4p8wgaW0KBh0cGvSAmg4Gww1rolnA-jfqj-I_wIt3dnD2LBwz3V58UtK9vLr9xR8ZYyFSTkn65K-vdxl5tCSTWD_uRnjo/s1600/lunarEclipse.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVizEG88OABlNsxDJx2kDaBLMO6J2zse3oXweTlz9vtba4rd4p8wgaW0KBh0cGvSAmg4Gww1rolnA-jfqj-I_wIt3dnD2LBwz3V58UtK9vLr9xR8ZYyFSTkn65K-vdxl5tCSTWD_uRnjo/s320/lunarEclipse.png" width="320" /></a><br />
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A coloração vermelha da Lua deve-se a dispersão dos raios de Sol na atmosfera terrestre. Como a Lua entra no cone de sombra da Terra, ela recebe a luz solar que passa pela nossa atmosfera. Ao atingir a atmosfera terrestre, esta absorve e refrata alguns comprimentos de ondas. A cor é relacionada com o comprimento de onda, assim a nossa atmosfera absorve mais comprimentos de onda referentes a cor azul (o que explica a cor do nosso céu de dia) e refrata o vermelho. Assim, essa luz vermelha atinge a Lua.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCJdU6y-Kuhg6W1LCNCbLpEfNFR4vBeihKfpTvZayQXooaS7Q97zH4oJ_GXBannwP63SSYtJWAKJHXvvT5RhaZvycldypwWof6JbaGuNVZFyyEKd0CcfjXz3ZXWDPxirdmyXJRAK9Bbb8/s1600/cor_da_lua_eclipse_20140411-112005_big.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCJdU6y-Kuhg6W1LCNCbLpEfNFR4vBeihKfpTvZayQXooaS7Q97zH4oJ_GXBannwP63SSYtJWAKJHXvvT5RhaZvycldypwWof6JbaGuNVZFyyEKd0CcfjXz3ZXWDPxirdmyXJRAK9Bbb8/s400/cor_da_lua_eclipse_20140411-112005_big.jpg" width="400" /></a></div>
Existe uma classificação quanto ao brilho dos eclipses, chamada Escala Danjor. A coloração dos eclipses varia porque a absorção dos comprimentos de onda pela atmosfera não é sempre igual. Se, por exemplo, um vulcão jogar partículas em suspensão na atmosfera na mesma época que um eclipse, essas partículas impedirão até a luz vermelha de ser refratada pela atmosfera, assim esses eclipses são mais escuros. Quanto "mais limpa" for a atmosfera terrestre perto do eclipse, mais vermelha (ou mais cor de cobre, mais precisamente) a Lua ficará. Espera-se que o eclipse de hoje seja muito avermelhado, atingindo a maior pontuação na Escala Danjor.<br />
Na imagem, concepção de como um astronauta na Lua veria um eclipse lunar (que para ele seria um eclipse terrestre), é possível ver a refração dos raios de luz na atmosfera tomando uma cor vermelha. Veja o <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/videos/vb.168291529928020/904538649636634/?type=2&theater&notif_t=scheduled_post_published" target="_blank">vídeo</a>.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Vz-gnKdBlpvH2ceVEjKGXt1khQntA1xhGWEz_T4-GWT_nQVmOgUUXAg0SMNhyphenhyphenXJa2kdI0fBdz_2YWN7SvMpf4uMWWCcX2_cBZWc0HNJAsoghRnxYNG9_6pp1fq00d0vbiK8f-yOQRiw/s1600/Lunar_eclipse_optics.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Vz-gnKdBlpvH2ceVEjKGXt1khQntA1xhGWEz_T4-GWT_nQVmOgUUXAg0SMNhyphenhyphenXJa2kdI0fBdz_2YWN7SvMpf4uMWWCcX2_cBZWc0HNJAsoghRnxYNG9_6pp1fq00d0vbiK8f-yOQRiw/s640/Lunar_eclipse_optics.jpg" width="640" /></a></div>
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<br />
- <b><u>O que é SuperLua</u></b><br />
A primeira coisa que tem que ser dita quando falamos sobre SuperLua é que esse termo não tem origem astronômica, pelo contrário, veio da moderna astrologia! O nome "SuperMoon" foi criado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979, e foi definido arbitrariamente assim: "uma lua nova ou lua cheia que ocorre com a Lua dentro de 90% de sua maior aproximação à Terra em sua órbita."<br />
Na astronomia, o termo usado para o ponto da órbita lunar mais próximo da Terra chama-se perigeu e a ocorrência disso é devido ao fato de que as órbitas dos corpos celestes são elipses e não círculos perfeitos. Elipses tem o ponto mais próximo do centro (perigeu) e o mais distante (apogeu).<br />
Como podemos deduzir, esse evento não é raro, o próprio astrólogo criou uma <a href="http://www.astropro.com/features/tables/cen21ce/suprmoon.html" target="_blank">tabela</a> com as datas das próximas ocorrências. Porém, há alguns anos esse termo fez sucesso na internet e somos bombardeados com isso frequentemente.<br />
Quanto a observação da Lua, quando a Lua cheia coincide com o perigeu lunar (a tal da SuperLua), o eu brilho lunar fica 30% maior e o tamanho aparente cresce cerca de 14%. Pode parecer muito, mas não é nada comparado aos alardes que se criam nessas datas.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRYduobahGS9r8zHyM-nGoUwfYwgxSAcCD0bSdK8xlcD9sfH-2RhhONis7tBCDv41Zh5d34Xl-NK1amayu0x_K_JFfgQMa_7gaVqhRE_fQxeMAByICs0UQbZ5tMHBGgBqj_arfp-keWsY/s1600/superlua.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRYduobahGS9r8zHyM-nGoUwfYwgxSAcCD0bSdK8xlcD9sfH-2RhhONis7tBCDv41Zh5d34Xl-NK1amayu0x_K_JFfgQMa_7gaVqhRE_fQxeMAByICs0UQbZ5tMHBGgBqj_arfp-keWsY/s400/superlua.png" width="400" /></a></div>
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O perigo de se usar esse termo sem explicar é que ele traz consigo teorias da conspiração. Richard Nolle, autor do termo, acredita que esse fenômeno é responsável por tragédias, terremotos e maremotos. Isso não é verdade! A Lua cheia tem sim efeitos sobre o mar, as marés, e a ocorrência conjunta do perigeu lunar agrava isso, mas não cria tragédias, apenas marés mais fortes (cerca de 15 cm de diferença).<br />
<br />
- <b><u>Lua Sangrenta ou Lua de Sangue: fim do mundo e um best-seller</u></b><br />
A moderna popularização desse termo deve-se ao pastor americano John Hagee, que criou esse termo em 2013 e é o autor do livro <i>Four Blood Moons: Something is About to Change</i> que virou best-seller lá nos Estados Unidos, no qual ele interpreta a passagem bíblica de Joel 2:31 (O Sol se tornará escuro, e a Lua sangrenta antes do grande e terrível dia que o Senhor virá) e diz que após quatro eclipses lunares, a Lua terá colocação vermelha para anunciar o fim do mundo.<br />
A ocorrência de quatro eclipses lunares seguidos tem um nome na astronomia. Chama-se Tétrade Lunar, e tem a seguinte definição: a ocorrência de 4 eclipses totais da Lua de forma sucessiva, sem nenhum eclipse parcial entre eles e que todos eles sejam separados por seis meses lunares, ou seja, seis Luas Cheias.<br />
Mas nesse século teremos 8 Tétrades Lunares, o que prova sua ocorrência periódica (a última Tétrade foi em 2003-2004 e a próxima 2032-2033 não tendo nenhum dos eclipses visíveis aqui no Brasil). A nível de curiosidade, para John Hagree, o que torna a Tétrade Lunar 2014-2015 especial e profética é a ocorrência de luas cheias perto de duas datas sagradas para os judeus: a Páscoa e o tabernáculo. Porém, novamente ocorre um erro. Desses quatro eclipses, apenas o de hoje será visto em Israel. Por isso, reafirmo o perigo do uso desses termos, que tem no público um caráter apocalíptico.<br />
Existe uma outra explicação mais antiga para o termo "Lua de Sangue". No hemisfério norte, todas as luas cheia recebem um nome especial. E algumas dessas luas cheias do outono são chamadas de Lua do Caçador ou de Lua de Sangue, por acontecerem no período de caça, segundo a qual a lenda conta que o sangue dos animais mortos manchava a lua de sangue. Essa é a Lua Cheia que acontece logo depois da Lua da Colheita (Lua Cheia que acontece no ponto mais próximo do equinócio de outono deles).<br />
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Na imagem, mapa da Lua, com informações para acompanhar o progresso da sombra sob o satélite natural. Pode-se ver características do relevo e o local de pouso das missões Apollo.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXoxc5TsoNRWnT7o50Wg1W4X5eYYOE3AkasyEKpBvhmJznVezg57DbJw5jCEuLuQlcy9_9IYQRK9UMtzQS3By9gbxuIH7LbrCBDIIK5WlReg__SxGelbobVu3LcLPcdqgxYJ3xhXhQHiw/s1600/12011154_503384226507093_3174480962317563167_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXoxc5TsoNRWnT7o50Wg1W4X5eYYOE3AkasyEKpBvhmJznVezg57DbJw5jCEuLuQlcy9_9IYQRK9UMtzQS3By9gbxuIH7LbrCBDIIK5WlReg__SxGelbobVu3LcLPcdqgxYJ3xhXhQHiw/s640/12011154_503384226507093_3174480962317563167_n.jpg" width="640" /></a></div>
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- <u><b>Determinação da distância Terra-Lua no momento do eclipse</b></u><br />
Os eclipses são momentos perfeitos para criar ou recriar experimentos feitos há séculos atrás e que trouxeram algum avanço na compreensão do Universo. Um deles é descobrir, com relativa precisão, a distância Terra-Lua.<br />
Para quem quer desenvolver esse projeto, simples e fácil, deixo o arquivo para leitura <a href="https://attachment.fbsbx.com/file_download.php?id=915741208474214&eid=ASveJXjjb0gvu8l_4g1xMzsSSI_nE1MiG3IM0iIE96HJ48F4wq1DZPV2eatrcavgjqs&inline=1&ext=1443347590&hash=ASs0MdKHNZ6cJYAp" target="_blank">AQUI</a><br />
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- <b><u>A Lua na mitologia grega</u></b><br />
Selene, a deusa da Lua, para os gregos. Na mitologia grega ela se apaixonou por Endymion, um mortal. Preocupada com o fato de que ele envelheceria e viria um dia a morrer, quis mantê-lo sempre jovem. Solicitou a Zeus que mantivesse Endymion sempre jovem. Assim ele fez com que o jovem dormisse para sempre, de modo que nunca morresse, mantendo sempre a mesma bela aparência. Toda noite Endymion recebia a visita de Selene e recebia o seu carinho através de seus raios de luminosos. Dessa forma se imagina que os raios luminosos de Selene sempre caem sobre os seres humanos enquanto estão dormindo, despertando paixões. Luna, para os romanos.<br />
<b><br /></b>
<b>Escrito por Otávio J. Ângelo - Blog <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas?fref=ts" target="_blank">Da Terra Para As Estrelas</a></b><br />
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<b>Fonte:</b><a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Supermoon" target="_blank"><b>Wikipédia</b></a><br />
<b><a href="https://www.facebook.com/marcelodeosouza/posts/10205003763836163" target="_blank">O Diário</a> (21 de setembro)</b><br />
<a href="https://www.facebook.com/331852660326918/photos/pb.331852660326918.-2207520000.1443346223./503384226507093/?type=3&theater" target="_blank"><b>O que ver no céu - astronomia</b></a><br />
<a href="http://spacetoday.com.br/o-eclipse-total-da-super-lua-de-27-de-setembro-de-2015/" target="_blank"><b>Space Today</b></a>OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-39352989052963606472015-08-13T14:25:00.000-03:002015-08-13T19:21:40.196-03:00Pela primeira vez é feito um estudo sobre a poluição luminosa a partir do espaço<div class="" style="clear: both; text-align: left;">
Os cientistas estão usando as fotografias tiradas pelos astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) para fazer uma medição confiável da quantidade de poluição luminosa em todo o mundo. O diferencial desse estudo é que ele inclui não só o rastro de luz conhecido das cidades e ruas, mas também os fracos efeitos indiretos e dispersos da luz, que até agora não tinham sido medidos quantitativamente. Os novos resultados mostram que a luz difusa, que é vista do espaço, é proveniente da dispersão da luz de postes e edifícios. Esta é a componente responsável pelo brilho dos céus noturnos em torno das cidades, que deixa o céu com uma aparência 'vermelha" (isso deve-se a reflexão da luz por partículas de pó e gotículas formadas pela umidade) e que limita drasticamente a visibilidade das estrelas e da Via Láctea. A equipe também chegou a uma conclusão espantosa: <b>os países e as cidades europeias com uma grande dívida pública também têm maior consumo de energia com iluminação pública por habitante, e que o custo total desse consumo de energia para iluminação pública é de 6,3 bilhões de euros por ano</b>, e isso só nos países da União Européia. Em <a href="https://onedrive.live.com/redir?resid=31C61A739E854855!730&authkey=!AOlXZoRaX5-Zt5c&ithint=file%2c" target="_blank">outro estudo feito</a> (pela brasileira <a href="https://www.facebook.com/nini.cabral.14" target="_blank">Nicole Cabral</a>, em que este autor foi citado nos agradecimentos :) ), os dados parecem apontar que não existe ligação entre maior criminalidade e pouca luminosidade pública!</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_v8LeYUzedU030VRO2qBt4WdLT0TQ1OCRzadA7Dylx050uEklaIbMnQ8mk5iu_wRyLUT3JDD91Tqr_U9CauPTrTFrYvqNFqi6zwAB00dW4Tl-qEFjcr8pVa3UnUpCoSzLS0xChpDofsY/s1600/plFINAL2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_v8LeYUzedU030VRO2qBt4WdLT0TQ1OCRzadA7Dylx050uEklaIbMnQ8mk5iu_wRyLUT3JDD91Tqr_U9CauPTrTFrYvqNFqi6zwAB00dW4Tl-qEFjcr8pVa3UnUpCoSzLS0xChpDofsY/s640/plFINAL2.png" width="640" /></a></div>
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Na imagem, uma montagem que mostra a luminosidade em Milão antes e depois da adoção das lâmpadas LED. Na primeira, o nível de iluminação do centro da cidade é semelhante a seus subúrbios. Após a transição para a tecnologia LED no centro, os níveis de iluminação parecem ser maiores no centro do que nos subúrbios, e a quantidade de luz azul é agora muito maior, o que sugere um maior impacto sobre a capacidade de ver as estrelas, a saúde humana e o meio ambiente (aumentando assim a poluição luminosa).</div>
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O estudo inédito faz parte do projeto chamado "<a href="http://www.citiesatnight.org/" target="_blank"><b>Cities at Night</b></a>" (Cidades à Noite), feito por cientistas da Universidade Complutense de Madrid (Espanha) e o Cégep de Sherbrooke, uma instituição de ensino técnico e pré-universitário no Canadá. O objetivo desse projeto é produzir um mapa global colorido da Terra à noite, a partir de fotos tiradas pelos astronautas na Estação Espacial usando uma câmera digital padrão, visto que apenas uma pequena fração da superfície terrestre foi coberta por fotos de astronautas (e uma fração ainda menor foi referenciada).<br />
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Iniciado em julho de 2014, o projeto requereu a catalogação de mais de 130 000 imagens, vindas do arquivo de alta resolução da ISS. Depois, tiveram que colocá-las num mapa de georreferenciação e calibrá-las utilizando as estrelas ao fundo, bem como medições terrestres de brilho do céu noturno. Os resultados foram apresentados essa semana durante a 29ª Assembléia Geral da IAU (União Astronômica Internacional), em Honolulu, Havaí.<br />
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Anteriormente, as medições de poluição luminosa tinham que ser feitas aqui na Terra. Este novo método, que liga as medições de brilho feitas no espaço com as medições feitas aqui no solo, <b>torna possível pela primeira vez, mapear a poluição luminosa de forma confiável sobre extensas áreas.</b><br />
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<a name='more'></a><br />
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A luz difusa presente em torno das cidades, aquela afastada das familiares e brilhantes luzes das ruas e postes, foi previamente detectada pelo "<a href="http://ngdc.noaa.gov/eog/" target="_blank">Programa de Satélites Meteorológicos de Defesa</a>" americano, mas sua natureza e causa permaneceram desconhecidas; a razão era que as câmeras de baixa resolução do satélite não podiam detectar com precisão os dados para esse estudo, por razões instrumentais. No entanto, as imagens de alta resolução captadas pelos astronautas, além da realização de um extenso levantamento sobre o brilho do céu em torno de Madrid, permitiu aos cientistas observar a relação direta entre a luz difusa e a poluição luminosa das luzes artificiais.</div>
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Usando as imagens dos astronautas da ISS, os dados citados acima e o <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/NPP/main/index.html" target="_blank">satélite Suomi-NPP</a>, os pesquisadores também descobriram que os países europeus que têm uma dívida pública maior também têm um consumo de energia mais elevado com iluminação pública. O custo total do consumo de energia para iluminação pública foi estimado pelo estudo em torno de 6,3 bilhões de euros por ano. Considerando as diferentes formas de calcular os custos da energia pública em toda a Europa, um valor exato seria praticamente impossível, sendo esses valores uma estimativa.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYgIXkFAOgw6P1Bh4ZVseP5FHGtr8lA4VN2ChqDH39ChKTMIRW7CC7HQk0-UZsxT6AKMH6ymBPCedvnIsaPYsoyO1DtXCKGcMdM_3JciY6E500o1K51ZVzSg9jpvnADhK_N5nSqbgLtrA/s1600/SPACE-US-ISS-SUNRISE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYgIXkFAOgw6P1Bh4ZVseP5FHGtr8lA4VN2ChqDH39ChKTMIRW7CC7HQk0-UZsxT6AKMH6ymBPCedvnIsaPYsoyO1DtXCKGcMdM_3JciY6E500o1K51ZVzSg9jpvnADhK_N5nSqbgLtrA/s640/SPACE-US-ISS-SUNRISE.jpg" width="640" /></a></div>
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Este projeto é vital para pesquisadores de diversas áreas da ciência. Estudar a tecnologia e o desenvolvimento da iluminação a partir da órbita terrestre tem atualmente uma importância ainda maior do que antes, devido as enormes implicações da tecnologia LED. Postes com luz LED foram instalados ou anunciados em grandes e pequenas cidades em todo o mundo. <b>A iluminação LED aumenta significativamente a poluição luminosa </b>(diferente do que foi dito no <a href="http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-usam-fotos-de-astronautas-para-medir-poluicao-luminosa-no-planeta-17161155?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=OGlobo" target="_blank">O Globo</a>!), pois emitem mais luz azul e verde do que as lâmpadas de sódio de alta pressão que normalmente são utilizadas. A Estação Espacial é o único lugar que é possível estimar o uso dos diferentes tipos de tecnologias de iluminação utilizados em cidades ao redor do mundo e medir o impacto da poluição luminosa sobre o meio ambiente e a saúde humana. Sim, existem vários estudos que indicam que uma maior poluição luminosa afeta a saúde humana, os períodos de sono, o stress e a vida animal (a relação entre caça e predadores noturnos, causando desequilíbrio) e até com a criminalidade! Veja <a href="https://onedrive.live.com/redir?resid=31C61A739E854855!730&authkey=!AOlXZoRaX5-Zt5c&ithint=file%2c" target="_blank">AQUI</a>.<br />
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Agora o projeto "Cidades à Noite" tenta conseguir recursos para se manter e estender seu mapa noturno. Atualmente, ele já ganhou apoio de várias instituições e de milhares de voluntários (seja um deles! Entre <a href="http://crowdcrafting.org/project/darkskies/" target="_blank">AQUI</a> e referencie as fotos). Entre algumas instituições estão a agência espacial americana (NASA), européia (ESA) e a canadense (CSA). A Kickstarter e a Sociedade Espanhola de Astronomia financiaram o transporte para a apresentação dos resultados no Havaí. Enquanto a Universidade Complutense de Madrid e o Cégep de Sherbrooke, no Canadá, forneceram os pesquisadores. Também ajudaram o Google Outreach, Cartodb, Medialab-Prado e Crowdcrafting/Scifabrik.<br />
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<b><u>Diferenças entre as duas lâmpadas citadas:</u></b><br />
- <b>Lâmpada a Vapor de Sódio de Alta Pressão:</b><br />
Por apresentar melhor eficiência luminosa, com esta lâmpada pode-se economizar mais energia do que com qualquer outra. Seu tubo de descarga é de óxido de alumínio encapsulado por um bulbo de vidro, em cujo interior há uma camada de um pó difusor. A luz produzida tem aparência branco-dourada, mas reproduzem todo o espectro visível, permitindo a observação de todas as cores. Tem uma vida útil maior que 24000 horas. - <b>Lâmpadas LED: </b><br />
Em 1999 a tecnologia LED chegou ao segmento de iluminação. Desde então, vem revolucionando o setor, proporcionando economia, durabilidade e eficiência. As possibilidades de aplicações acoplam tanto a iluminação pública quanto painéis de publicidade. A vida útil estimada é de mais de 70.000 horas e não emite calor, raios ultravioleta ou infravermelhos. Não agride o meio ambiente e não atrai insetos. Não oferece risco de fogo, explosão e não possui filamentos ou descarga de gases.<br />
<b><br /></b></div>
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<b>Autor: <a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo" target="_blank">Otávio Jardim Ângelo</a> - Blog <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas?fref=ts" target="_blank">Da Terra Para As Estrelas</a></b><br />
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<b>Fonte: </b></div>
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<b><a href="http://www.iau.org/news/pressreleases/detail/iau1510/" target="_blank">IAU</a> (União Astronômica Internacional) (em inglês, tradução livre)</b><br />
<b><a href="https://onedrive.live.com/redir?resid=31C61A739E854855!730&authkey=!AOlXZoRaX5-Zt5c&ithint=file%2c" target="_blank">Poluição Luminosa em Campos dos Goytacazes </a>- Monografia de Nicole Cabral</b></div>
<div>
<b><a href="http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-usam-fotos-de-astronautas-para-medir-poluicao-luminosa-no-planeta-17161155?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=OGlobo" target="_blank">O Globo</a> (12 de agosto) </b></div>
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<b><br /></b></div>
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<b><br /></b></div>
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<b>Fotos:</b></div>
<div>
1ª) Montagem do blog com as fotos de André Kuipers (2012) e Samantha Cristoforetti (2015), comparando a iluminação em Milão (Itália).</div>
<div>
2º) Foto de Scott Kelly, mostrando o nascimento da Lua acima da região oeste dos EUA.</div>
OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-51267285577487318862015-05-11T19:54:00.000-03:002017-02-13T16:08:48.254-02:00O tecido quântico do espaço-tempo<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Em uma série de <a href="https://www.quantamagazine.org/20150424-wormholes-entanglement-firewalls-er-epr/" target="_blank">três artigos</a>, a <a href="https://www.quantamagazine.org/" target="_blank">Quanta Magazine</a> publicou sobre os estudos de maior impacto científico para explicar uma nova concepção que correlaciona a Teoria da Relatividade Geral, publicada em 1915 pelo físico alemão Albert Einstein (1879 - 1955), com descrições importantes da Física Quântica, revelando o complexo modelo existencial do espaço-tempo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A </span>Teoria Geral da Relatividade <span style="font-family: inherit;">pode ser modestamente compreendida como uma paisagem do espaço-tempo deformado nas pinturas do artista espanhol Salvador Dalí (1904 - 1989), sendo ininterrupta e geométrica, porém as partículas quânticas que ocupam esse espaço assemelham-se à arte do pintor francês Georges Seurat (1859 - 1891), sendo pontilhada e discreta. Fundamentalmente, partindo desta analogia, as duas descrições discordam em aspectos importantes, a partir de então, uma nova concepção bastante ousada sugere que as correlações quânticas entre "manchas de pintura surrealistas" também criam o espaço tridimensional sobre "uma série de pontos".</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEititYhzvk_xcmWcP8YkkzfB_Yg4PZ4iHCCCjJjD4uS4NLARo8ay_eACw7oujXAGPg30AJ_ePby8dWGNRnThjCUHOsbrJZyZlTJzMD82okS5FQUptT6Z-QdGxWFBgd1jfEnEDW0-_uWQWOi/s1600/gdjlsagbl.png" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEititYhzvk_xcmWcP8YkkzfB_Yg4PZ4iHCCCjJjD4uS4NLARo8ay_eACw7oujXAGPg30AJ_ePby8dWGNRnThjCUHOsbrJZyZlTJzMD82okS5FQUptT6Z-QdGxWFBgd1jfEnEDW0-_uWQWOi/s640/gdjlsagbl.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="text-align: start;"><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><a href="https://www.quantamagazine.org/wp-content/uploads/iframe/Entanglement/index.html#" target="_blank">Apresentação interativa</a>: tecido do espaço-tempo, feita por Owen Cornec.</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Ao relacionar o paradoxo <b>EPR</b> (nomeado conforme seus autores, Albert <b><u>E</u></b>instein, Boris <b><u>P</u></b>odolsky e Nathan <b><u>R</u></b>osen) que Einstein denominou de "ação fantasmagórica à distância" entre as partículas quânticas (entrelaçamento quântico) com a explicação da conexão de dois buracos negros nos confins do espaço através da "Ponte de Einstein-Rosen" (popularmente conhecida como "Buraco de Minhoca"), notou-se que são duas manifestações de pensamento sobre um mesmo ideal, sendo justamente essa conexão responsável pela formação da base de todo o espaço-tempo.</div>
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
De acordo com <a href="https://physics.stanford.edu/people/faculty/leonard-susskind" target="_blank">Leonard Susskind</a>, físico da <a href="https://www.stanford.edu/" target="_blank">Universidade de Stanford</a>: "sem essa interligação, todo o espaço seria atomizado", isto é, redução de partes a uma unidade (versos que compõe o uno do universo). Conforme <a href="https://www.ias.edu/people/faculty-and-emeriti/maldacena" target="_blank">Juan Maldacena</a>, físico do <a href="https://www.ias.edu/" target="_blank">Instituto de Estudos Avançados de Princeton</a>: "em outras palavras, a estrutura sólida e confiável do espaço-tempo é devido as características espectrais de emaranhamento". Portanto, a união dessas duas ideias é promissora, inclusive, para tratar como a gravidade é considerada na mecânica quântica.<br />
<br />
Se duas partículas quânticas estão entrelaçadas, tornam-se, com efeito, duas partes de uma única unidade. Para explicar esse fato, Maldacena utiliza um par de luvas como analogia: ao se deparar com a luva da mão direita na esquerda, ou vice versa, instantaneamente é possível identificar que se trata de um destro ou de um canhoto, todavia, na versão quântica, ambas as luvas são a esquerda junto com a mão direita, até o momento em que se começa observar, ou seja, a luva da mão esquerda não se torna esquerda até que seja observada uma lateralidade.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3adLzemVY7Cb3NA1qQCwbq3lZaaqMOEwj2Hzq_zBx1Iq_y0TjxdWVVNWL3QF6wO9r_yXI38shu7Eo7F4cVwHK_2Gwl9FwwtCRt18uA3OGDZsxpz6FUnrc54eP-Q4zfxKyoXX_3gi-4LER/s1600/-nas-content-live-quanta-wp-content-files_mf-cache-36a0b8dd4d0b11492544a67105dfe5f8_EREPR_996x560.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3adLzemVY7Cb3NA1qQCwbq3lZaaqMOEwj2Hzq_zBx1Iq_y0TjxdWVVNWL3QF6wO9r_yXI38shu7Eo7F4cVwHK_2Gwl9FwwtCRt18uA3OGDZsxpz6FUnrc54eP-Q4zfxKyoXX_3gi-4LER/s640/-nas-content-live-quanta-wp-content-files_mf-cache-36a0b8dd4d0b11492544a67105dfe5f8_EREPR_996x560.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ilustração da analogia com partículas quânticas se conectando através de buracos de minhoca no tecido do espaço-tempo</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, as contribuições do contemporâneo físico britânico <a href="http://www.hawking.org.uk/" target="_blank">Stephen Hawking</a> foram significativas ao perceber que se uma partícula é sugada por um buraco negro, este se esgotaria levando consigo o conteúdo de informação do material sugado. Contudo, as regras da mecânica quântica não admitem a destruição completa de informações, afinal, uma vez que nenhuma informação jamais poderia escapar de dentro de um buraco negro, as leis da física impedem os cientistas de testar empiricamente o que ocorre lá dentro. Assim sendo, ao pensar num sistema quântico com bilhões de átomos, os quais interagem uns com os outros de acordo com as equações quânticas, a dificuldade nessa escala parece aumentar exponencialmente com o número de partículas no sistema. Com Redes de Tensores é possível demonstrar como uma única estrutura geométrica pode emergir a partir de interações complexas entre muitos objetos.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPCpMSlNiwNdyIZt1Ypbi7fVS2pa_hEDwHqkOWG-RCDvvrVqSTpSEBrI7Ur36HxQEyuAbrff9LJI7bNpIb8CUMRDrrL_4-38I6xzs6gpr9GvcVKbBLviOsHcPYuQXZjgkSVodm2bhadrqC/s1600/-nas-content-live-quanta-wp-content-files_mf-cache-36a0b8dd4d0b11492544a67105dfe5f8_Tensors_996x560+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPCpMSlNiwNdyIZt1Ypbi7fVS2pa_hEDwHqkOWG-RCDvvrVqSTpSEBrI7Ur36HxQEyuAbrff9LJI7bNpIb8CUMRDrrL_4-38I6xzs6gpr9GvcVKbBLviOsHcPYuQXZjgkSVodm2bhadrqC/s640/-nas-content-live-quanta-wp-content-files_mf-cache-36a0b8dd4d0b11492544a67105dfe5f8_Tensors_996x560+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Informações quântica conectando-se ao espaço-tempo por redes de tensores</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Na década de 1970, o físico mexicano Jacob Bekenstein (1947 - 2015) descreveu que a informação sobre o interior de um buraco negro é codificada na sua área de superfície bidimensional, em vez de dentro de seu volume tridimensional. Duas décadas depois, Susskind e o contemporâneo físico holandês Gerard Hooft estenderam esta noção a todo o universo, comparando-o a um holograma. Posteriormente, <a href="http://www.phas.ubc.ca/~mav/vanraamsdonk.html" target="_blank">Mark Van Raamsdonk</a>, físico teórico da <a href="https://www.ubc.ca/" target="_blank">Universidade da Colúmbia Britânica</a>, imaginou como seria o <a href="https://www.quantamagazine.org/wp-content/uploads/2015/04/Entanglement.gif" target="_blank">alcance máximo de entrelaçamento quântico</a> e comparou o conceito holográfico de um chip de computador bidimensional que contém o código para criar o mundo virtual tridimensional de um jogo de vídeo game, supondo que vivemos dentro desse espaço de jogo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para ilustrar como o espaço-tempo pode surgir a partir de emaranhamento quântico, a <a href="https://www.quantamagazine.org/" target="_blank">Quanta Magazine</a> convidou <a href="http://www.polyfra.me/" target="_blank">Owen Cornec</a>, analista de dados na "<a href="https://www.hks.harvard.edu/" target="_blank">John F. Kennedy School of Government" da Universidade de Harvard</a>, para compor uma <a href="https://www.quantamagazine.org/wp-content/uploads/iframe/Entanglement/index.html#" target="_blank">apresentação interativa</a> sobre o “tecido quântico do espaço-tempo”. No desenvolvimento desta experiência interativa, Cornec utilizou a <a href="https://get.webgl.org/" target="_blank">tecnologia WebGL</a> para criar o ambiente tridimensional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Autora: <a href="https://www.facebook.com/heloisa.zanlorensi?fref=ts">Heloisa C. Zanlorensi</a> - Blog <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas?fref=ts">Da Terra Para As Estrelas</a></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Fontes</b>:</div>
<div style="text-align: justify;">
1º Artigo [24/04/2015]: <a href="https://www.quantamagazine.org/20150424-wormholes-entanglement-firewalls-er-epr/">Entangled Wormholes</a>, publicado por <a href="https://www.quantamagazine.org/authors/kc-cole/" target="_blank">K.C. Cole</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
2º Artigo [28/04/2015]: <a href="https://www.quantamagazine.org/20150428-how-quantum-pairs-stitch-space-time/">Network Tapestry</a>, publicado por <a href="https://www.quantamagazine.org/authors/jennifer-ouellette/" target="_blank">Jennifer Ouellette</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
3º Artigo [30/04/2015]: <a href="https://www.quantamagazine.org/20150430-space-time-interactive/">Quantum Geometry</a>, publicado por <a href="https://www.quantamagazine.org/authors/thomas-lin/" target="_blank">Thomas Lin</a>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Mais informações</b>:</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://arxiv.org/abs/hep-th/0605073">Aspects of Holographic Entanglement Entropy</a> (RYU; TAKAYANAGI. 2006).</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://arxiv.org/abs/1207.3123">Black Holes: Complementarity or Firewalls?</a> (ALMHEIRI; POLCHINSKI; SULLY. 2012).<br />
<a href="http://arxiv.org/abs/1405.2933">Universality of Gravity from Entanglement</a> (SWINGKE; RAAMSDONK. 2014).</div>
Heloisa Zanlorensihttp://www.blogger.com/profile/03954272860748036136noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-43517725837839781482015-05-04T20:18:00.000-03:002015-05-07T15:24:52.272-03:00Aberta oportunidade de nomeação OFICIAL de estrelas e planetasForam pessoas que nomearam os objetos celestes por milênios. Porém atualmente é a União Astronômica Internacional (IAU, em inglês) que tem a tarefa de atribuir nomes reconhecidos cientificamente para os recém descobertos corpos celestes, por seus países membros. O concurso “<a href="http://www.nameexoworlds.org/">NameExoWorlds</a>” fornece não apenas a 1ª oportunidade para o publico nomear planetas fora do Sistema Solar (chamados de exoplanetas), mas também pela primeira vez em séculos, a dar nomes populares a algumas estrelas - aquelas das quais se tem descoberto exoplanetas em suas órbitas. <i>Já abordamos a questão de nomear e "comprar" uma estrelas aqui no blog, <a href="http://daterraparaasestrelas.blogspot.com.br/2013/03/possivel-comprar-e-nomear-uma-estrela-vende-se-paulo-holvorcem.html">leia aqui</a>.</i><br />
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI61enxWcqSE2ymm953JIHSzpaxj7tP71krdb4UMylpKWC079rbyD4oF5G349YqqORgcLEwZG0yLCPuF15usHajX91T6JUTEaAWhcPkQcCvsybolrmrFrkjpeMez3VnYgqTNWAYNRvGV0/s640/nomea%C3%A7%C3%A3o+de+exo.jpg" width="640" /></div>
<br />
Alguns desses sistemas são de um único planeta (sistema simples), enquanto
outros são sistemas com vários planetas (sistemas múltiplos). Cada organização pode submeter um
nome proposto, para um exoplaneta apenas. O número de nomes que precisa ser
submetido depende do tipo de sistema selecionado. Para sistemas planetários simples e múltiplos, o nome de cada planeta deve ser apresentado, bem como um
nome para a estrela hospedeira. Na lista de 20 sistemas estelares, cinco estrelas já tem
um nome definitivo. Consequentemente, essas cinco estrelas não podem ser colocadas
para nomeação pública. Existem 15
estrelas e 32 planetas (47 objetos no total) disponíveis para nomeação. <i>Compartilhe no <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/photos/a.325135540910284.73314.168291529928020/835082403248926/?type=1&theater">Facebook</a></i><br />
<div class="MsoNormal">
O nome provisório, curiosidades e história das vinte estrelas hospedeiras é explicado, junto com mensagens
pessoais de alguns dos descobridores no <a href="http://www.nameexoworlds.org/the_exoworlds">site</a>.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para participar da competição, clubes e organizações sem
fins lucrativos devem primeiro se registrar no <i><a href="https://directory.iau.org/">Diretório Mundial de Astronomia</a></i>
da IAU. O
prazo de entrega para esse registro foi prorrogado até às 23h59min UTC de 1 de junho de 2015. Vale lembrar que o horário citado, no horário de Brasília, corresponde às 20h59 do respectivo dia.</div>
<div class="MsoNormal">
Os nomes propostos devem ser apresentados <a href="http://www.nameexoworlds.org/">aqui</a>. Toda submissão de nomeação tem que cumprir as convenções de
nomenclatura da IAU<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e deve ser
sustentada por uma argumentação detalhada para essa escolha. O prazo para a apresentação de propostas de nomeação é até às 23h59min UTC de 15 de junho de 2015. Novamente, no horário de Brasília: <b>20h59min do dia 15 de junho</b>.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma vez que esse etapa tenha sido concluída, o público em
todo o mundo será convidado a votar nos seus nomes preferidos, entre todos os nomes propostos.</div>
<div class="MsoNormal">
Espera-se que o resultado final seja anunciado numa cerimônia
pública especial, durante a <a href="http://astronomy2015.org/">XXIX Assembléia Geral da IAU</a>, em
Honolulu (Havaí, Estados Unidos), que ocorrerá entre os dias 3 e 14 de agosto desse ano.<br />
<br />
<b>Escrito por <a href="https://www.facebook.com/rayanne.mendes.397?ref=ts&fref=ts">Rayanne Mendes</a> - Blog <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas?fref=ts">Da Terra Para As Estrelas</a></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b>
<b>Fonte: </b><br />
<a href="http://astronomynow.com/2015/04/28/iau-contest-enables-public-to-name-47-exoplanets-and-stars/"><b>Astronomy Now</b></a> (tradução livre, com alterações)<br />
<a href="http://www.nameexoworlds.org/"><b>NameExoWorlds</b></a></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/09194705046148982265noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-77609742979230314762015-04-09T20:05:00.001-03:002015-04-09T22:14:36.691-03:008º Encontro Internacional de Astronomia e AstronáuticaHoje (9 de abril) começou um dos maiores eventos de ciência do Brasil; e em astronomia, um dos mais reconhecidos do mundo. O <a href="https://www.eventbrite.com/e/8th-international-meeting-of-astronomy-and-astronautics-tickets-14979065789">8º Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica (EIAA)</a>, realizado na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ) vai até o dia 11, com palestras, mini-cursos, exposição de foguetes e observação do céu.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhynxzJ2XliCpEWzb3NcydqpxBPz7bPM9pyeZjurD8-KVbK1_D_53B2rM4zuwEnozNQhPTrJgAGkkN5BVNGY_N9dBv3jZnD-zovdc73ddgQUbrXvYj9Jwo63ymrOKh4zm7MRE2q4hcXYY/s1600/8%C2%BA+EIAA.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhynxzJ2XliCpEWzb3NcydqpxBPz7bPM9pyeZjurD8-KVbK1_D_53B2rM4zuwEnozNQhPTrJgAGkkN5BVNGY_N9dBv3jZnD-zovdc73ddgQUbrXvYj9Jwo63ymrOKh4zm7MRE2q4hcXYY/s1600/8%C2%BA+EIAA.png" height="312" width="640" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Entre os principais palestrantes, temos Anousheh Ansari (1ª mulher turista espacial) e Stephen Ramsden (fundador do maior projeto de divulgação de astronomia do mundo). </div>
<div>
<br /></div>
<div>
O evento é realizado pelo <b><a href="https://www.facebook.com/pages/Louis-Cruls-Astronomy-Club/223980723497?fref=ts">Clube de Astronomia Louis Cruls</a>, </b>único com chancela da Unesco. E no fim de semana anterior aconteceu o Pré-Encontro, evento realizado no Shopping Boulevard, com observação do céu e exposição de foguetes, maquetes, etc. Veja mais sobre as <a href="http://daterraparaasestrelas.blogspot.com.br/p/6-encontro-internacional-de-astronomia.html">edições anteriores</a> do Encontro Internacional.<br />
<br />
ATENÇÃO: este artigo será atualizado com as fotos do evento.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Abaixo a lista e a descrição dos palestrantes:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEged7se5BUQropeCEgispQ3EjXURTrwjiHMch-Q1iueINNCETee492yUdJfmpXXhBO6WHiUtv5xPrr27E2NBxKahdpJe-vRZ2qD7Kf8jtYTzuvRBJvNPweobveilMAnmoNorOT0Yk5zxVk/s1600/palestrantes.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEged7se5BUQropeCEgispQ3EjXURTrwjiHMch-Q1iueINNCETee492yUdJfmpXXhBO6WHiUtv5xPrr27E2NBxKahdpJe-vRZ2qD7Kf8jtYTzuvRBJvNPweobveilMAnmoNorOT0Yk5zxVk/s1600/palestrantes.png" height="355" width="640" /></a></div>
<div>
<br /></div>
- <b><u>Anousheh Ansari</u></b>:<br />
Em 18 de setembro de 2006, Ansari subiu ao espaço numa nave russa a Soyuz TMA-9, para uma estadia de nove dias a bordo da Estação Espacial Internacional, a primeira mulher turista a visitá-la. Anousheh Ansari dá nome ao prêmio Ansari X Prize, oferecido pela fundação X-Prize a quem fizesse o primeiro voo espacial sub-orbital independente da história.<br />
<div>
<br />
- <b><u>Oded Ben-Horin</u></b>:<br />
Coordenador de Projetos do projeto Comenius Multilateral UE CREAT-IT. CREAT-IT explora a criatividade no ensino da ciência interdisciplinar inspirado nas artes nos seguintes países: Noruega, Reino Unido, Grécia, Sérvia, Itália e Bélgica. Ele é, junto com o professor Magne Espeland, o idealizador do "Escrever uma Opera de Ciência" (WASO), uma metodologia educacional que atua em cinco países europeus (www.hsh.no/waso). Oded vai, em 2015, coordenar o projeto "SkyLight: a Opera Global Science" com a Rede de Formação de Professores Galileu. O projeto foi oficialmente endossado pela União Astronômica Internacional (IAU).</div>
<div>
<br />
- <b><u>Patrick Miller</u></b>:<br />
Fundador e diretor da Campanha de Busca Astronômica Internacional (IASC). Um magnífico programa internacional de busca de asteroides com a participação de estudantes de ensino médio e de universidades.</div>
<div>
<br />
- <b><u>Pedro Ré</u></b>:<br />
Astrônomo amador há mais de 40 anos, seu principal interesse são imagens do céu. Ele possui dois observatórios e suas imagens já foram publicadas até na revista Sky and Telescope. Ele é um biólogo marinho e professor da Universidade de Lisboa (Portugal). Pedro Ré tem PhD em Ecologia Animal.</div>
<div>
<br />
- <b><u>Claudio Melo</u></b>: <br />
É o chefe do escritório para Ciência no Chile do ESO. Seus principais interesses são encontrar planetas em diferentes ambientes, tais como aglomerados abertos, estrelas pobres em metal e jovens estrelas. Do ponto de vista técnico, Claudio está familiarizado com medições de alta precisão de velocidades radiais e está interessado em como superar as diferentes fontes de ruído para atingir os 10 cm/s de precisão e, eventualmente, encontrar uma exo-Terra. Para os próximos anos, ele está disposto a desenvolver novos projectos no domínio da Astrobiologia.</div>
<div>
<br />
- <b><u>Martin Makler</u></b>:<br />
É Pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. Tem experiência nas áreas de Astronomia e Física, com ênfase em Cosmologia, atuando principalmente nos seguintes temas: lentes gravitacionais, aglomerados de galáxias, energia e matéria escuras, quartessência e formação de estruturas em grande escala. Coordena o SOAR Gravitational Arc Survey e a participação brasileira no CFHT Stripe 82 Sruvey e VISTA-CFHT Stripe 82 Survey. Também tem forte atuação na área de divulgação e popularização científica.</div>
<div>
<br />
- <b><u>Stephen Ramsden</u></b>:<br />
Fundador e diretor do maior programa sem fins lucrativos de popularização de astronomia no mundo, O Projeto de Astronomia Solar Charlie Bates (SBSAP, na sigla em ingês) possui os famosos sites solarastronomy.org e solarscopereviews.com. CBSAP oferece alta tecnologia para divulgação da Astronomia de forma absolutamente gratuita a mais de 250.000 pessoas no mundo anualmente.</div>
<div>
<br />
- <u><b>Mike Simmons</b></u>:<br />
É astrônomo amador há 40 anos e adora compartilhar o céu com os outros. Mike participou da Los Angeles Astronomical Society no início de 1970 e participou ativamente da sociedade, incluindo dois mandatos como Presidente e dez anos no Conselho de Administração. Vendo astronomia como um interesse universal, que transcende as diferenças culturais, Mike fundou os Astrônomos Sem Fronteiras (AWB) em 2006. Mike é também um escritor e fotógrafo, que tem contribuído para publicações como Scientific American, Astronomy and Sky and Telescope, onde ele é um editor contribuinte. Em 2005, Mike recebeu o Clifford W. Holmes Award, uma honraria concedida anualmente pela RTMC para uma "grande contribuição para a popularização da Astronomia". Em 2009, Mike recebeu o prestigioso Prêmio G. Bruce Blair concedido anualmente para os astrônomos amadores pelas "excelentes contribuições para a astronomia amadora." O planeta menor Simmons foi nomeado em sua honra em 2003, em parte por suas "atividades de extensão variadas em astronomia."<br />
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<br /></div>
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Esse ano o evento é realizado no <b>IFF (Instituto Federal Fluminense), no campus Guarus</b> e o alojamento na Fundação Municipal de Esportes.<br />
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A programação completa do evento pode ser vista abaixo:<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>9 de abril</b></div>
<br />
<b>9:00h</b> – Abertura<br />
– Homenagem à memória do Prof. Ronaldo Rogério de Freitas Mourão<br />
<br />
<b>10:30h</b> – “O Circulo Virtuoso da Astronomia” – Claudio Melo<br />
<br />
<b>12:00h</b> – Almoço<br />
<br />
<b>14:00h</b> – “A Espectroscopia do Sol e como compartilhá-lo para salvar o mundo“ - Stephen Ramsden<br />
<div>
<br />
<b>15:15h</b> - “SkyLight – Uma Ópera Mundial da Ciência” – Oded Bem-Horin<br />
<br />
<b>16:30h</b> – Intervalo<br />
<br />
<b>17:00h</b> – “Colaboração na Busca Astronômica Internacional: Descobertas Astronômicas Originais na Sala de Aula” - Patrick Miller</div>
<div>
<b><br />18:00h</b> - “Participação de Campos dos Goytacazes no IASC” – Anthony Garotinho Barros Assed Matheus de Oliveira (CALC), Sarah Tavares Cabral (E.M. Claudia Almeida Pinto de Oliveira) e Caio Crespo Moraes (CALC)</div>
<div>
<br />
<b>19:00h</b> – Observação do Céu e Atividades Culturais</div>
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<div style="text-align: center;">
<b>10 de Abril</b> </div>
<br />
<b>9:00h</b> – “Como a Astronomia mostra o nosso lugar no Universo” – Mike Simmons</div>
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<b><br />10:15h</b> – Intervalo – Apresentação de Painéis</div>
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<br /></div>
<div>
<b>10:30h</b> – “A fronteira final de Jornada nas Estrelas (Star Trek) está próxima a linha do horizonte” – Anousheh Ansari<br />
<b><br />12:00h</b> – Almoço<br />
<br />
<b>14:00h</b> – 16:00h - Sessão Solene na Câmara dos Vereadores de Campos dos Goytacazes – vagas limitadas<br />
<br />
<b>16:30h</b> – Workshops<br />
<br />
– “Introdução à obtenção de imagens do Sol” - Stephen Ramsden</div>
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– “Campanhas de Busca de Asteroide com Estudantes: observação e avaliação dos Descobrimentos no principal cinturão de asteroides“ - Patrick Miller<br />
– “Escrever uma Ópera de Ciência (WASO) e o projeto CREAT-IT” - Oded Bem-Horin<br />
– “Astrofotografia” – Pedro Ré<br />
– “Noções Básicas de Astronomia” – time do Clube de Astronomia Louis Cruls</div>
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<br /></div>
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<b>19:00h</b> – Observação do Céu e Atividades Culturais<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>11 de Abril</b></div>
<br />
<b>9:00h</b> – Comunicações Orais<br />
<br />
- “Parceria com o Observatório da Universidade de Tarleton” -– Monique Barreto Pessanha, Róbson Chagas e Adonis Teixeira de Azevedo (CALC)<br />
– “Observatório Astronômico (GOA)”.- José Onésimo de Miranda, Dayana Seschini do Nascimento, Ana Carolina Frizzera Sampaio, Márcio Malacarne e Isabela Crespo Januarío de Oliveira (UFES)<br />
- “Astronomia no Vale do Rio dos Sinos, RS” - “Doze anos divulgando a Astronomia no Rio Grande do Sul” – Valdir Boesel (Clube de Astronomia Nós e os Astros)<br />
- “Importância do Ensino e Divulgação de Astronomia, atividades do GAFC e UNAWE” – Douglas Ferrari, (GAFC, IFC – Concórdia), Fabio Muchenski (IFC - Concórdia) e Derisnei Reis (GAFC)<br />
– “Adaptação do projeto 'Universe in a Box' para a realidade brasileira.” - Marcia Regina Santana (UFES)<br />
- “A Astronomia no Currículo Mínimo Estadual de Física do estado do Rio de Janeiro” – Adriana Oliveira Bernardes (UENF)<br />
- “Meteoros e Meteoritos” - Paulo Oliveira (Observatório Astronômico Aristarco de Samos)<br />
- “Céu Aberto” – Raphael Salles Pontes da Silva (IFF)<br />
- “Planetários Móveis - Considerações gerais e conteúdo por série” – JSergio Marques (Planetário Cuesta)<br />
- “Universo Desconhecido - Astronomia para os deficientes visuais” - Hélio Dutra, Tamirys Pessanha Salles de Assis e Marcelo de Oliveira Souza (CALC)<br />
- “Sky Sentinel – Patrulhando o Céu” - Guilherme Ferreira Franco, Phâmela Lopes, Christiano Carvalho Leal (IFF), Dirk Ross (AWB) e Marcelo de Oliveira Souza (CALC)<br />
<b><br />10:30h</b> – Intervalo – Apresentação de Painéis<br />
<b><br />11:00h</b> – “O maravilhoso mundo de Einstein” – Martin Makler (CBPF)<br />
<br />
<b>12:00h</b> – Almoço<br />
<br />
<b>14:00h</b> – “Turismo Espacial“ - Marcos Roberto Palhares (Agência Marcos Pontes) </div>
<div>
<br />
<b>15:00h</b> – “Observar e fotografar o Sol” – Pedro Ré<br />
<b><br />16:15h</b> – Intervalo<br />
<br />
<b>16:30h</b> – “Planetário Viajero vai para escolas em Cartagena, a importância da astronomia para ver o mundo de forma diferente” - Juan Vejarano (Impulsor del Planetario Viajero Colombia)</div>
<div>
<br />
<b>17:00h</b> – “Vamos falar de sonhos? – Uma Viagem especial para Marte” – Marcelo de Oliveira Souza (CALC)</div>
<div>
<br />
<b>18:00h</b> – Encerramento<br />
<br />
Durante o evento ocorrerá a exposição “Universo em quadros e Modelos de Foguetes” organizado pelo João Batista Lannes (CALC)<br />
<br />
<b>Posters</b><br />
- “Utilização de foguetes de garrafa PET como forma de demonstração das aplicações das Leis de Newton.” - Irapuan Filho (IFMA)<br />
- “Telescópio Fotométrico de Grande Abertura e Baixo Custo” – João Fonseca (M-104 - Los Sombreros)<br />
- “Análise dos conhecimentos dos alunos de ensino médio com relação à gravitação universal” - Larissa Maciel do Nascimento (Instituto Tecnológico de Engenharia)<br />
- “Física Divertida: construindo ações de educação em Astronomia e Ciências na Infância.” - Silvana Bezerra Magalhães, Daniel Copque Veronese and Warley Gervasio (CEFET- RJ)<br />
- “Elaboração de jogos didáticos com conteúdos de Astronomia do currículo mínimo estadual de Física do Rio de Janeiro” - Alessandra Werneck, Vinícius Pery e Adriana Oliveira Bernardes (UENF - CEDERJ)<br />
- “Ensino de Astronomia em Unidade Prisional na Cidade do Rio de Janeiro” - Sandra Regina Moura Dias (Colégio Estadual Anacleto de Medeiros)<br />
- “Inserção de marés no Problema Spin-Órbita” – Filipe Ribeiro (Unesp/Rio Claro)<br />
- Exibição de Um Jogo para Ensino de Tópicos de AStronomia do currículo mínimo no Ensino Médio organizada por Adriana Ferreira de Souza (CEFET-RJ/ UnED Nova Friburgo)<br />
<div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, 'lucida grande', sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
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OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-49859043759049420212015-03-30T20:18:00.000-03:002015-04-03T19:18:55.249-03:00Ciência na ditadura: avanços, retrocessos e cientistas perseguidosAmanhã (31 de março) será lançado o site do Projeto “Ciência na Ditadura”, a mesma data em que os militares tomaram o poder. A iniciativa já reúne informações sobre 471 cientistas perseguidos durante o regime militar, que vigorou no Brasil entre 1964 e 1985. O público poderá participar sugerindo nomes de cientistas que ainda não foram incluídos ou corrigindo e complementando os dados publicados. Basta acessá-lo, clique <a href="http://www.ciencianaditadura.net/" target="_blank">AQUI</a><br />
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<br /></div>
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O regime militar foi uma época conturbada da história nacional. Mesmo antes do golpe (que alguns historiadores chamam de revolução civil-militar, visto que alguns setores da sociedade o apoiavam), o clima já estava complicado. <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/photos/a.325135540910284.73314.168291529928020/814962011927632/?type=1&theater" target="_blank"><i>Compartilhe no Facebook</i></a><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit51dX39FobmAnqpn7a1hIrGlU8MVvzaDnyREbFYHBNrtNQQ5DALGwyHcoN0X2bo2AT5S06e6fPTMbySZRRaYMFhNG-geCyCG4rk88jegeKFv6lipmR_ZWpMQZ1n2SFwSX1iEk-kKg7Uo/s1600/ditadura-militar-no-brasil-historia-especial.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit51dX39FobmAnqpn7a1hIrGlU8MVvzaDnyREbFYHBNrtNQQ5DALGwyHcoN0X2bo2AT5S06e6fPTMbySZRRaYMFhNG-geCyCG4rk88jegeKFv6lipmR_ZWpMQZ1n2SFwSX1iEk-kKg7Uo/s1600/ditadura-militar-no-brasil-historia-especial.jpeg" height="307" width="640" /></a></div>
<br />
De um lado, uma extrema esquerda que queria instaurar no Brasil uma "democracia" nos moldes de Cuba, com Brizola pregando o fechamento do Congresso, como exemplo. A resposta veio de forma brutal: uma revolução militar que colocaria o Brasil "no caminho certo", mas que após os primeiros anos e devido a violência crescente dos setores comunistas, tornou-se uma ditadura sanguinária e cruel. <b>Foram entre 400 e 475 desaparecidos políticos e 126 vítimas da guerrilha empreendida por organizações de esquerda.</b> <br />
<br /></div>
<div>
É inegável que durante esse período foram criados as principais obras de Engenharia no país, e houveram alguns avanços na área da ciência e tecnologia (que o regime considerava estratégico). Como exemplo, podemos citar a Unicamp, que cresceu bastante no período e a própria Capes como conhecemos hoje, criada nesse período. Alguns do objetos do Observatório do Valongo foram adquiridos por acordos internacionais, deliberadamente pleiteados por alguns militares.<br />
Na área espacial, tivemos a criação do Centro de Lançamento Barreira do Inferno (CLBI) e, portanto o 1º lançamento em território nacional, a criação do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço)</div>
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e o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Também foi criada a noção da Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), que pretende (até hoje!) criar 4 satélites com aplicações ambientais, desenvolver um veículo lançador de satélites e uma base espacial, tudo com tecnologia nacional.<br />
Também é importante dizer dos avanços na tecnologia nuclear, numa disputa com a Argentina.<br />
"O período de 1968-1974 foi marcado por três iniciativas para o desenvolvimento científico no país, são elas as reformas universitárias; a institucionalização da pós-graduação; a criação da carreira de dedicação exclusiva, portanto todas ligadas às universidades. Podemos perceber que essas iniciativas fixaram os pesquisadores aqui no país e aumentou significativamente o financiamento nas áreas da ciência e da tecnologia." [<a href="http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300890298_ARQUIVO_TextoEliasMaiaANPUH.pdf">*</a>]<br />
No primeiro aniversário do golpe, 300 intelectuais (sendo 77 do Rio), muitos deles cientistas, assinaram um manifesto em apoio à "revolução", que foi publicado nos jornais. Entre os seus assinantes estavam o então reitor da UFRJ, o diretor do Instituto de Física e diversos pesquisadores de destaque da UFRJ, em particular da área das ciências da saúde.</div>
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<br /></div>
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Porém, a ciência brasileira perdeu muito também.<br />
<br />
<a name='more'></a>Cito o período difícil que a Fundação Fiocruz passou, sendo antes um referência na saúde, e que na ditadura tornou-se irrisória, e ainda sob o regime, tentou se reergueu. O fechamento do Instituto Central de Ciências, tão sonhado por Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. </div>
<div>
Outros centros de pesquisa sofreram fortes represálias ou tentativas de destruição, como a UnB (Universidade de Brasília), que perdeu 79% dos professores, a maioria por demissão voluntária; a USP (Universidade de São Paulo), um forte reduto cultural anti-ditadura; e o CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), que teve suas experiências quase destruídas.<br />
Um caso impressionante foi o do pesquisador José Leite Lopes, antes preso e que posteriormente teve sua aposentadoria imposta. Com a saída dele, o acelerador de partículas, que estava sendo construído na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) foi desmontado. Mas, para a UFRJ, o período militar foi um processo de modernização e
instrumentalização dos seus laboratórios. </div>
<div>
Outro cientista preso foi Mario Schenberg, referência em física no Brasil. com o decreto AI-5 (o mais autoritário) Mario Schenberg, José Leite Lopes, Jayme Tiomno e Elisa Frota-Pessoa
foram aposentados compulsoriamente e expurgados das universidades em que trabalhavam.</div>
<div>
<br />
O <a href="http://www.ciencianaditadura.net/" target="_blank">site</a>, iniciado há cerca de um ano, é realizado por pesquisadores do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST).<br />
<br />
Segundo os pesquisadores responsáveis pelo trabalho, é necessário resgatar histórias não conhecidas de cientistas que foram presos, torturados, assassinados, exilados, demitidos, aposentados, submetidos a inquéritos militares ou sofreram boicotes relacionados a trabalhos científicos e intelectuais. Todos eram acusados de ser simpatizantes de ideologias de esquerda.<br />
<br />
Agrupar todos os casos em uma única base de dados permitirá a revisão de nossa história recente e a melhor compreensão dos desdobramentos da política repressiva no cenário científico brasileiro. Para cada cientista, é elaborado um verbete com informações sobre as violências sofridas e prejuízos à carreira. Há também um acompanhamento sobre os rumos tomados por cada profissional prejudicado, saber quais foram para o exterior, a faixa etária média, se depois da anistia foram recontratados, entre várias outras questões ligadas à trajetória do pesquisador após as perseguições.<br />
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<br /></div>
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Escrito por <b><a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo" target="_blank">Otávio Jardim Ângelo</a> - blog Da Terra Para As Estrelas</b></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<b>Fonte: </b></div>
<div>
<b> - <a href="http://www.ciencianaditadura.net/" target="_blank">Ciência na Ditadura</a></b></div>
<div>
<b> - Assessoria de Imprensa - MAST (Rodrigo Monteiro)</b></div>
<div>
<b> - <a href="http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/50-anos-do-golpe-civil-militar-suas-marcas-na-fiocruz" target="_blank">Fundação Fiocruz</a></b></div>
<div>
<b> - <a href="http://universoracionalista.org/o-atraso-cientifico-na-ditadura/" target="_blank">Universo Racionalista</a></b></div>
<div>
<b> - <a href="http://www.ibict.br/Sala-de-Imprensa/noticias/portal-201cciencia-na-ditadura201d-desvenda-realidade-vivida-por-pesquisadores" target="_blank">IBICT</a> (23 de março 2015)</b></div>
<div>
<b> - <a href="http://www.gedm.ifcs.ufrj.br/upload/textos/18.pdf" target="_blank">A Ciência e política durante a ditadura</a> (dissertação de mestrado, José Eduardo Clemente)</b></div>
</div>
<div>
<b> - <a href="http://hist%C3%B3ria%20pol%C3%ADtica%20e%20cultural%20da%20ci%C3%AAncia%20brasileira%20no%20per%C3%ADodo%20da%20ditadura%20militar/" target="_blank">Anais do Simpósio Nacional de Historia - 2011</a> (História Política e Cultural da Ciência - Brasileira no Período da Ditadura Militar)</b><br />
<b> - <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Desaparecidos_pol%C3%ADticos_no_Brasil" target="_blank">Wikipédia</a></b><br />
<b> - <a href="http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252014000400015&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt" target="_blank">Revista Ciência e Cultura</a> (dez 2014)</b><br />
<b>A Conquista do Espaço (livro da AEB)</b></div>
OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-88829278748699904382015-03-23T04:45:00.005-03:002015-03-23T23:34:32.590-03:00Explosão faz surgir estrela "nova" visível no céu<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
O surgimento de algum ponto brilhante no céu noturno sempre fascinou a humanidade, desde os primeiros registros que temos.</div>
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E atualmente, uma "nova estrela" surgiu no céu, na constelação de Sagitário (Arqueiro), sendo visível com pequenos binóculos ou até mesmo a olho nu, dependendo da luminosidade do local do observador. <i>Compartilhe no <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/photos/a.325135540910284.73314.168291529928020/811032972320536/?type=1&theater" target="_blank">Facebook</a></i></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFJqXnRK38-wAsQW-i4f7m7lABxdqacGtGsSIAU9xZ_y5h5lpqhie90i7UYJVAiMF7KPbBRqO3pMJNU0vI8kWMpmZ8an2_thrZh1NhoEn7R5D_udY3Kr5C5bhWEamEZreT1KNVVx4X5Ac/s1600/supernova.final.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFJqXnRK38-wAsQW-i4f7m7lABxdqacGtGsSIAU9xZ_y5h5lpqhie90i7UYJVAiMF7KPbBRqO3pMJNU0vI8kWMpmZ8an2_thrZh1NhoEn7R5D_udY3Kr5C5bhWEamEZreT1KNVVx4X5Ac/s1600/supernova.final.png" width="400" /></a></div>
<br />
Você nunca sabe quando ou onde pode "surgir" uma estrela desse tipo. No domingo, dia 15 de março, John Seach, um caçador de estrelas desse tipo, da ilha de Chatsworth (Austrália), achou uma estrela de sexta magnitude brilhando através de três imagens tiradas pela sua câmera de patrulha DSLR, no asterisco Bule de Chá, da constelação Sagitário. Na noite anterior, a câmera não tinha gravado nada, para um limite de magnitude de 10.5.<br />
<br />
Na manhã de ontem (domingo, dia 22) essa estrela "recém-descoberta" já estava com uma magnitude de 4.3. Isso é quase 2 magnitudes mais brilhante que na sua descoberta, na semanas passada! Atualmente é a mais brilhante estrela dentro do Chá de Bule, de Sagitário, e ganhou 0.3 magnitudes por dia, entre o dia 16 e 21. Ela parece ser a mais brilhante estrela do tipo Nova nessa constelação, pelo menos desde 1898. Acredita-se que a estrela progenitora tinha uma magnitude de 15 pontos.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk_S-QrUqmlansh7fertoceQVRRLoJjbIVcg5D0YG18Zj8nNz4_ZFqpK0WZo759YHg4IIgUqvlYGXhierQadBJQYBk_9gn4FtZ0jItyKzB-MD3AjwHrO8OCf016U1T2oe5pnC_dCOlX_Y/s1600/nova_sagittarii_08.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk_S-QrUqmlansh7fertoceQVRRLoJjbIVcg5D0YG18Zj8nNz4_ZFqpK0WZo759YHg4IIgUqvlYGXhierQadBJQYBk_9gn4FtZ0jItyKzB-MD3AjwHrO8OCf016U1T2oe5pnC_dCOlX_Y/s1600/nova_sagittarii_08.jpg" height="456" width="640" /></a></div>
<br />
Mas antes de continuar com a história dessa descoberta, vamos explicar o que é magnitude e o conceito de "nova". (<i>Continue lendo para saber como observá-la</i>)<br />
<a name='more'></a><br />
<div>
<u>CONCEITO DE MAGNITUDE</u>. O brilho das estrelas é classificado em grandezas de magnitude. Existem estrelas de primeira magnitude (1.0), segunda magnitude (2.0) e assim por diante. Também existem as de magnitude negativa. A explicação para isso vem da História. Foram Hiparco e Ptolomeu os primeiros a classificar o brilho aparente das estrelas. As mais brilhantes ganharam a primeira magnitude (1.0) e as outras mais fracas, segunda, terceira, até a sexta magnitude. Posteriormente, verificou-se que existiam estrelas mais brilhantes que as de outrora primeira magnitude, exigindo a criação da magnitude zero e as magnitudes negativas.</div>
<div>
Sendo assim, as estrelas mais brilhante são de magnitude negativa e depois, as de magnitude positiva. A título de curiosidade, a magnitude da estrela visível mais brilhante do céu, Sirius, é de - 1.58.<br />
Uma estrela duas vezes e meia mais brilhante que uma de magnitude zero, é classificada como de magnitude -1, e assim por diante.<br />
<br />
<u>ESTRELA "NOVA"?</u><br />
Uma nova é um evento explosivo e cataclísmico numa estrela. As novas ocorrem em estrelas que fazem parte de sistemas binários, em que há transferência de massa da companheira para a anã branca (um tipo de estrela). O material se acumula numa fina camada na superfície quente da anã, se funde e queima de forma explosiva para criar uma explosão que chamamos de nova<br />
<br />
Elas aparecem subitamente, brilham intensamente e enfraquecem lenta e gradualmente até atingir seu brilho primitivo. Em virtude de sua aparição brusca, elas foram denominadas de "estrelas novas".<br />
A maior parte dos sistemas em que novas ocorrem têm período orbital pequeno, algumas vezes até de horas. Nestes sistemas ocorre transferência de massa devido ao preenchimento do limite de Roche da estrela de maior raio (e na maior parte das vezes, de menor massa).<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdq3lPockcpNE6S6awRTR0VuNmS_Xyz_btDu6KSNOsshYDVu-LML-IHVf7dArbqf6d0_nbZZVjUWPVPBFrAjDibLY2Xl-mS8LPGV93OcYSYPfKKynyzH686SYyyqH-yvb3837CVXbzf-o/s1600/foto304.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdq3lPockcpNE6S6awRTR0VuNmS_Xyz_btDu6KSNOsshYDVu-LML-IHVf7dArbqf6d0_nbZZVjUWPVPBFrAjDibLY2Xl-mS8LPGV93OcYSYPfKKynyzH686SYyyqH-yvb3837CVXbzf-o/s1600/foto304.jpg" height="210" width="320" /></a></div>
<br />
O limite de Roche delimita o volume em volta de um objeto dentro do qual a matéria está gravitacionalmente ligada a ele. Como a matéria tem momentum angular, ela forma um disco de acresção em volta da anã branca (é por causa desse momentum que a matéria não cai diretamente na estrela), chegando até sua atmosfera.<br />
A explosão se dá porque as camadas externas da anã branca (normalmente tão frias que não há reações termonucleares) ao acumular matéria da companheira, atingem densidades e temperaturas suficientes para queimar o hidrogênio acretado. No caso das novas, a estrela não é destruída, apenas uma casca externa é expelida (diferente das supernovas).<br />
<br />
<b>Voltando a descoberta.</b><br />
<br />
A análise de espectro realizado no dia seguinte da descoberta, confirmou que essa é uma Nova brilhante e clássica - a anã branca cuja fina camada superficial foi arrancada ao ser submetida a uma explosão de hidrogênio - do tipo rica em ferro ionizado. O espectro mostrou linhas de emissão de detritos expandindo com uma velocidade de cerca de 2800 km por segundo.</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD2X40clZdZyIOBRALetR9T_bvSZJgK0zsnQ_Qxxh9iWPOKhlUzNWsbRcrjUnn52Cw4jSLjI4kbLI6Dvv__emYXEsyU4wWo1ktzSRMqICkhV4_qRfpwX3h-gwY45GJQyjFyHB_c0EAig4/s1600/Nova_Sgr_2015_full.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD2X40clZdZyIOBRALetR9T_bvSZJgK0zsnQ_Qxxh9iWPOKhlUzNWsbRcrjUnn52Cw4jSLjI4kbLI6Dvv__emYXEsyU4wWo1ktzSRMqICkhV4_qRfpwX3h-gwY45GJQyjFyHB_c0EAig4/s1600/Nova_Sgr_2015_full.jpg" height="277" width="400" /></a></div>
<div>
A estrela Nova foi nomeada de Nova Sargitarii 2015 n.2, depois de ter recebido a designação preliminar de PNV J18365700-2855420. Aqui está o <a href="http://www.aavso.org/lcg/plot?auid=000-BLP-536&starname=PNV+J18365700-2855420&start=2457096.5&stop=2457106.5&obscode=&obscode_symbol=2&obstotals=no&calendar=calendar&forcetics=&grid=on&visual=on&r=on&fainterthan=on&bband=on&v=on&unvalidated=on&pointsize=1&width=800&height=450&mag1=&mag2=&mean=&vmean=" target="_blank">gráfico da curva de luz</a> preliminar, feita pela Associação Americana de Observadores de Estrelas Variáveis (AAVSO). Aqui está a <a href="http://www.aavso.org/apps/webobs/results/?star=PNV+J18365700-2855420&num_results=100" target="_blank">lista</a> de estrelas Nova recentes observadas pela AAVSO.<br />
<br />
<b>Para observar a estrela</b> Nova Sargitarii 2015 n.2, você só precisa de um binóculo, ou se estiver num lugar incrivelmente escuro, poderá vê-la a olho nu. A localização exata dela é essa: (declinação –28° 55′ 40″, e ascenção reta 18h 36m 56.8s). Mas a partir da figura acima fica fácil de achá-la, lembrando que a constelação de Sagitário aparece no céu logo no início da madrugada.<br />
<br />
A Nova parece amarelada. <a href="https://groups.yahoo.com/neo/groups/staranalyser/conversations/messages/3679" target="_blank">Aqui</a> é possível ver uma imagem colorida do seu espectro, tirada no dia 17 de março, por Jerome Jooste na África do Sul, usando um espectrógrafo num telescópio refletor de 20 cm.<br />
<br />
Abaixo está um mapa comparação de estrelas feito pela AAVSO. A magnitude visual das estrelas é dado pelo décimo mais próximo, com os pontos decimais omitidos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnNuD-iFp13FAMWq_W5sgALMgW8BsnQU4j04d4Dj7fzD9dqGjG4EtvLl8eT138UaH86-YoS3_oTzdXS74X-96dj18KEfhNfayk8IRS4E0Qhwic269Q54p07ujf22Ju_mit1QDsId0nGc4/s1600/MAPAnova.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnNuD-iFp13FAMWq_W5sgALMgW8BsnQU4j04d4Dj7fzD9dqGjG4EtvLl8eT138UaH86-YoS3_oTzdXS74X-96dj18KEfhNfayk8IRS4E0Qhwic269Q54p07ujf22Ju_mit1QDsId0nGc4/s1600/MAPAnova.png" height="640" width="518" /></a></div>
<br />
A cruz no centro é Nova Sagittarii 2015 No. 2. A imagem é de 15° de largura, duas ou três vezes a largura do campo visual de um binóculo típico.<br />
<br />
<br />
<br />
<b>Escrito por: <a href="https://www.facebook.com/otavio.jardimangelo">Otávio Jardim Ângelo</a> e <a href="https://www.facebook.com/rayanne.mendes.397?fref=ts">Rayanne Pereira Mendes</a> </b><br />
<br />
<b>Fonte:</b><br />
<b> - Blog Da Terra Para As Estrelas<br /> - <a href="http://www.skyandtelescope.com/astronomy-news/observing-news/6th-mag-nova-in-sagittarius-still-brightening/" target="_blank">Revista Sky and Telescope</a> </b>(Nova in Sagittarius Now 4th Magnitude, por Alan MacRobert)<br />
- <a href="http://astro.if.ufrgs.br/evol/node51.htm" style="font-weight: bold;" target="_blank">Evolução e Interiores Estelares</a> (Prof. Kepler de Souza - UFRGS)<br />
- <a href="https://groups.yahoo.com/neo/groups/staranalyser/conversations/messages/3679" style="font-weight: bold;" target="_blank">Grupo no Yahoo Star Analyser</a><br />
- <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova" style="font-weight: bold;" target="_blank">Wikipedia</a><b> (</b>termo Nova)<br />
<b> - <a href="http://www.aavso.org/" target="_blank">AAVSO</a></b><br />
- <b>O Livro de Ouro da Astronomia</b> (Ronaldo Mourão)<br />
- <a href="http://blog.cienctec.com.br/imagens/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-a-nova-sagittarii-2015-no-2/" target="_blank"><b>Cienctec</b></a></div>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-jOGmh25sbwI%2FVQ-6ZrrYqUI%2FAAAAAAAACdQ%2FEr-otQ-AglU%2Fs1600%2Fsupernova.final.png&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFJqXnRK38-wAsQW-i4f7m7lABxdqacGtGsSIAU9xZ_y5h5lpqhie90i7UYJVAiMF7KPbBRqO3pMJNU0vI8kWMpmZ8an2_thrZh1NhoEn7R5D_udY3Kr5C5bhWEamEZreT1KNVVx4X5Ac/s1600/supernova.final.png" -->OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com22tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-71222637944109180072015-03-19T20:20:00.001-03:002015-03-20T00:43:20.579-03:00Três eventos astronômicos acontecerão no mesmo dia, uma rara coincidência<div>
Imagine um dia que aconteça um <b><u>eclipse total do Sol</u></b>, uma<b><u> SuperLua</u></b> e o <b><u>equinócio de outono</u></b>; três fenômenos astronômicos que sempre chamam muita atenção do público. Esse dia tem data e os fenômenos já tem hora marcada. É amanha! Compartilhe no <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/photos/a.325135540910284.73314.168291529928020/809025209187979/?type=1&theater">Facebook</a>.<br />
<i>Este foi o primeiro artigo da parceria com Campuseiro's Club. Leia este artigo lá <a href="http://campuseirosclub.com/tres-eventos-astronomicos-acontecerao-no-mesmo-dia-uma-rara-coincidencia-eclipse-solar-equinocio-superlua/">clicando aqui</a>.</i></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmcDtUkeAnNBfxn8y4HaAVpDqEEAAzBZiEl6FeHFkoUafyC20QwGALMIRpo3IrVkCcaLh74_0J6HRcdd_e03e-bs8FZZnI5nRuRe7rq7j4uNfdyRPy7F2yryttKArPpSBy79u2QZl0TCw/s1600/PhilHart.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmcDtUkeAnNBfxn8y4HaAVpDqEEAAzBZiEl6FeHFkoUafyC20QwGALMIRpo3IrVkCcaLh74_0J6HRcdd_e03e-bs8FZZnI5nRuRe7rq7j4uNfdyRPy7F2yryttKArPpSBy79u2QZl0TCw/s1600/PhilHart.jpg" height="400" width="400" /></a></div>
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Embora pareça lógico que esses três fenômenos estejam intimamente ligados entre si, a verdade é que a influência de um sobre o outro é mínima, quase ilusória. É mais uma interessante coincidência, causada pelo movimento natural da Terra e da Lua explicada pela mecânica celeste.</div>
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Em breves palavras um <b>eclipse solar</b> acontece quando a Lua está entre a Terra e o Sol, bloqueando os raios solares de atingir o planeta. É sempre muito raro uma região presencial esse fenômeno, devido a a pequena extensão da sombra lunar projetada na Terra, mas é sem dúvida, o evento celeste periódico mais fascinante.</div>
<div>
A<b> SuperLua</b>, praticamente um viral nas redes sociais, nada mais é do que o ponto da órbita lunar que o nosso satélite natural está mais próximo da Terra, às vezes também associado a lua cheia. Um evento cheio de histórias, que teve esse nome cunhado pelo astrólogo Richard Nolle (sim, astrólogo!). Veja a <a href="http://www.astropro.com/features/tables/cen21ce/suprmoon.html">tabela de datas</a> da SuperMoon e leia sua <a href="http://www.space.com/11113-supermoon-science-nasa-explanation.html">história</a>.</div>
<div>
Já o<b> equinócio de outono</b> dita o início dessa estação no hemisfério sul, marcando também uma data cheia de história (principalmente nas civilizações antigas) e o momento em que o dia e a noite tem a mesma duração</div>
Segundo o <a href="http://www.independent.co.uk/news/science/solar-eclipse-supermoon-spring-equinox-friday-will-see-three-rare-celestial-events-10111592.html">The Independent</a>, as próximas vezes que um eclipse solar ocorrerá ao mesmo tempo em que um equinócio serão em 2053 e 2072.<br />
<div>
<b><u>Eclipse solar </u></b><br />
<div>
Na sexta-feira pela manhã, a enorme sombra em formato elíptico da Lua, que terá 463 quilômetros de comprimento por 150 quilômetros de largura, começará a ser projetada no Atlântico Norte, um pouco ao sul da Groenlândia. Ela vai seguir uma trajetória semelhante a um semicírculo, passando entre a Islândia e o Reino Unido e depois seguindo até o Polo Norte. No caminho, ela encobrirá as ilhas dinamarquesas Faroé e, em seguida, o arquipélago de Svalbard, que pertence à Noruega.<br />
<a name='more'></a>São as únicas povoações humanas que poderão ver 100% do eclipse. No entanto, outras localidades próximas também vão estar em condições favoráveis, sobretudo os países britânicos e nórdicos. Na Europa, em geral, será possível ver de 50 a 99% do diâmetro do Sol eclipsado, de acordo com a cidade. <a href="http://www.eclipsewise.com/oh/oh-tables/ec2015-Tab02a.pdf">Esta tabela</a> mostra dados detalhados, como horário e magnitude, para cada lugar. O norte da África e alguns locais da Ásia e Atlântico também poderão ver um pouco do evento (<a href="http://www.eclipsewise.com/oh/oh-tables/ec2015-Tab02b.pdf">confira a tabela</a>). Confira o vídeo com a trajetória do eclipse <a href="https://vimeo.com/120244769">aqui</a>.<b><u><br /></u></b><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwbARhetuJXgL9Ac00qUgDAH__5tVJpmXGrWadydpFYxX_ba56Pl-Q0dva9tP5RTcUOLV7tnQthkMM1YMhK_Fetr3BsIdvyCASpTcQ5Zz69iuvotqoMIHY_9luSJs8MJ2bsZ-asVD2nzU/s1600/eclipsesolar20mar%C3%A7o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwbARhetuJXgL9Ac00qUgDAH__5tVJpmXGrWadydpFYxX_ba56Pl-Q0dva9tP5RTcUOLV7tnQthkMM1YMhK_Fetr3BsIdvyCASpTcQ5Zz69iuvotqoMIHY_9luSJs8MJ2bsZ-asVD2nzU/s1600/eclipsesolar20mar%C3%A7o.png" height="179" width="320" /></a></div>
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<br />
Apesar de não estarem na rota da sombra, os brasileiros ainda podem apreciar o eclipse <a href="http://live.slooh.com/stadium/live/the-total-solar-eclipse-of-2015">através desta transmissão do site Slooh</a>. Se você estiver em alguma área contemplada, lembre-se: nunca olhe para o Sol sem equipamentos de proteção! Isso pode causar danos permanentes à visão.<br />
<br />
<b><u>Superlua</u></b> </div>
<div>
A órbita da Lua não é perfeitamente circular, por isso existe um ponto em que o astro fica consideravelmente mais próximo da Terra – fazendo com que pareça bem maior no céu. Quando o perigeu lunar coincide com a lua cheia, o evento torna-se muito bonito de se observar a olho nu. </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj7YgsQsFgPvwO9V2y4NJMwJO55jfeT-pdEFMUN6LCISM4vwklfOEap-Qis4BsAWS7qm3FNIE2XDQ9RdcyQdQrPxKc5D_VUOH0BJSl57MH-i_kPdT43EQc9F-F_3ultAuYEHZ8vB21j4M/s1600/perigeu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj7YgsQsFgPvwO9V2y4NJMwJO55jfeT-pdEFMUN6LCISM4vwklfOEap-Qis4BsAWS7qm3FNIE2XDQ9RdcyQdQrPxKc5D_VUOH0BJSl57MH-i_kPdT43EQc9F-F_3ultAuYEHZ8vB21j4M/s1600/perigeu.jpg" height="279" width="320" /></a></div>
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Infelizmente, no perigeu desta sexta-feira (20), o terceiro do ano, a Lua estará em fase nova, portanto não será visível. Ele ocorrerá 13,5 horas antes do eclipse, e a proximidade do satélite natural promete influenciar, de maneira mínima, as dimensões da sombra projetada.<br />
<br />
<b><u>Equinócio de outono</u></b> </div>
<div>
Os equinócios e solstícios são conhecidos desde a Antiguidade e sempre foram celebrados por diversas culturas. Eles estão relacionados com o eixo da Terra: durante o equinócio de outono (ou de primavera, no Hemisfério Norte) a Terra recebe os raios do sol perfeitamente perpendiculares à superfície. Por este motivo, nesta sexta-feira, o dia e a noite terão a mesma quantidade de horas. Depois do evento, os dias começam a ficar mais curtos aqui no Hemisfério Sul, conforme vamos caminhando para o inverno, e mais longos no Hemisfério Norte, que se aproxima do verão.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1u2IYHXUFhk1Z_I02Su-ZXpII9ObNmoSrgUYOwXZG8MsCbdUkM9hEgpaQa28R5jy7FWsG2EJEjyUDHePMNlE_liD50kLO8aaUynCd0NgipwD8zT6xHhAvQoLh6ohl5IKwhi_qdrFHHrs/s1600/equinocio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1u2IYHXUFhk1Z_I02Su-ZXpII9ObNmoSrgUYOwXZG8MsCbdUkM9hEgpaQa28R5jy7FWsG2EJEjyUDHePMNlE_liD50kLO8aaUynCd0NgipwD8zT6xHhAvQoLh6ohl5IKwhi_qdrFHHrs/s1600/equinocio.jpg" /></a></div>
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Fonte:</div>
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<a href="http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2015/03/coincidencia-rarissima-de-tres-eventos-astronomicos-ocorre-amanha.html">Revista Galileu</a> (com alterações)</div>
<div>
<a href="http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2015/03/19/sexta-tripla-tera-equinocio-acompanhado-por-eclipse-e-superlua.htm">U</a><a href="http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2015/03/19/sexta-tripla-tera-equinocio-acompanhado-por-eclipse-e-superlua.htm">OL</a></div>
</div>
<div>
<a href="http://www.space.com/11113-supermoon-science-nasa-explanation.html">Space</a></div>
<div>
<a href="http://www.astropro.com/features/tables/cen21ce/suprmoon.html">Astropro</a></div>
</div>
OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-37898106348916087822015-03-06T17:20:00.000-03:002015-03-06T23:16:25.318-03:00Pela primeira vez, chegamos a um planeta anão. Dê um oi para CeresA sonda Dawn entrou hoje em órbita do planeta anão Ceres (dia 6), tornando-se a primeira sonda a orbitar um objeto dessa classificação. Depois de 7 anos e meio, e cerca de 5 milhões de km de viagem, podemos dizer que Dawn chegou em sua verdadeira casa.<br />
<br />
E embora você pense que não há nada de interessante num planeta anão (que já foi classificado como planeta e depois asteroide), vou te mostrar que essa sonda ainda vai trazer muitas surpresas.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM80bth4SsB9dgC9dYFKSasyAyetRCr1Y53_MXywnOTdJ4FV6m9C10ZyfgvATIV7I0qQ2JJyNlukv0M5hG9lHyuczgxQS9j3TDcjHWpNr-pjD5_-xy-LKLssGPACxKmHQ1srKmcIphZNc/s1600/pia18922-DawnStill2_lg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM80bth4SsB9dgC9dYFKSasyAyetRCr1Y53_MXywnOTdJ4FV6m9C10ZyfgvATIV7I0qQ2JJyNlukv0M5hG9lHyuczgxQS9j3TDcjHWpNr-pjD5_-xy-LKLssGPACxKmHQ1srKmcIphZNc/s1600/pia18922-DawnStill2_lg.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
A entrada da sonda na órbita de Ceres ocorreu às 9h39min (horário de Brasília) e foi uma manobra sem muito risco, devido ao fato da sonda usar propulsores iônicos. Esses motores dão a sonda uma aceleração bem pequena (ela é impulsionada por jatos de íons acelerados) comparada aos outros foguetes convencionais, mas por causa disso, consomem muito pouco combustível e assim funcionam por anos. No final, a aceleração cedida é muito grande. Com a vantagem da sonda ser "manobrável" no espaço. No momento da manobra, a comunicação da sonda não foi recebida, pois ocorreu quando Ceres estava entre a Terra e a sonda Dawn. <b><i>Compartilhe no <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/photos/a.325135540910284.73314.168291529928020/801692539921246/?type=1&theater" target="_blank">Facebook</a></i></b>.<br />
<br />
A partir de agora serão 16 meses de exploração, com início completo no final de abril. A sonda ficará a 13,5 mil km de altitude. Mas, ao longo da missão, a sonda fará rasantes de até 400 km acima da superfície (essa é a altura da Estação Espacial, que está em órbita da Terra). A inserção orbital completa durará cerca de 2 semanas.<br />
<br />
<b> - O que são os pontos brilhantes na sua superfície?</b><br />
<b> - Existe a possibilidade de ter ou ter tido vida lá, devido a grande quantidade de gelo?</b><br />
<b> - Por que Ceres não virou planeta?</b><br />
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<a name='more'></a><br />
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<b>Para começar, as ultimas imagens enviadas pela Dawn, antes mesmo da sonda entrar em órbita, mostram pequenos pontos brilhantes na superfície de Ceres.</b> Na imagem abaixo é possível vê-los. A resposta para essa questão ainda não é definitiva, mas a melhor hipótese levantada é que sejam grandes depósitos de água e sais, que ficaram a mostra devido a algum impacto em sua superfície. Essa hipótese é fortemente corroborada pelas observações feitas pelo Telescópio Espacial Herschel (ESA), que no ano passado detectou suaves emissões de vapor d’água emanando de algumas regiões de Ceres. Mas, existem muitos pontos brilhantes e se fosse gelo, com a temperatura que a superfície atinge com o Sol, ele facilmente derreteria. E sem contar que apenas 40% da luz solar é refletida ao espaço (se fosse gelo, teria que ser 100%). E se estiver dentro de crateras, por que elas brilham mesmo quando o Sol não está iluminando-as diretamente?<br />
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<br />
Mas também existe a hipótese de vulcanismo (vulcões criogênicos), um vulcão que expele gelo. Contudo, essa hipótese sofre resistência devido ao fato das bordas das formações brilhantes não terem algum tipo de sedimentação ou deposição, esperado num evento vulcânico.<br />
<br />
<b>A própria estrutura interna e superficial de Ceres é igualmente fascinante.</b> Embora seja o maior objeto do Cinturão de Asteroides (região entre Marte e Júpiter), e sua massa representar quase 1/3 da massa total dos asteroides dessa região; comparativamente, ele possui só 4% da massa da nossa Lua, mas mesmo assim suficiente para dar-lhe a forma esférica (devido ao equilíbrio hidrostático).<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv1uzp7nvLtb1-NhlzVNZejRFtSVC8lkm2aXc363R2AAmu5rL1BfxGbXL2JTcKhbQ_BNNeWChbw_ncNRobut7Tq0KmUhm7TGn6_OuyoEnjcFBhbJAz6diIFuN5oTXvhN80SxPJk9xnf50/s1600/Ceres_RC2_Bright_Spot.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv1uzp7nvLtb1-NhlzVNZejRFtSVC8lkm2aXc363R2AAmu5rL1BfxGbXL2JTcKhbQ_BNNeWChbw_ncNRobut7Tq0KmUhm7TGn6_OuyoEnjcFBhbJAz6diIFuN5oTXvhN80SxPJk9xnf50/s1600/Ceres_RC2_Bright_Spot.jpg" height="400" width="400" /></a></div>
O planeta anão é formato por um núcleo rochoso, envolto em um manto de 100 km de gelo! Para comparar, existe mais água em Ceres (cerca de 25% de todo o planeta anão), do que a Terra tem de água doce. Sua superfície é relativamente quente, para sua distância ao Sol, e quando o Sol está bem no alto, chega a -38 ºC. O dia lá dura apenas 9 horas, devido a sua rotação.<br />
<br />
A presença de compostos orgânicos e a abundância de gelo desperta o interesse da astrobiologia para Ceres. Alguns fatores, como a energia solar recebida pelo planeta anão, a troca de material entre as camadas inferiores e a superfície (pelo vulcanismo) e a grande quantidade de corpos menores do Sistema Solar exterior que eventualmente colidem com Ceres, podem favorecer a existência de vida no planeta anão.<br />
<br />
<b>Outro mistério que faz de Ceres objeto de estudo é que ele é um fóssil remanescente da formação do Sistema Solar.</b><br />
Ceres é tido como um “planeta embrionário”. Assim, tinha tudo para se formar e crescer, agregando material, até se tornar um planeta rochoso. Mas além do material disponível, tinha Júpiter para atrapalhar o crescimento e ele acabou ficando nos 950 km de diâmetro.<br />
Tirando essa interrupção, que levou Ceres a ficar pequeno, suas características físicas são as mesmas de um planeta rochoso: ele tem forma esferoide, seu interior sofreu diferenciação, ou seja, o material em seu interior foi se separando e formando camadas de acordo com suas características físicas ou químicas tal como na Terra e possui até água! O mesmo teria acontecido com Vesta, outro habitante do Cinturão de Asteroides, mas que não possui água.<br />
O que teria feito com que esses dois objetos, que se formaram de maneira quase igual, no mesmo ambiente, evoluíssem de maneira que um cresceu mais que o outro e ainda conseguiu reter água? Essas são as questões que a missão Dawn da NASA tenta responder. E nós vamos ter que aguardar...<br />
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<br /></div>
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O nome Ceres vem da deusa romana que representa a mãe da terra. Foi descoberta por Giuseppe Piazzi do Observatório de Palermo, em 1 de janeiro de 1801. Ceres completa a sua revolução em torno do Sol em 4,6 anos terrestres e tem um diâmetro estimado de 960 km, porém as observações a este corpo celeste foram curtas devido a enfermidade de Giuseppe Piazzi. Carl Friedrich Gauss, que tinha a idade de 24 anos, resolveu uma sistema de 17 equações lineares e conseguiu determinar a órbita de Ceres e isso permitiu a sua redescoberta, que foi um fato notável para aquela época. Apos um ano de observações, ambos Heinrich Olbers e Franz von Zach foram capazes de localizar Ceres.<br />
Ceres tem uma magnitude aproximada de +6.7, o que é considerado fraco, mas sob circunstâncias excepcionais, é possível visualizá-lo sem a ajuda de aparelhos.</div>
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<br /></div>
Muita coisa ainda está por vir, e a missão está apenas começando! A China planeja uma missão para retorno de amostra de Ceres que ocorreria durante a década de 2020.<br />
E só para lembrar: em julho, a sonda New Horizons chegará a Plutão. Esse ano é o ano dos planetas anões.<br />
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<i>(Esse artigo será constantemente atualizado com as descobertas da sonda Dawn).</i><br />
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<b>Fonte:</b><br />
<a href="http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/03/sonda-dawn-entra-em-orbita-do-planeta-anao-ceres.html" target="_blank"><b>G1</b></a><br />
<b><a href="http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2015/03/06/dawn-chega-a-ceres-o-planeta-anao/" target="_blank">Mensageiro Espacial</a></b><br />
<b><a href="http://www.nasa.gov/press/2015/march/nasa-spacecraft-becomes-first-to-orbit-a-dwarf-planet/index.html#.VPoEuPnF8UQ" target="_blank">NASA</a><br /><a href="https://books.google.com.br/books?id=Tb3EpTJ8ZpgC" target="_blank">The Dawn Mission to Minor Planets 4 Vesta and 1 Ceres</a> (Google e-Book)</b><br />
<a href="http://www.astropt.org/2015/03/06/dawn-chegou-a-casa/" target="_blank"><b>AstroPT</b></a><br />
<b><a href="http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/03/sonda-da-nasa-se-aproxima-do-planeta-anao-inexplorado-ceres.html" target="_blank">G1</a> (2 de março)</b><br />
<b><a href="http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/blog/observatorio/post/ceres-acende-luzes.html" target="_blank">Blog Observatório</a> </b><br />
<b><a href="http://english.nssc.cas.cn/ns/NU/201410/W020141016603613379886.pdf" target="_blank">Exploração chinesa do espaço profundo até 2030</a> </b><br />
<b><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ceres_%28planeta_an%C3%A3o%29#cite_note-69" target="_blank">Wikipedia</a></b><br />
<a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/dawn/news/dawn-20070927a.html" target="_blank"><b>NASA</b></a> (lançamento da Dawn)OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-71883462293298013372015-02-27T20:21:00.000-03:002015-03-12T19:12:22.422-03:00Inscrições abertas para o Curso à Distância do Observatório Nacional 2015: Cosmologia<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Um dos cursos mais esperados para os entusiastas em astronomia abriu <a href="http://astroaprendizagem.on.br/daed/moodle/login/index.php" target="_blank">INSCRIÇÕES</a> hoje.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUJrVpvEaa2KF5Kgw_ahLKjf95elmi29rDMgyjKfdkxukN8WubTeVvKf2wfq8FEtpNBKjNArXZ5XOevSeVh6assWYwQclUQRXDV2Lp2XBDPgm7tqzLzGDoeHGcORpMG6yJ1a4H2Zz-wsg/s1600/Sem+t%C3%ADtulo23.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="311" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUJrVpvEaa2KF5Kgw_ahLKjf95elmi29rDMgyjKfdkxukN8WubTeVvKf2wfq8FEtpNBKjNArXZ5XOevSeVh6assWYwQclUQRXDV2Lp2XBDPgm7tqzLzGDoeHGcORpMG6yJ1a4H2Zz-wsg/s1600/Sem+t%C3%ADtulo23.png" width="400" /></a>O curso à distância na área de astronomia, em nível de divulgação, é oferecido regularmente pela Divisão de Atividades Educacionais do <b>Observatório Nacional</b>. O seu principal objetivo é socializar o conhecimento científico por meio de um veículo eletrônico que hoje é usado por grande parte da população, a internet.</div>
<b>Entre no <a href="https://www.facebook.com/groups/1547240912207642/" target="_blank">grupo de discussão</a> do curso no Facebook</b>. <b>Veja o site <a href="http://www.astroaprendizagem.on.br/daed/index.php" target="_blank">OFICIAL AQUI</a>.</b> Hoje os cursos a distância são uma importante ferramenta de inserção social, pois permitem que todas as camadas da população tenham acesso à informação científica, veiculada com uma linguagem simples.<br />
Este curso é uma grande oportunidade para aproximar a ciência da sociedade.<br />
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<b>Duração do curso</b><br />
O curso de "Cosmologia" terá duração de 05 (cinco) meses, sendo iniciado no dia 09 de março de 2015 e encerrado no dia 10 de agosto de 2015. O curso é constituído de 10 (dez) módulos, num total de 60 capítulos.<br />
<b>Inscrição</b><br />
Neste curso teremos uma nova forma de inscrição e emissão de certificados. As inscrições serão abertas no dia 27/02/2015 e permanecerão abertas até o final do último dia de prova (10/08/2015).<br />
<b>O curso não tem custos</b><br />
Os cursos a distância, oferecidos pelo Observatório Nacional, são inteiramente grátis. Nenhuma taxa é cobrada aos participantes. O material produzido, disponibilizado no site, pode ser copiado (download) e impresso, desde que não seja publicado em outros meios ou vendido, o que caracteriza crime de propriedade intelectual.<br />
O participante que receber qualquer mensagem ou sugestão que indique custos, deve enviar imediatamente uma cópia para daed@on.br para tomarmos as providências cabíveis.</div>
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<div class="wrapper-chamada-modulo" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Ubuntu, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14.8571424484253px; margin-top: 10px;">
<div class="col-md-4 modulo-imagem" style="box-sizing: border-box; float: left; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 128.787506103516px;">
<img alt="" src="http://www.astroaprendizagem.on.br/daed/images/modulo1.png" style="border: 0px; box-sizing: border-box; max-height: 10vw; max-width: 50%; vertical-align: middle;" /></div>
<div class="col-md-8 modulo-data" style="box-sizing: border-box; float: left; margin-top: 10px; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 257.587493896484px;">
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; color: #00b8de; font-weight: 700;">HISTÓRIA DA COSMOLOGIA</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;">Início 09 de março/2015, prova 24 a 27/abril/2015</span></div>
</div>
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</div>
<div class="wrapper-chamada-modulo" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Ubuntu, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14.8571424484253px; margin-top: 10px;">
<div class="col-md-4 modulo-imagem" style="box-sizing: border-box; float: left; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 128.787506103516px;">
<img alt="" src="http://www.astroaprendizagem.on.br/daed/images/modulo2.png" style="border: 0px; box-sizing: border-box; max-height: 10vw; max-width: 50%; vertical-align: middle;" /></div>
<div class="col-md-8 modulo-data" style="box-sizing: border-box; float: left; margin-top: 10px; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 257.587493896484px;">
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; color: #00b8de; font-weight: 700;">CONHECENDO O UNIVERSO EM QUE VIVEMOS</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;">Início 09 de março/2015, prova 24 a 27/abril/2015</span></div>
</div>
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<div class="wrapper-chamada-modulo" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Ubuntu, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14.8571424484253px; margin-top: 10px;">
<div class="col-md-4 modulo-imagem" style="box-sizing: border-box; float: left; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 128.787506103516px;">
<img alt="" src="http://www.astroaprendizagem.on.br/daed/images/modulo3.png" style="border: 0px; box-sizing: border-box; max-height: 10vw; max-width: 50%; vertical-align: middle;" /></div>
<div class="col-md-8 modulo-data" style="box-sizing: border-box; float: left; margin-top: 10px; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 257.587493896484px;">
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; color: #00b8de; font-weight: 700;">A TEORIA RELATIVÍSTICA DA GRAVITAÇÃO E A NOVA VISÃO DO CONTEÚDO DO UNIVERSO</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;">Início 28 de abril/2015, prova 29/maio/2015 a 01/junho/2015</span></div>
</div>
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</div>
<div class="wrapper-chamada-modulo" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Ubuntu, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14.8571424484253px; margin-top: 10px;">
<div class="col-md-4 modulo-imagem" style="box-sizing: border-box; float: left; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 128.787506103516px;">
<img alt="" src="http://www.astroaprendizagem.on.br/daed/images/modulo4.png" style="border: 0px; box-sizing: border-box; max-height: 10vw; max-width: 50%; vertical-align: middle;" /></div>
<div class="col-md-8 modulo-data" style="box-sizing: border-box; float: left; margin-top: 10px; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 257.587493896484px;">
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; color: #00b8de; font-weight: 700;">O NOVO CONCEITO DE ESPAÇO E TEMPO E A TEORIA RELATIVÍSTICA DA GRAVITAÇÃO</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;">Início 28 de abril/2015, prova 29/maio/2015 a 01/junho/2015</span></div>
</div>
<div class="clearfix" style="box-sizing: border-box;">
</div>
</div>
<div class="wrapper-chamada-modulo" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Ubuntu, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14.8571424484253px; margin-top: 10px;">
<div class="col-md-4 modulo-imagem" style="box-sizing: border-box; float: left; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 128.787506103516px;">
<img alt="" src="http://www.astroaprendizagem.on.br/daed/images/modulo5.png" style="border: 0px; box-sizing: border-box; max-height: 10vw; max-width: 50%; vertical-align: middle;" /></div>
<div class="col-md-8 modulo-data" style="box-sizing: border-box; float: left; margin-top: 10px; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 257.587493896484px;">
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; color: #00b8de; font-weight: 700;">OS MODELOS COSMOLÓGICOS</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;">Início 28 de abril/2015, prova 29/maio/2015 a 01/junho/2015</span></div>
</div>
<div class="clearfix" style="box-sizing: border-box;">
</div>
</div>
<div class="wrapper-chamada-modulo" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Ubuntu, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14.8571424484253px; margin-top: 10px;">
<div class="col-md-4 modulo-imagem" style="box-sizing: border-box; float: left; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 128.787506103516px;">
<img alt="" src="http://www.astroaprendizagem.on.br/daed/images/modulo6.png" style="border: 0px; box-sizing: border-box; max-height: 10vw; max-width: 50%; vertical-align: middle;" /></div>
<div class="col-md-8 modulo-data" style="box-sizing: border-box; float: left; margin-top: 10px; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 257.587493896484px;">
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; color: #00b8de; font-weight: 700;">CONCEITOS FUNDAMENTAIS SOBRE A ESTRUTURA DA MATÉRIA</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;">Início 28 de abril/2015, prova 29 a 01/junho/2015</span></div>
</div>
<div class="clearfix" style="box-sizing: border-box;">
</div>
</div>
<div class="wrapper-chamada-modulo" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Ubuntu, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14.8571424484253px; margin-top: 10px;">
<div class="col-md-4 modulo-imagem" style="box-sizing: border-box; float: left; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 128.787506103516px;">
<img alt="" src="http://www.astroaprendizagem.on.br/daed/images/modulo7.png" style="border: 0px; box-sizing: border-box; max-height: 10vw; max-width: 50%; vertical-align: middle;" /></div>
<div class="col-md-8 modulo-data" style="box-sizing: border-box; float: left; margin-top: 10px; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 257.587493896484px;">
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; color: #00b8de; font-weight: 700;">A HISTÓRIA TÉRMICA DO UNIVERSO</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;">Início 02 de junho/2015, prova 03 a 06/julho/2015</span></div>
</div>
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</div>
</div>
<div class="wrapper-chamada-modulo" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Ubuntu, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14.8571424484253px; margin-top: 10px;">
<div class="col-md-4 modulo-imagem" style="box-sizing: border-box; float: left; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 128.787506103516px;">
<img alt="" src="http://www.astroaprendizagem.on.br/daed/images/modulo8.png" style="border: 0px; box-sizing: border-box; max-height: 10vw; max-width: 50%; vertical-align: middle;" /></div>
<div class="col-md-8 modulo-data" style="box-sizing: border-box; float: left; margin-top: 10px; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 257.587493896484px;">
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; color: #00b8de; font-weight: 700;">NEM TODOS ACEITAM O BIG BANG: AS TEORIAS ALTERNATIVAS</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;">Início 02 de junho/2015, prova 03 a 06/julho/2015</span></div>
</div>
<div class="clearfix" style="box-sizing: border-box;">
</div>
</div>
<div class="wrapper-chamada-modulo" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Ubuntu, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14.8571424484253px; margin-top: 10px;">
<div class="col-md-4 modulo-imagem" style="box-sizing: border-box; float: left; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 128.787506103516px;">
<img alt="" src="http://www.astroaprendizagem.on.br/daed/images/modulo9.png" style="border: 0px; box-sizing: border-box; max-height: 10vw; max-width: 50%; vertical-align: middle;" /></div>
<div class="col-md-8 modulo-data" style="box-sizing: border-box; float: left; margin-top: 10px; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 257.587493896484px;">
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; color: #00b8de; font-weight: 700;">GRAVITAÇÃO QUÂNTICA E OS PROBLEMAS DO ESPAÇO E DO TEMPO</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;">Início 07 de julho/2015, prova 07 a 10/agosto/2015</span></div>
</div>
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<div class="wrapper-chamada-modulo" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: Ubuntu, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 14.8571424484253px; margin-top: 10px;">
<div class="col-md-4 modulo-imagem" style="box-sizing: border-box; float: left; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 128.787506103516px;">
<img alt="" src="http://www.astroaprendizagem.on.br/daed/images/modulo10.png" style="border: 0px; box-sizing: border-box; max-height: 10vw; max-width: 50%; vertical-align: middle;" /></div>
<div class="col-md-8 modulo-data" style="box-sizing: border-box; float: left; margin-top: 10px; min-height: 1px; padding-left: 15px; padding-right: 15px; position: relative; text-align: center; width: 257.587493896484px;">
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; color: #00b8de; font-weight: 700;">NOVAS IDEIAS SOBRE O UNIVERSO</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box;">
<span style="box-sizing: border-box;">Início 07 de julho/2015, prova 07 a 10/agosto/2015</span></div>
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<a name='more'></a><b>As provas</b><br />
As questões das provas sempre terão um conteúdo genérico. Não será exigido conhecimento de fórmulas, cálculos e gráficos. Lembre-se que este curso é de informação e divulgação científica, apesar da necessidade da apresentação de algumas equações.<br />
Serão realizadas 04 (quatro) provas durante o curso.<br />
As provas terão duração de 4 (quatro) dias, sempre iniciando numa Sexta-Feira às 0h e terminando na Segunda-Feira à meia-noite. Durante este período o aluno poderá consultar previamente a prova, sem precisar fazê-la.<br />
Recomendamos ao aluno copiar a prova para o seu computador (download), responder as questões e depois entrar no sistema para realizar a prova. Isso diminui o risco do aluno ter sua prova enviada incorretamente por algum problema de transmissão de dados da sua rede internet.<br />
A rede e o sistema de energia do Observatório Nacional são redundantes (duplicados), ou seja, o risco de falhas é bastante minimizado.<br />
Também recomendamos que os alunos evitem realizar a prova no último dia, pois o sistema poderá ficar lento ao acesso à prova, aumentando assim os riscos de falhas (rede, energia elétrica, etc).<br />
Quando o aluno terminar a prova, deve, obrigatoriamente, clicar nos botões CONCLUIR e ENTREGAR PROVA, para que o sistema dê por encerrado o evento com sucesso.<br />
Não haverá, em hipótese alguma, segunda chamada.<br />
IMPORTANTE: SOMENTE no período de provas o aluno utilizará, obrigatoriamente, o LOGIN e a SENHA. Caso esses dados sejam extraviados, o aluno poderá recuperá-los, sendo acessados pelo botão "Esqueci minha senha".<br />
<b>Certificado do curso</b><br />
Ao final do curso o certificado será emitido e disponibilizado na página do Observatório Nacional, sem qualquer custo. Não será emitido ou enviado certificado impresso ou declarações. A divulgação das notas e o acesso ao certificado são restritos ao aluno.<br />
Cada módulo corresponde a 12 horas de curso. No final do curso o certificado será emitido multiplicando-se o número de módulos por prova realizada, com nota média mínima igual a 6,0(seis), por 12 horas. Assim, o aluno que tiver feito todas as quatro provas, tendo obtido a nota mínima em cada uma delas, terá um certificado de 120 horas.</div>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F-jL16ihZt9ys%2FVPD3qc6AbVI%2FAAAAAAAACaw%2F4gkrGipRlWM%2Fs1600%2FSem%252Bt%25C3%25ADtulo23.png&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUJrVpvEaa2KF5Kgw_ahLKjf95elmi29rDMgyjKfdkxukN8WubTeVvKf2wfq8FEtpNBKjNArXZ5XOevSeVh6assWYwQclUQRXDV2Lp2XBDPgm7tqzLzGDoeHGcORpMG6yJ1a4H2Zz-wsg/s1600/Sem+t%C3%ADtulo23.png" -->OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-33284726343765309872015-02-13T02:07:00.000-02:002015-02-16T20:23:46.979-02:00A relação entre o Carnaval e a Astronomia<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
A astronomia está presente no nosso cotidiano de forma mais intensa do que podemos imaginar. O nosso calendário e as datas de algumas famosas festividades se baseiam nos movimentos de nosso planeta e de nosso satélite natural, a Lua. Exemplos marcantes dessa relação são o Carnaval e a Páscoa. Para saber a data de início do Carnaval, necessitamos primeiro determinar a data do domingo de Páscoa. <i>Vale ressaltar que o Clube de Astronomia Louis Cruls <a href="http://daterraparaasestrelas.blogspot.com.br/2012/02/fotos-da-participacao-do-clube-de.html">participou do carnaval de 2012</a>, no Rio de Janeiro.</i></div>
A Páscoa é uma das maiores festividades cristãs, celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Houve um longo debate, na Igreja Católica, para definir como seria determinado o dia da Páscoa. No Concílio de Niceia, realizado no ano 325, foram criadas as tabelas Eclesiásticas. Nessas tabelas, são definidas formas de determinar as datas de fenômenos astronômicos sem a necessidade de conhecimento de astronomia. Desse modo são definidas as fases da Lua (cheia, nova...) eclesiásticas (referem-se ao movimento de uma Lua imaginária, não tendo relação com as fases reais da Lua), e os equinócios e solstícios eclesiásticos. Utilizou-se como referência para essas escolhas o Ciclo Metônico. <a href="https://www.facebook.com/daterraparaasestrelas/photos/a.325135540910284.73314.168291529928020/791102774313556/?type=1&theater"><i>Compartilhe esse artigo no Facebook</i></a>.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLI93t2IeIJPO-aoupkL0uQnGt1KFr5cWXrVvJZM_Ov_rxDvMfpI8YiY87ztJY2T1cxspQReoDXVJPeIuXJK1-lzP5alVXmvzwvdpaR2do05m1ai__bGNzvflQrzyjUHsa-oP_gvFScto/s1600/rad_carnaval2014_png+(1).png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLI93t2IeIJPO-aoupkL0uQnGt1KFr5cWXrVvJZM_Ov_rxDvMfpI8YiY87ztJY2T1cxspQReoDXVJPeIuXJK1-lzP5alVXmvzwvdpaR2do05m1ai__bGNzvflQrzyjUHsa-oP_gvFScto/s1600/rad_carnaval2014_png+(1).png" height="300" width="400" /></a></div>
O astrônomo ateniense Méton apresentou uma proposta para corrigir problemas em relação ao ajuste das datas dos fenômenos astronômicos nos calendários da época. O calendário que era usado em Atenas tinha 12 meses de 29 e 30 dias intercalados. O que totalizava 354 dias. Para manter a coincidência, entre o ano Solar e o Lunar, os gregos realizavam alguns ajustes. Méton determinou em 430 A. C. um período de 19 anos, com anos com 13 meses lunares, os anos 3, 6, 9, 11, 14, 17 e 19 (os famosos números áureos, festejados com bastante intensidade pelos gregos) e os demais com 12 meses. Essa escolha permitia uma boa coincidência com o ano Solar. Esse ciclo, conhecido como Ciclo Metônico, foi usado para os cômputos eclesiásticos.<br />
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Baseado no Concílio de Niceia, o Papa Gregório XIII, em 1582, definiu o modo como se determina o dia da Páscoa. De acordo com o decreto Inter Gravíssimas de 24 de fevereiro de 1582, a Páscoa ocorre no primeiro domingo após a Lua Cheia Eclesiástica (13 dias após a Lua Nova Eclesiástica) que ocorre após ou no Equinócio de Primavera Eclesiástica (para nós habitantes do hemisfério Sul seria o Equinócio de Outono), com data fixada em 21 de março. Caso o dia assim definido esteja além de 25 de abril, a Páscoa ocorre no domingo anterior; caso a Lua Eclesiástica ocorra no dia 21 de março e esse seja domingo, a Páscoa será no dia 25 de abril. Desse modo, a data do domingo de Páscoa ocorre sempre entre 22 de março e 25 de abril. <br />
Em 2015, o equinócio de outono ocorre no dia 20 de março. O equinócio corresponde à época do ano na qual o dia e a noite têm a mesma duração. O Sol está iluminando diretamente o equador da Terra. A primeira lua cheia ocorre no dia 4 de abril (sábado). O domingo após essa data cai no dia 5 de abril. É o Domingo de Páscoa.<br />
A quarta-feira de cinzas ocorre, 46 dias antes do domingo de Páscoa. Um guia prático para definir a data do domingo de Carnaval é considerar o sétimo domingo que antecede o domingo de Páscoa. Em 2015 o Domingo de Carnaval ocorrerá no dia 15 de fevereiro. <br />
A astronomia é a referência para a determinação da data do carnaval. Uma boa justificativa para observar o céu nesse período.</div>
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<b>Fonte: Jornal O Diário (9 de fevereiro). </b></div>
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<b>Artigo criado por Marcelo de Souza.</b></div>
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OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-80181158941522391652015-01-20T22:13:00.000-02:002015-03-02T13:53:18.253-03:00Retrospectiva 2014 (Parte 2): o que marcou o ano na astronomia e na exploração espacial<div>
Para finalizar nossa retrospectiva, vamos falar do maior feito do ano, o memorável pouso no cometa, e também de mais uma morte na exploração espacial. Não deixe de ler a <a href="http://daterraparaasestrelas.blogspot.com.br/2015/01/retrospectiva-2014-astronomia-exploracao-espacial-morte-de-ronaldo-mourao-capsula-orion-1-nanossatelite-brasileiro-exoplaneta-potencialmente-habitavel-ondas-gravitacionais-maior-explosao-solar.html">1ª parte da retrospectiva</a>. Compartilhe no <a href="http://migre.me/ojY62">Facebook</a>. Confira:<br />
- <b><u>Brasileiro descobre anéis num asteroide</u></b><br />
- <b><u>O histórico pouso no cometa</u></b><br />
- <b style="text-decoration: underline;">O 1º cometa brasileiro: uma controvérsia</b><br />
- <b><u>Cometa passando por Marte</u></b><br />
- <b><u>Os acidentes da exploração privada do espaço</u></b><br />
- <b><u>Sonda indiana em orbita de Marte</u></b><br />
<b><u><br /></u></b>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYTR-k2BwdqS5M9LB7OkdrDfmYGeBrdyMLlb5dk-xAC7lUz1MwT1g2p2UN3-FvDwsV9-M3__kJEa5QWnIzGEKO6vM1sc8Az0rX-9adZ5529gwrnqFHGJ7eWLcfqutBpmhZh8ZUcVkwCGY/s1600/retrospectiva+parte+2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYTR-k2BwdqS5M9LB7OkdrDfmYGeBrdyMLlb5dk-xAC7lUz1MwT1g2p2UN3-FvDwsV9-M3__kJEa5QWnIzGEKO6vM1sc8Az0rX-9adZ5529gwrnqFHGJ7eWLcfqutBpmhZh8ZUcVkwCGY/s1600/retrospectiva+parte+2.png" height="247" width="400" /></a></div>
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<b><u>Brasileiro descobre anéis num asteroide</u></b><br />
O brasileiro Felipe Braga-Ribas descobriu que não são só os grandes planetas do Sistema Solar que possuem anéis. Em março, foi divulgada a pesquisa que comprova a existência de anéis no asteroide Chariklo, um objeto de 250 km que orbita entre Júpiter e Netuno. A detecção foi feita a partir do fenômeno da ocultação, ou seja, a uma queda momentânea do brilho de um corpo celeste quando outro objeto passa a sua frente. Nesse caso, o asteroide Chariklo passou em frente a uma estrela em 3 de junho de 2013 e, além da esperada queda de brilho da estrela no exato momento da ocultação, foi observado pequenas variações de brilho antes e depois da ocultação, o que foi uma surpresa e depois abriu caminho para a descoberta.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6hS18GiOOpa089ajGg6Uu12ZVMq0iCajkQslVQQbVe5LV4eSFPfTm-3K0fwwh0QWSmWoCJUmNP-LyaOhVYJ4keO66jf61BkMfBlRL79aHKOtQyYglOUWNkZu5UABbxBn9hNmU7SuRRFc/s1600/ciencia-01-abre.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6hS18GiOOpa089ajGg6Uu12ZVMq0iCajkQslVQQbVe5LV4eSFPfTm-3K0fwwh0QWSmWoCJUmNP-LyaOhVYJ4keO66jf61BkMfBlRL79aHKOtQyYglOUWNkZu5UABbxBn9hNmU7SuRRFc/s1600/ciencia-01-abre.jpeg" height="197" width="320" /></a></div>
Posteriormente, constatou-se a existência de dois anéis: um de 3 km e outro de 7 km, possivelmente de gelo.<br />
A importância dessa descoberta vai além do estudo da dinâmica dos anéis planetários ou do estudo da formação do Sistema Solar. Ela mostra que a pesquisa da astronomia no Brasil não está fadada ao fracasso, e que com muito trabalho, conseguimos estar entre os melhores do mundo.</div>
<br />
<b><u>O histórico pouso no cometa</u></b><br />
Sem dúvida, esse foi o acontecimento do ano para a ciência e único na história da exploração espacial. Em 12 de novembro, sete horas após se desacoplar da sonda espacial não tripulada Rosetta, o módulo de exploração Philae pousou (e quicou 2 vezes) na superfície do cometa 67P/ Churyumov-Gerasimenko a aproximadamente 500 milhões de km de distância do nosso planeta. A importância dessa missão é que permitirá aos pesquisadores maiores informações sobre questões fundamentais sobre a vida orgânica na Terra, a formação do Sistema Solar e o estudo dos cometas (que pode ter sido o responsável por trazer a água para a Terra).<br />
<br />
O cometa possui formato irregular (4 km x 5 km x 2 km) e uma massa estimada em 10 bilhões de toneladas e em aproximadamente 12 horas ele completa uma volta em torno de seu eixo de rotação. Devido sua superfície ser constituída de partículas minerais que liberadas no espaço se tornam carregadas, por meio das oscilações dos campos magnéticos, a sonda capitou um som peculiar na frequência entre 40 e 50 mHz proveniente do astro, que posteriormente foi transformado em um <a href="http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/ouca-o-canto-do-cometa-em-que-o-modulo-de-rosetta-pousou">som audível</a>.<br />
O módulo de pouso Philae possui 98 kg e foi programado para pousar em uma área de 1 km², chamada pelos cientistas de Agilkia. Devido a uma falha na hora do pouso, o robô não lançou suas "garras de ancoragem" no cometa e ficou instável. Essas "garras" foram necessárias devido a baixíssima gravidade do cometa. Assim, ela foi parar numa região muito escura e não pôde contar com os paines solares para realimentá-la.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA9e6NOqAIbNI_hsdKLf-eeP-cS_XMvaMwTyqUmsI3EvYvsn3bkGNnJRzhKT-Sn5l2tkCYxbPIpdNnLU5vclMOt6XossBWZwsKXAwFztav-mAa6CYxR46sxsXoK2gCevFoXeihDFXQWBs/s1600/eesc_philae_touchdown_art.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA9e6NOqAIbNI_hsdKLf-eeP-cS_XMvaMwTyqUmsI3EvYvsn3bkGNnJRzhKT-Sn5l2tkCYxbPIpdNnLU5vclMOt6XossBWZwsKXAwFztav-mAa6CYxR46sxsXoK2gCevFoXeihDFXQWBs/s1600/eesc_philae_touchdown_art.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
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O primeiro sinal enviado pelo módulo demorou quase meia hora para viajar pelo espaço e finalmente chegou ao centro de controle da operação. Com a confirmação do sucesso da missão, o cientista Jean-Jacques Dordain, diretor-geral da ESA, declarou: “É um enorme passo para a Humanidade. Nossa ambiciosa missão Rosetta assegurou seu lugar nos livros de História. Com a Rosetta, estamos abrindo uma porta para a origem do planeta Terra e promovendo um melhor entendimento de seu futuro. (...) O maior problema do sucesso é que ele faz parecer que a missão foi fácil. Porém, sabemos que só com muito trabalho, dedicação e profissionais excelentes de diversos países conseguimos chegar aqui. O sucesso não vem do céu, vem do trabalho duro. Somos os primeiros a fazer isso e ficaremos na história para sempre."<br />
<br />
A missão Rosetta teve início em 2004 e após essa longa viagem trabalhou por 60 horas no cometa, até suas baterias acabarem. Agora, a missão vai esperar o cometa se aproximar do Sol para que as baterias se recarreguem e o módulo desperte novamente. Assim, essa pequena criação humana fez história, sendo o primeiro artefato a pousar num cometa.<br />
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<b style="text-decoration: underline;">O 1º cometa brasileiro: uma controvérsia</b></div>
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A descoberta foi feita por 3 astrônomos amadores de Minas Gerais, a partir de um observatório particular. Batizado de C/2014 A4 Sonear, o cometa carrega o nome do observatório que o encontrou – Sonear é a sigla para Southern Observatory for Near Earth Asteroids Research.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDj2b92jYJfonU_DOMyzinGDkkWw2nl7eyQjjVvXbtvOs5Tldk3xYsig_yFcg-EEvmjlrpIhipYjRNKbL0gDoAPN37eZ_ECPcTBV48t-UQNvXK0SKM0Z8BY8SVjiyqpAs_3r1ko4U1Q9g/s1600/cometa+brasileiro.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDj2b92jYJfonU_DOMyzinGDkkWw2nl7eyQjjVvXbtvOs5Tldk3xYsig_yFcg-EEvmjlrpIhipYjRNKbL0gDoAPN37eZ_ECPcTBV48t-UQNvXK0SKM0Z8BY8SVjiyqpAs_3r1ko4U1Q9g/s1600/cometa+brasileiro.jpg" height="162" width="320" /></a></div>
<br />
O cometa foi observado dia 12 de janeiro, e confirmado por astrônomos do Observatório Remanzacco e, depois, foi reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), em 16 de janeiro. Cristóvão Jacques, Eduardo Pimentel e João Ribeiro são os responsáveis pela descoberta. Eles começaram a projetar o observatório em 2009 e ficou pronto em junho de 2013. Além desse cometa, eles já descobriram pelo menos 13 asteroides. O C/2014 Sonear tem cerca de 20 quilômetros de diâmetro e vai passar a aproximadamente 420 milhões de quilômetros da Terra, em 11 setembro de 2015 (mas não poderá ser visto a olho nu). Mas a controvérsia começa quando aparecem relatos de que em 1882 foi descoberto também em território nacional o cometa C/1882 R1 Cruls pelo belga, naturalizado brasileiro, Louis Cruls (considerado um patrono da astronomia nacional) do Observatório Imperial do Rio de Janeiro. Mas esse é assunto para outro artigo...</div>
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<b><u>Cometa passando por Marte</u></b></div>
Em 19 de outubro de 2014 o cometa Siding Spring (C/2013 A1) passou bem próximo do planeta Marte. Com um núcleo de 1,6 km de diâmetro e a uma velocidade de 203.000 km/h, ele passou a uma distância de 139.500 km do Planeta Vermelho (isto é, menos da metade da distância entre a Terra e a Lua), impressionando cientistas e pesquisadores de todo mundo, uma vez que esse fenômeno ocorre estatisticamente somente uma vez a cada milhão de anos.<br />
O cometa provavelmente se originou em um local conhecido como Nuvem de Oort (além da órbita de Netuno) e foi descoberto em janeiro de 2013 na Austrália, por Robert McNaught do Observatório Siding Spring, um famoso pesquisador de cometas. Os cientistas que observaram e analisaram a passagem do cometa afirmaram que esse acontecimento ofereceu uma oportunidade única de estudo do seu impacto sobre a atmosfera marciana e que inclusive ela pode ter sido alterada profundamente por causa dos detritos do cometa. Um eventual impacto com o planeta teria energia equivalente a 2x10²º megatons, um verdadeiro apocalipse. Na imagem tirada da Terra, o cometa (canto inferior esquerdo) e Marte.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVBwuc45DXgXWByjGgFyIRJ5ZP8fzA7z37LZMFD8UrawqWCoYGvXx1uQl4s6RIeucbmev_dzRZKDsB9EZXsLdDKeY0-AmF-KVmCsJHy-m66da_KTbdlT59sqG6-Rffw_H8en5AYk1iGmE/s1600/cometmars_peach_1080.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVBwuc45DXgXWByjGgFyIRJ5ZP8fzA7z37LZMFD8UrawqWCoYGvXx1uQl4s6RIeucbmev_dzRZKDsB9EZXsLdDKeY0-AmF-KVmCsJHy-m66da_KTbdlT59sqG6-Rffw_H8en5AYk1iGmE/s1600/cometmars_peach_1080.jpg" height="310" width="400" /></a></div>
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“Os três orbitadores de Marte confirmaram que estão intactos após se refugiarem atrás do planeta durante a passagem no cometa”, comunicou a NASA em seu Twitter, em alusão às sondas Odyssey, MAVEN e Mars Reconnaissance Orbiter, que estão orbitando Marte.<br />
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Para se ter uma ideia, essa passagem foi 10 vezes mais perto do que qualquer cometa se aproximou da Terra em toda nossa história.<br />
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<b> <u>Os acidentes da exploração privada do espaço</u></b></div>
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O ano que passou foi marcado por dois acidentes que colocaram em debate a exploração privada do espaço.<br />
O primeiro deles (28 de outubro) foi a explosão, segundos depois do lançamento, do foguete Antares, construído pela Orbital Sciences. O lançamento foi feito a partir de uma base comercial numa ilha na Virgínia. Segundo a NASA, que foi a contratante do serviço, ninguém se feriu na explosão. O foguete levaria 2 toneladas de material para a Estação Espacial, em órbita da Terra. Algumas informações sobre esse acidente são interessantes: foi o 1º lançamento desse foguete a noite; a carga total do foguete era 15% mais pesada do que a de missões anteriores; o lançamento estava previsto para um dia antes, mas foi adiado devido a presença de um barco na zona restrita e os motores eram de origem soviética, desenvolvidos na década de 70 para o programa lunar soviético. Esse lançamento seria o terceiro dos oito concedidos à empresa por um contrato de 4,7 bilhões de reais, além de um outro já realizado para testes.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWdLdHbY6xvd-N88pdbaj2XVdcvm56imfhYVjJZLhKBRKF_vU1Q8mjwTvZesMCWf5lVgy9P7iTtx_OU4vp29FzJS8jhb27zZZ0fBf5r1ziOM3KK340g4TbW2V7tTgIyIL3K2T36w9ZvgU/s1600/wquyohyb2e2lab4oigif-1260x710.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWdLdHbY6xvd-N88pdbaj2XVdcvm56imfhYVjJZLhKBRKF_vU1Q8mjwTvZesMCWf5lVgy9P7iTtx_OU4vp29FzJS8jhb27zZZ0fBf5r1ziOM3KK340g4TbW2V7tTgIyIL3K2T36w9ZvgU/s1600/wquyohyb2e2lab4oigif-1260x710.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
<br />
Poucos dias depois (31 de outubro), um outro acidente aconteceu, dessa vez com uma vítima fatal e outro ferido. A nave SpaceShipTwo, da empresa Virgin Galactic explodiu em pleno ar (imagem acima), num de seus testes no deserto de Mojave. <br />
O voo envolvia duas aeronaves: a SpaceShipTwo é aeronave onde ficam os passageiros. Para o lançamento, ela é acoplada à WhiteKnightTwo , que é um avião de transporte. Ela sobe até 15 km de altitude e solta a SpaceShipTwo, que então usa seus foguetes para voar verticalmente até o fim da atmosfera.<br />
O acidente provocou a morte do piloto Michael Alsbury e feriu gravemente seu co-piloto, Pete Siebold. As causas do acidente ainda não foram esclarecidas. A empresa Virgin já vendeu mais de 700 bilhetes para viajar ao espaço a US$ 250 mil cada. Dentre os compradores estão o físico Stephen Hawking, os atores Tom Hanks e Leonardo DiCaprio e o piloto brasileiro Rubens Barrichello.<br />
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<b><u>Sonda indiana em orbita de Marte</u></b></div>
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A Índia em 2014 mostrou ao mundo que tem um programa espacial forte e sólido. Foi a primeira nação asiática a colocar uma sonda em órbita de Marte, e a primeira do mundo a conseguir esse feito na primeira tentativa. De todas as 51 missões enviadas, 23 delas falharam.<br />
A sonda MOM, também chamada de Mangalyaan (“nave marciana”, em sânscrito) entrou na órbita marciana em setembro, e se juntou a outras quatro sondas que são os nossos "olhos" em Marte: a Mars Odyssey (EUA), Mars Express (Europa) e Mars Reconnaissance Orbiter (EUA), e a Maven (EUA, que também chegou em 2014). Ela possui 5 instrumentos, entre eles um espectrômetro de imagens térmicas para mapear a superfície e os recursos minerais de Marte e um sensor para detectar metano – o que pode indicar sinais de vida – e outros componentes da atmosfera. Na imagem, a primeira foto de Marte enviada pela sonda.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9lCURFcn6JU97yQGHUA-qvAycc9cd6qj4TKo-ouvTslNXHMIZmIK7ye7w0jXm9mqefz2Mj27A6oIIMrMZYtn7URCEs_GhkpBKM84YxoBgpEbfht_nHFZFb1aPW3kJ8uyG0lUKaXFP1LI/s1600/india-mars-orbiter-photo-atmosphere.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9lCURFcn6JU97yQGHUA-qvAycc9cd6qj4TKo-ouvTslNXHMIZmIK7ye7w0jXm9mqefz2Mj27A6oIIMrMZYtn7URCEs_GhkpBKM84YxoBgpEbfht_nHFZFb1aPW3kJ8uyG0lUKaXFP1LI/s1600/india-mars-orbiter-photo-atmosphere.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<br />
O que mais impressiona nessa missão é o seu baixíssimo custo, comparado a outros empreendimentos espaciais. A missão custou US$ 74 milhões, um preço tão baixo que chega a ser menos do que o filme Gravidade, que custou US$ 100 milhões. Comparativamente, a missão Maven, da NASA, que também chegou em Marte em setembro, custou quase 10 vezes mais.<br />
Mas esse feito não foi algo isolado. A Índia já enviou uma sonda para a órbita da Lua, fabrica satélites altamente tecnológicos, fez mais de 100 missões, tem lançadores de satélites e centros de lançamentos próprios. E agora, planeja sua primeira missão espacial tripulada em 2016.<br />
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<b>Autores: Otávio Jardim e Heloísa Zanlorensi</b></div>
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<b>Fonte: </b></div>
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<b><a href="http://www.ibahia.com/a/blogs/estrelas/2014/12/31/retrospectiva-2014/">iBahia (O Guardador de Estrelas)</a> (31 de dezembro)</b></div>
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<b><a href="http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2014/12/30_retrospectiva_astronomica_2014.htm">Astronomia On-line</a> (30 de dezembro)</b></div>
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<a href="http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/tag/astronomia/"><b>Superinteressante</b></a><br />
<b><a href="http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/03/estudo-liderado-por-brasileiro-descobre-aneis-ao-redor-de-asteroide.html">G1</a> (26 de março)</b><br />
<b><a href="http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/astronomos-amadores-descobrem-primeiro-cometa-brasileiro">Veja</a> (23 de janeiro)</b></div>
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<b><a href="http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/capsula-orion-pousa-no-oceano-pacifico-apos-missao-bem-sucedida.html">G1</a> (5 de dezembro)</b><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Orion_%28nave_espacial%29"><b>Wikipédia</b></a><br />
<b><a href="http://gizmodo.uol.com.br/orion-futuro-incerto/">Gizmodo Brasil</a> (8 de dezembro)</b><br />
<b><a href="http://www.planetariodorio.com.br/bloguinho/index.php?option=com_k2&view=item&id=763:a-maior-mancha-solar-dos-%C3%BAltimos-24-anos&Itemid=217">Planetário do Rio</a> (3 de novembro)</b><br />
<b><a href="http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/maior-mancha-solar-dos-ultimos-24-anos-pode-afetar-a-terra,2a9808bfed50a410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html">Portal Terra</a> (1 de dezembro)</b><br />
<b><a href="http://ciencia.estadao.com.br/blogs/herton-escobar/descoberta-de-ondas-gravitacionais-e-publicada-com-dados-empoeirados/">Blog Herton Escobar</a> (O Estado de S.Paulo) (19 de junho)</b><br />
<b><a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/09/140923_sonda_india_lk">BBC</a> (25 de setembro)</b><br />
<b><a href="http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/09/23/a-india-chegou-a-marte/">Mensageiro Espacial</a> (23 de setembro)</b><br />
<b><a href="http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/sonda-indiana-entra-com-sucesso-na-orbita-de-marte">Veja</a> (24 de setembro)</b><br />
<a href="http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/cometa_pode_se_chocar_com_marte_em_2014.html"><b>Scientific American Brasil</b></a><br />
<b><a href="http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cometa-passa-raspando-por-marte-14300216">O Globo</a> (20 de outubro)</b><br />
<b><a href="http://apod.nasa.gov/apod/ap141020.html">APOD</a> (20 de outubro)</b><br />
<b><a href="http://www.ebc.com.br/tecnologia/2014/10/cometa-passou-raspando-por-marte">EBC</a> (21 de outubro)</b><br />
<b><a href="http://www.ebc.com.br/tecnologia/2014/10/cometa-passou-raspando-por-marte">History Channel</a> (26 de outubro)</b><br />
<b><a href="http://www.space.com/27264-indian-spacecraft-first-mars-photos.html">Space</a> (25 de setembro)</b><br />
<b><a href="http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/29/internacional/1414538303_720082.html">El País</a> (29 de outubro)</b><br />
<b><a href="http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_10_29/Explos-o-do-Antares-p-e-em-causa-programa-espacial-americano-5508/">Voz da Rússia</a> (29 de outubro)</b><br />
<b><a href="http://gizmodo.uol.com.br/explosao-spaceshiptwo-virgin-galactic/">Gizmodo</a> (2 de novembro)</b><br />
<b><a href="http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/planeta-ciencia/noticia/2014/11/robo-philae-realiza-pouso-historico-em-cometa-4641157.html">ZH</a> (12 de novembro)</b><br />
<b><a href="http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/sonda-europeia-faz-pouso-historico-em-cometa-14541377">O Globo</a> (12 de novembro)</b><br />
<b><a href="http://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2014/11/12/sonda-rosetta-aterrisagem/">MundoBit</a> (12 de novembro)</b><br />
<b><a href="http://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/65794-acompanhe-vivo-pouso-historico-rosetta-o-cometa-67p-churyumov.htm">Tecmundo</a> (12 de novembro)</b><br />
<b><a href="http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/ouca-o-canto-do-cometa-em-que-o-modulo-de-rosetta-pousou">Veja</a> (13 de novembro)</b><br />
<b><a href="http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2014/11/spaceshiptwo-nao-caiu-apos-explosao-afirma-branson.shtml">Info</a> (3 de novembro)</b></div>
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OTÁVIO JARDIM ÂNGELOhttp://www.blogger.com/profile/03344936205856769490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2145634148280934121.post-82246999903571039162015-01-09T14:55:00.004-02:002015-01-09T16:43:17.954-02:00Pesquisadores criam HD Quântico com capacidade de armazenamento de dados por até seis horasA Universidade Nacional da Austrália e a Universidade de Otago realizaram uma parceria nas pesquisas sobre sistemas de computação quântica e criaram um novo HD Quântico que, ao invés de constitui fibras ópticas comuns e lasers utilizados para armazenar as informações emaranhadas, possui lasers em estado quântico que permite salvar os dados por até seis horas.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtnzfsorlMSf_wZWytzm0jhsUcXKj36XXqIeB860HKoiHMDXhzvFiTWnso5dLLBbneqzWjN-m7aD8ozlbFqInG-XcebN5HZtBeBtUK9FWdrx5nenj6MIdNhYvy5awBAk1dw3dHrlh-SEMZ/s1600/1111111111.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtnzfsorlMSf_wZWytzm0jhsUcXKj36XXqIeB860HKoiHMDXhzvFiTWnso5dLLBbneqzWjN-m7aD8ozlbFqInG-XcebN5HZtBeBtUK9FWdrx5nenj6MIdNhYvy5awBAk1dw3dHrlh-SEMZ/s1600/1111111111.jpg" height="202" width="320" /></span></a></div>
<br />Esse HD Quântico foi desenvolvido com os lasers embutidos em um átomo de európio, dentro de um cristal usado como matriz, sendo possível escrever e armazenar informações por meio de dois campos magnéticos, através do spin do átomo de európio. Vale ressaltar que um dos campos magnéticos fica oscilando e o outro fica estático, cuja estrutura se assemelha com os blocos magnéticos dos HD's comuns.<br /><br />Todavia, se faz necessário perceber que o período de armazenamento ainda é curto, portanto os sistemas de computação quântica devem ser utilizados somente no futuro para a transmissão de dados de alto sigilo, onde mensagens podem ser enviadas para qualquer região do planeta sem deixar rastros digitais que permitam o rastreamento.<br /><br /><b>FONTES</b>:<br /><b>Imagem</b>: <a href="http://www.anu.edu.au/files/styles/anu_full_920_518/public/story/ManjinZhongANUlab.jpg?itok=8dFze0L4">Manjin Zhong</a>, cientista na Escola de Investigação de Física e Engenharia (RSPE).<br /><br /><b>Texto</b>: Australian National University: <a href="http://www.anu.edu.au/news/all-news/quantum-hard-drive-breakthrough">Quantum hard drive breakthrough</a>.<br /><br /><b>E os artigos</b> "<i><a href="http://www.nature.com/nature/journal/v517/n7533/full/nature14025.html">Optically addressable nuclear spins in a solid with a six-hour coherence time</a></i>" e "<i><a href="http://www.nature.com/nature/journal/v517/n7533/full/517153a.html">Quantum information: Spin memories in for the long haul</a></i>", ambos publicados pela revista científica Nature.Heloisa Zanlorensihttp://www.blogger.com/profile/03954272860748036136noreply@blogger.com0