Brasil atrasa entrada no ESO e causa constrangimento internacional
A afirmação é de Tim de Zeeuw, diretor-geral do ESO (Observatório Europeu do Sul), o conjunto de instrumentos de observação em solo que mais produz publicações científicas no planeta.
Os telescópios do ESO e o acordo com o Brasil (FolhaPress) |
Em dezembro de 2010, o Brasil assinou um compromisso de adesão ao ESO. O país seria o 15º membro do observatório, o único não europeu.
Para formalizar o acordo, porém, o texto precisa passar pelo Congresso e pelo Ministério das Relações Exteriores. O responsável por enviar esse material para a votação é o titular da pasta de Ciência e de Tecnologia, mas isso não aconteceu.
Ao tornar-se membro do ESO, o Brasil tem amplo acesso às avançadas instalações do grupo. A contrapartida é o pagamento de uma anuidade.
Os cientistas brasileiros, porém, já receberam o direito de usar o observatório, como se o país fosse membro pleno. A bandeira do Brasil figura no site e em todo o material oficial do ESO.
Pelas negociações iniciais, o acordo deveria ter sido enviado para o Congresso até dezembro do ano passado. As contribuições financeiras deveriam ter começado em 2012.
A indefinição já começa a ameaçar os projetos que dependem da participação brasileira, sobretudo a construção do E-ELT (European Extremaly Large Telescope), um gigante de 40 metros no deserto do Atacama, no Chile.
"Sem a definição do Brasil, o ESO não tem como começar os contratos de construção. Essa demora é algo que me surpreende muito, especialmente com as condições que foram oferecidas ao país", disse de Zeew.
Essa não é a primeira vez que o país atrasa seus compromissos na área espacial.
O Brasil prometeu à Nasa e a outras agências, em 1997, que daria US$ 100 milhões para a construção da ISS (Estação Espacial Internacional), além de fabricar peças.
O país nunca entregou os componentes e pagou só US$ 10 milhões do prometido. Acabou afastado do projeto. O diretor do ESO afirma que, se até o meio do ano a questão não for resolvida, o país pode ser substituído por Rússia, Israel ou Austrália, que têm interesse no projeto.
Os cientistas brasileiros, porém, já receberam o direito de usar o observatório, como se o país fosse membro pleno. A bandeira do Brasil figura no site e em todo o material oficial do ESO.
Pelas negociações iniciais, o acordo deveria ter sido enviado para o Congresso até dezembro do ano passado. As contribuições financeiras deveriam ter começado em 2012.
A indefinição já começa a ameaçar os projetos que dependem da participação brasileira, sobretudo a construção do E-ELT (European Extremaly Large Telescope), um gigante de 40 metros no deserto do Atacama, no Chile.
"Sem a definição do Brasil, o ESO não tem como começar os contratos de construção. Essa demora é algo que me surpreende muito, especialmente com as condições que foram oferecidas ao país", disse de Zeew.
Essa não é a primeira vez que o país atrasa seus compromissos na área espacial.
O Brasil prometeu à Nasa e a outras agências, em 1997, que daria US$ 100 milhões para a construção da ISS (Estação Espacial Internacional), além de fabricar peças.
O país nunca entregou os componentes e pagou só US$ 10 milhões do prometido. Acabou afastado do projeto. O diretor do ESO afirma que, se até o meio do ano a questão não for resolvida, o país pode ser substituído por Rússia, Israel ou Austrália, que têm interesse no projeto.
Fonte: Folha de São Paulo
Brasil atrasa entrada no ESO e causa constrangimento internacional
Reviewed by OTÁVIO JARDIM ÂNGELO
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21:55
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Que afastem o Brasil e deem oportunidade a quem tem interesse de verdade. O Brasil como sempre achando que tudo é uma brincadeira. Brasil, enriquecendo políticos e ficando cada dia mais pra trás. Veja se tivéssemos honrado o compromisso com a Nasa, quantas pesquisas teríamos acesso. VERGONHA!!!
ResponderExcluirHáaa e sempre temos convites interessantes, e não aproveitamos nada. O país não tem porque não quer.
Pois é Danilo, mas segundo informações novas o Brasil vai aceitar o acordo mesmo. Torço para isso.
ExcluirAbraço!